quinta-feira, 19 de junho de 2014

Bonjour meus queridíssimos leitores, este poema que lhes entrego hoje deve ser lido ao ritmo desta música:
https://www.youtube.com/watch?v=_T5Nwd-MWII .
Tudo nesta vida é transpiração e inspiração, arte e engenho, doce e amargo, claro e escuro. e o lado bom da vida é também o trágico, por isso não me iludo com os tapinhas que me dão por aí. Desde que eu saiba quem eu sou e pra aonde vou nada além de Deus pode me deter. E se Ele me deter é porque o caminho nao era por ali. Por isso meus queridos não temo, não temo, não temo.

De sua Juh...

quinta-feira, dia 19 de junho de 2014
Deste jeito tão nosso de fazer tudo certo
Isso ainda vai acabar nos matando.
E justo agora, bem agora
que toda essa arte vem me sufocando,
Que todo o mundo explode em meus poros.
Não, agora não, ainda tenho amor baby aqui.
Justo quando estou livre você  me castiga
Coloca-me pra roer velhos livros inúteis.
Não, agora não, deixe-me conhecer o âmago
Da minha própria existência estrelar.
Deixe-me provar da minha própria teimosia,
Lembra daquela prova de fogo, pois eu provei amor
Eu fui até o fundo e ganhei meu troféu.
Eu ousaria muito mais, cavaria muito mais fundo
Pra ser livre, pra voar tranquilamente sob tua pele.
Desde aquela última conversa meus nervos se destroçaram
E tudo o que late em mim é a encruzilhada dos 23 anos.
Ah... vida, pra quê ousar de tanta educação?
Seja sincera enquanto o sol ainda pinta os meus cabelos,
Enquanto há oxigênio explodindo em meu peito.
Não me leve pra aquela caverna
onde enterraste teus últimos santos .
Lá nem Deus ouviria meus súplicos e prantos


Juliana S. Müller.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Meus queridos leitores devotos ou nem tão afeitos, talvez apenas curiosos. Sempre desejei conhecer o rosto de cada olho que me lê. Mas não me angustio, só desejo à todos, todo amor em preto e branco.

O poema de hoje não é uma homenagem aos namorados, embora todo poema de amor nos leve à pensar nos pares de almas atreladas. O poema que posto hoje acabou nascendo da insonia desta madrugada, e fala do amor que tenho por minha vida e por essa incrível jornada que faz dos meus problemas irreais, perto da grande doença que amarga o mundo dia após dia.

Então brindem com a beleza de nossas pequenas causas, porque a beleza que há no mundo deve superar toda a desgraça.

QUARTA-FEIRA, DIA 12 de JUNHO DE 2014 MADRUGADA

No nosso recanto do mundo.
Nesse pequeno pedaço de céu vejo o mundo todo ampliado.
Talvez a falta de ter para onde olhar, 
Guie meus olhos por outros rastros, outros caminhos entrecortados. 
Desse pedaço de céu fiz o meu livre terreiro.
Desse quadrado ensolarado, extraí versos que encantaram o mundo inteiro.
De dentro dessa caixa amarela saíram os maiores segredos,
sonhos alucinantes e experiências, que o ópio não pode comprar.

Dessa caixa de cimento amarela, descobri uma nova vida.
Um novo céu enfeitado com estrelas do Rock e da Pop Art,
Nestas paredes que esperam pelo mofo do inverno
Escrevi desde o sonho efêmero, até os piores pesadelos.
Neste pequeno quarto tão decorado, imprimi minh’alma
Como se fosse eu mesma, aquele pequeno quadro.

Ah... Nestes dias que foram se multiplicando,
Transformando-se em anos memoráveis.
Eu desenhei meu rosto por tantos espaços,
Que já não saberia contar o número de quadrados, que tanto amei impressionar.

Não sinto falta de quase nada,
Conheci almas impressionáveis,
Desvendeis bares impressionantes.
E passei noites acreditando que nunca iria me recordar.

Ah... desses dias que acontecem, nenhum deles me fez querer parar.
Ah... desses anos insanos, de nenhum deles eu desejo me separar.
Um brinde à juventude que se expande na alma de quem não se deixa evaporar.

De sua Juh...

bisous