Bonjour leitores e amigos, um poema empoeirado, todo feito ainda no pós-parto, com todos os níveis de hormônio baixando, e a cabeça perdida com a nova rotina, ás vezes sobrava um pouco de aspas durante os dias e as noites, e um poema ou outro saía.
Agora ele já sorri, o sorriso maior que meus olhos já viram, tem o semblante que irradia mais do que qualquer sol, qualquer estrela ainda encoberta.
É o amor que fantasia, o resto é pura apatia.
03 de setembro de 2016, segunda-feira
mesclando os dias.
conforme o sol gira
os gatos se apinham em frestas que vazam pelas janelas, em busca de seus raios tão escassos neste período do ano.
As sombras são a cena deste filme,
enquanto isso nós geramos o nosso filho.
Lá fora o vento faz festa varrendo as ruas das folhas secas.
É sábado e ninguém vai à feira.
Aqui todos preferem o sabor da fruta seca.
Eu que não sou gato, que sou forasteira
Não caço o sol nem vou às feiras,
Permaneço na mesma cama como uma enferma.
A verdade é que mudaram o cenário, mas a minha cena ...
Sempre escrevendo, sempre vendo o dia nascer e varrer para debaixo da minha poesia toda a vontade de ser lida.
Deus está lá.
E eu estou aqui ouvindo as crianças saindo do colégio, enquanto nosso filho não ri.
Vou sendo uma imagem cubista que não se encaixa em nenhuma pintura renascentista.
Se você me visse assim com ele no colo no canto do quarto, me pediria para ficar ali, quietinha sendo fotografada pelos olhos que já não vejo mais aqui.
E suas lentes armariam o maior pampero só para me ver descolorir os versos que andavam presos numa prosa que eu não confio, numa prosa que não diz nada de mim.
De sua Juh...
Agora ele já sorri, o sorriso maior que meus olhos já viram, tem o semblante que irradia mais do que qualquer sol, qualquer estrela ainda encoberta.
É o amor que fantasia, o resto é pura apatia.
03 de setembro de 2016, segunda-feira
mesclando os dias.
conforme o sol gira
os gatos se apinham em frestas que vazam pelas janelas, em busca de seus raios tão escassos neste período do ano.
As sombras são a cena deste filme,
enquanto isso nós geramos o nosso filho.
Lá fora o vento faz festa varrendo as ruas das folhas secas.
É sábado e ninguém vai à feira.
Aqui todos preferem o sabor da fruta seca.
Eu que não sou gato, que sou forasteira
Não caço o sol nem vou às feiras,
Permaneço na mesma cama como uma enferma.
A verdade é que mudaram o cenário, mas a minha cena ...
Sempre escrevendo, sempre vendo o dia nascer e varrer para debaixo da minha poesia toda a vontade de ser lida.
Deus está lá.
E eu estou aqui ouvindo as crianças saindo do colégio, enquanto nosso filho não ri.
Vou sendo uma imagem cubista que não se encaixa em nenhuma pintura renascentista.
Se você me visse assim com ele no colo no canto do quarto, me pediria para ficar ali, quietinha sendo fotografada pelos olhos que já não vejo mais aqui.
E suas lentes armariam o maior pampero só para me ver descolorir os versos que andavam presos numa prosa que eu não confio, numa prosa que não diz nada de mim.
De sua Juh...