sábado, 30 de novembro de 2013

Bonjour meus leitores e leitoras queridos e saudosos.
Esse ano tem sido as trevas que a humanidade conquistou, a ressaca começa a ser sentida e nossas vidas cada vez mais fogem dessa penosa existência, dessas obrigações que nada tem a ver com a evolução da espécie. Essas obrigações que aprisionam nossa alma, e impedem que o espírito cresça e alcance o seu devido lugar na transgressão da vida.
Sim, esse ano não tem sido fácil, diria que um dom mais difíceis de nossas vidas, mas o sol está lá, tentando nos alertar para os perigos dessa jornada, embora ninguém mais encare a beleza do céu, as estrelas continuam a influenciar nossas vidas embora nossas vidas ignorem o brilho que eletriza nossas almas e eleva o nosso conhecimento que não é divino e muito menos terreno.

Tenham uma boa jornada, e um bom dia.


sábado, 30 de novembro de 2013
Será que você anda por aí, me espiando pelas calçadas.
Me vigiando como um guarda-costas que protege a sua amada.

Ainda sinto seus olhos pelos corredores por onde passo,
Pelo bar que um dia foi nosso. Mas por esses dias você morreu.

E agora sinto sua presença como a de um fantasma,
Como uma sombra que tenta roubar cada fragmento de luz em mim.

Antes de você morrer, avançou todas as barreiras do meu ser,
Me fez ser sua amiga pra depois me desmerecer.

Ainda sinto a essência de seus poemas, das madrugadas insones.
Me pergunto pela estrada, porque você acabou com nossos nomes?

Será que ainda sabe escrever versos pra alguma musa?
Talvez um dia até lance algum livro cheio de múmias.

O que importa dessa alucinação é o que fica não o que evapora.
O que ficaram da nossa viagem? foram os poemas e sua letra torta.

Depois destes poemas aprendi a beber, e a fumar marijuana.
Queimei meu lábio com o fósforo e amadureci mais do que a Madona.

Desde a nossa brincadeira de fazer versos, o planeta girou 365 dias,
E foi então que comecei a entender que essa tontura que me dilacerou
Desde aqueles dias, não tinha nada que ver com seus versos azuis.
E sim com a velocidade que minha mente se diluía enquanto a terra se movia.


De sua Juh...