O que trago hoje é uma reflexão que gira em torno do ser,e da experiência que se chama viver.
Porque nós simplesmente não fazemos o que queremos?
Porque nos prendemos tanto a opinião do outro?
Será que o outro reflete tanto assim o eu que sou incapaz de viver sem o medo do que ele pensa de mim?
Talvez o que nós façamos com nossas vidas seja apenas deixar pra lá, deixar pra depois, ou simplesmente acreditar que certas experiências só fazem sentido ao outro, e não pra nós.
Bobagem, muita bobagem pra uma vida só. Convivo todos os dias com pessoas frustradas, pessoas fingidas, olhares tristes, olhares acomodados, pessoas que já foram desacreditadas e ainda nem saíram do fraldário, já há outros que passaram a vida toda com os olhos tapados, seguindo apenas o que lhes foi mostrado e agora depois de muito tempo tentam correr desesperadamente contra o tempo na tentativa de fazer o que deixaram pra depois, ou desacreditavam. É sempre assim com aqueles que se deparam com a idade avançada que nos aproxima do fim, nos aproxima da morte.
Conheço pessoas que acumulam tantas funções pra si, que acaba não sendo nada, acaba se perdendo dentre tantos títulos, honras ao mérito, atividades diversas que não o representam ou que ele não é capaz de representar. A verdade é que existem pessoas que fazem de tudo um pouco pra não criar uma responsabilidade em dizer eu sou professor, eu sou músico, eu sou escritor... porque quando você assume uma função, você é obrigado a fazer com seriedade, e com responsabilidade, e o que as pessoas menos querem em seus ombros são responsabilidades. Por isso o que mais vejo são pessoas acumulando diversas atividades pra si na tentativa de não ser obrigado a por um único rótulo, e assim se ver livre das obrigatoriedades que isso implica. Eu estou sinceramente cagando pras opiniões alheias, pra aquilo que os outros possam pensar de mim, eu faço o que quero e quando quero e do jeito que quero. Se me intitulo Musa é porque assim me vejo, e não vejo problemas em carregar esse título sendo que sempre o almeje e agora que conquistei carregarei com ele todas as responsabilidades que isso implica, desde ser ridicularizada até ser admirada por pessoas que não o sabem fazer de forma saudável. A verdade é que sou livre e minha liberdade não implica em afetar a dos meus pares, não tenho medo do fracasso, não tenho medo do sucesso, meu maior medo é ficar estável com meu livro no bolso e no meu sossego. A beleza é efêmera, a saúde também, a sanidade vai embora com a idade avançada e tudo o que fica são as fotografias do que já foi, e é por isso que trago hoje uma parte da minha história que já foi que já não é mais e nem o será. Um retrato dos meus 22 anos feito com amor, com amigos e profissionais. Como diz Leminski você quer ver com os olhos dos outros ou com outros olhos?
Conheço pessoas que acumulam tantas funções pra si, que acaba não sendo nada, acaba se perdendo dentre tantos títulos, honras ao mérito, atividades diversas que não o representam ou que ele não é capaz de representar. A verdade é que existem pessoas que fazem de tudo um pouco pra não criar uma responsabilidade em dizer eu sou professor, eu sou músico, eu sou escritor... porque quando você assume uma função, você é obrigado a fazer com seriedade, e com responsabilidade, e o que as pessoas menos querem em seus ombros são responsabilidades. Por isso o que mais vejo são pessoas acumulando diversas atividades pra si na tentativa de não ser obrigado a por um único rótulo, e assim se ver livre das obrigatoriedades que isso implica. Eu estou sinceramente cagando pras opiniões alheias, pra aquilo que os outros possam pensar de mim, eu faço o que quero e quando quero e do jeito que quero. Se me intitulo Musa é porque assim me vejo, e não vejo problemas em carregar esse título sendo que sempre o almeje e agora que conquistei carregarei com ele todas as responsabilidades que isso implica, desde ser ridicularizada até ser admirada por pessoas que não o sabem fazer de forma saudável. A verdade é que sou livre e minha liberdade não implica em afetar a dos meus pares, não tenho medo do fracasso, não tenho medo do sucesso, meu maior medo é ficar estável com meu livro no bolso e no meu sossego. A beleza é efêmera, a saúde também, a sanidade vai embora com a idade avançada e tudo o que fica são as fotografias do que já foi, e é por isso que trago hoje uma parte da minha história que já foi que já não é mais e nem o será. Um retrato dos meus 22 anos feito com amor, com amigos e profissionais. Como diz Leminski você quer ver com os olhos dos outros ou com outros olhos?