quinta-feira, 8 de maio de 2014

Bonjour mes amis. 
Sejam bem vindos queridos leitores para uma leitura descomprometida e regada de amarelo pela luz outonal.
Esse poema nasceu de uma implosão de sentimentos que são como um prisma de luz em mim.
Espero que o compreendam, não como o escrevi, mas como deve ser sentido por cada um que o ler.
Experimentem como se fosse a vida de vocês impresso em cada verso, em cada palavra que recebo todos os dias quando penso e sinto tanto amor de vocês.
Bisous.

Dia 08 de maio de 2014. quinta-feira. Outono...

E que venham as refrações da vida, 
em todas em minhas células.
Invadindo meus poros com seus anos-luz.
Que transbordem o meu corpo e liberem a minha alma,
Que de tanto sentir explode mil vezes à cada dia.
Ressignificando a ordem de meus sonhos,
Trasportando-me de ideias mínguas e mesquinhas
ao grande movimento do universo e do meu ser.

Que invadam a minha mente e me descubram
livrarias inteiras cobertas de espíritos astutos.
Que o mapa do meu itinerário nunca se revele aos meus olhos,
que a cada amanhecer seja uma surpresa.
Assim como fomos um dia eu e você

Venha o sangramento da Lua, 
A queda das mil estrelas.
Que venham todos os anjos me abraçar
Só pra dizer o quanto o novo mora em mim.
Pra que eu assuma de vez essa natureza selvagem
que imprime em meu DNA, a vontade de ser outra.
O desejo incessante de ser todas as musas,
todas as deusas, todas as mulheres que habitam em mim.

Que renasça todos os dias nesse novo círculo solar
a certeza inquestionável de que você é todo o mar.
Todas as sereias dormem em suas pálpebras,
todas as ninfas suspiram em suas lágrimas.
Acalme seu coração minha doce criança.
Sinta a luz do outono desta vez, porque o outono é tua casa.
Deixe as ameixas secarem na fruteira.
Deixe as flores murcharem numa lareira.
Volte para o seu sono profundo de alusão.
e deixe comigo as rédeas de sua emancipação.

De sua Juh...

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