quinta-feira, 17 de novembro de 2016

d'autre vie.

Buenas cariños, um poema pra vocês decifrarem.
Beijos e um bom dia.

quinta-feira dia 17 de novembro de 2016
A chama da vela é a mesma de sete anos passados,
O seu reflexo na televisão ainda me traz os mesmos pensamentos ocultos.
Eu não descobri o ideal secreto de ser aqui.

Sou o sincretismo dos eus que me fiz
Dos eus que não fui capaz de encobrir.
Os eus que por essa vinda me servi.

O reflexo da chama da vela na TV me trouxe você, pensamento escasso,
drama incurável de vidas acumuladas.
Sem enigmas, mas exibindo códigos
você foi pura minha menina
até começar a encobrir seus próprios ovos.

Agora, dama dos sojas que cobrem a tua pele
dançarina das ruas empoeiradas,
você perdida num redemoinho que surge no penumbral.
Um  anjo sem face que troca todo ano de pele.
Uma santa implorando fiéis.
Uma insana que perde o viés.
Uma louca que rima.

Pra quê usar de rima, se eu conheço a qualidade da tua poesia!
Eu já sei que teu fracasso é ser a única a refletir nos versos que teus são cria.

Juliana S. Müller.