segunda-feira, 28 de abril de 2014

Bonjour queridíssimos leitores, trago mais um post pra encher seus dias de beleza. Nunca postei tão pouco no blog como neste ano, não sei se é só por falta de tempo, ou como diria o pensador, nós só produzimos quando estamos tristes, sendo assim não me sobra tristeza suficiente para escrever? Não sei, só sei que foi assim.
Estes dias têm sido bons e de mudança, sim todos os dias nós mudamos algo em nós, mas parece que em alguns momentos o mundo não muda pra nós, e o que acontece é que tudo está se movendo neste ano, tudo muito bom, tudo muito legal, e o tempo escorrendo por entre os dedos sem a gente perceber. 
Pretendo reservar mais tempo para vocês, para mim e para o blog, e como em um mês termino meu curso de graduação na Universidade, creio que isso será possível.
Mas hoje sem blá blá blá, vou fazer um poeminha pra encher seus olhos.
Bisous.




Com a tensão de um ano sob o pescoço vou aos poucos 
me aliviando destas dores passadas e dissolvidas no tempo.
Nos olhos já não carrego medo nem desprezo, apenas compreensão.
Houve dias em que a dúvida era o pensamento corrente,
Houve dias em que o medo era algo que passava mesmo que de repente.
Mas hoje com o outono de volta, com o sol e o frio e sua poesia viril
Não sobra espaço para os pequenos infortúnios dos tempos escassos.

Hoje no conforto de seus braços arranco todas as incertezas de mim
Se há um rumo certo não me conte pois não quero ouvir.
Todos os itinerários são incertos e cheios de surpresas 
e essa é a graça da nossa vida neste lugar habitado de almas errantes.

Depois dos 23 anos algo novo desperta, algo que rezam as lendas
Ser o mais afortunado momento de nossos dias, o mais frutífero.
Vejamos se um dia se concretizam essas lendas e eu ganho o meu troféu.

Hoje não espero do meu dia mais que um pedaço do céu gris,
Não desta vez não estarei olhando para o chafariz,
estarei sozinha desenhando sob o tecido em branco
que comprei para presentear aquela amiga que não sabe da beleza de sua aura.

Hoje espero despertar mais um doce sonho em cada alma que acorda.
Não há nada que não seja tão inútil, do que se importunar com o tempo que não é o agora.

De sua Juh...