segunda-feira, 16 de setembro de 2019

PERA, PÁRA.



Pausa.

O som pausa.
O voo cessa.
A chuva escassa.
O sol regressa.
A criança cresce.
A árvore floresce e seca.
A formiga acumula e hiberna.
O animal corre e repousa.
Só a máquina não entende dos fluxos da natureza.
Só a máquina trabalha ininterruptamente sem sentir as falhas do seu sistema.
NÓS SOMOS NATUREZA,
NÃO SEJAMOS ROBOTIZADOS.
NÓS SOMOS ESPÍRITOS ENCARNADOS.
NÃO SOMOS CARNES ESPIRITUALIZADAS.
É POSSÍVEL SER HUMANO,
PARA TANTO
BASTA RESPEITAR O SER.
A CONSCIÊNCIA ESTÁ NO SER
NÃO NO HUMANO.

Juliana S. Müller

sábado, 7 de setembro de 2019

Relacionamentos

Bonjour mes amis et lecteurs, um poema pra não dizer que não falei dos relacionamentos pulsantes aqui e aí, na sua e na minha mente. Só estamos aqui pra aprender a nos relacionarmos com toda essa gente que também é a gente, então só podemos aceitar uma verdade, aprender a amar todos os dias e infinitamente, porque como diz o mestre, infinito é o desconhecido, infinito é até aonde não alcança a minha mente.

BISOUS.



Eu pousei aqui e ali,
e não me demorei mais que dez anos.

Não pousarei mais aqui e ali
se não for para não permanecer.

Todos os pousos que farei
logo levantarei voo.

Não alçarei voos
se não for pra perder o fôlego

Não perderei o fôlego
se não for pra morrer de novo.

Não morrerei de novo
se não for pra renascer fênix

Não renascerei fênix
se não for pra alçar voos rasantes

Não farei voos rasantes se não for
pra correr o risco de conhecer um novo lugar a cada instante.

Posso morrer e renascer,
mas não sem as asas que 
me permitem voos alucinantes.

Quando se trata de relacionar-se
não existe perda de tempo,
o que existem são novos tempos.

Juliana S. Müller