domingo, 31 de março de 2013


sábado, dia 20 de outubro de 2012.  #3
Ouvindo Chico.

Sou só o reflexo da minha imaginação,
Imagino logo existo.
Sou tantas que poderia protagonizar
Minha própria história mil vezes narrada
Por mil olhares distintos.
Crio personagens que vejo em filmes americanos,
Franceses e brasileiros.
Fui Alice porque me disseram que eu era.
Acreditaram mais no meu personagem do que em mim.
Gostaram da energia que fluía dos meus olhos e dos meus sapatos.
Beijaram meus lábios se embriagando em meu néctar.
Eu dividi meus personagens com almas desamparadas.
Dei tudo o que pediram e fui feliz assim.
Sonhei, desejei até em ser a musa de um poeta.
E que cada pensamento, cada verso desses poemas
Fossem meus, fossem a minha essência eternizada.
E agora regozijo com cada frase nova, com cada perfume exalado.
Porque os cheiros e as músicas, me trazem à memória
As lembranças em suas mais vivas formas.
E agora escrevo poemas inventados como respostas,
E não me encorajo de enviá-los a seu destinatário.
Talvez guarde essas respostas eternamente em mim.
Matando o poeta e sua musa em uma gaveta empoeirada.
Exilando eles de sua própria morada enfim.
De sua Juh...
Minha gente querida, estou decepcionada com a atitude do Poeta em decidir retirar os poemas desta página, o que posso dizer é que já estou bastante familiarizada com essa forma de expressão, e não costumo abandonar nada que crio. Toda criação merece manutenção. Então depois de muito pensar resolvi que não vou apagar a página, mas agora a leitura será solitária e exigirá a imaginação de vocês, como os poemas funcionam em forma de diálogo, os poemas parecerão um tanto quanto esquizofrênicos, não espero que esse formato tenha o mesmo sucesso que teve a postagem anterior. Sinto muito ter que retirar os poemas do Poeta do ar, mas devemos respeitar os medos de todos não é mesmo, afinal, algumas pessoas tem muito medo de expor suas faces, então a Musa vai ficar aqui na expectativa de que algum novo poeta suja ao longo dessas postagens, e se sinta compelido a uma nova conversa poética.
Irei postar os poemas que já existem aos poucos, quem ainda se sentir interessado continue acompanhando esse terrível e solitário monólogo, terão que esperar até o dia em que o livro seja publicado na íntegra, algo que ainda não tem nenhum prazo. Eu quero que entendam que no meu ponto de vista o Poeta não entendeu a importância da democratização da arte, somos meros portadores da criação Divina, é tanto egoísmo privar os leitores de tamanha alegria. Mas enfim cada um segue com a sua rima.
Desculpe por tê-los desapontado.
Bisous

sábado, 30 de março de 2013

Como tudo começou...


Pois bem, foi no dia 18 de outubro de 2012, que enviei o meu primeiro poema a um certo poeta, após ter comparecido a um lançamento de seus livros. E foi após ter persuadido os pensamentos dele que resolvi enviar esse primeiro poema com a intenção de intimá-lo a uma conversa poética, e como verão ele felizmente respondeu ao meu convite, e assim começamos algo que ainda não conseguimos definir.
Meus queridos leitores, divirtam-se com essa viagem vivenciada pela Musa e pelo Poeta.
Amém.

Quinta-feira, 18 de outubro de 2012.

Estou pensando no momento que tive agora.
Na impressão que causei à você.
No cheiro que deixei em sua lembrança.
No abraço frouxo que timidamente me deu.
Estou pensando como você me olharia se estivéssemos a sós.
Como sairiam as suas palavras sem balbuciar.
Se seus olhos me queimariam por dentro,
E tranformariam meu sorriso em um rubro nas bochechas.
Penso agora, que tudo em mim é desejo.
Sensação.
Sou a líbido em pessoa quando marte e venus se encontram.
Devo controlar meus pensamentos, porque eles é que são perversos.
Meu olhar não, ele só desvenda e arranca os véus da imaginação.
Mas meus pensamentos, ai esses putos é que me criam confusões.
Me enbriagam no abstrato da sua imagem, no seu sentimento por mim
Um sentimento que deveras nunca existiu, mas eu sou assim
Pura imaginação, sensação. E devo admitir meu caro poeta. Hoje eu senti.
De sua Juh...