O poema de hoje não é uma homenagem aos namorados, embora todo poema de amor nos leve à pensar nos pares de almas atreladas. O poema que posto hoje acabou nascendo da insonia desta madrugada, e fala do amor que tenho por minha vida e por essa incrível jornada que faz dos meus problemas irreais, perto da grande doença que amarga o mundo dia após dia.
Então brindem com a beleza de nossas pequenas causas, porque a beleza que há no mundo deve superar toda a desgraça.
QUARTA-FEIRA, DIA 12 de JUNHO DE 2014 MADRUGADA
No nosso recanto do mundo.
Nesse pequeno pedaço de céu vejo o mundo todo ampliado.
Talvez a falta de ter para onde olhar,
Guie meus olhos por outros rastros, outros caminhos entrecortados.
Desse pedaço de céu fiz o meu livre terreiro.
Desse quadrado ensolarado, extraí versos que encantaram o mundo inteiro.
De dentro dessa caixa amarela saíram os maiores segredos,
sonhos alucinantes e experiências, que o ópio não pode comprar.
Dessa caixa de cimento amarela, descobri uma nova vida.
Um novo céu enfeitado com estrelas do Rock e da Pop Art,
Nestas paredes que esperam pelo mofo do inverno
Escrevi desde o sonho efêmero, até os piores pesadelos.
Neste pequeno quarto tão decorado, imprimi minh’alma
Como se fosse eu mesma, aquele pequeno quadro.
Ah... Nestes dias que foram se multiplicando,
Transformando-se em anos memoráveis.
Eu desenhei meu rosto por tantos espaços,
Que já não saberia contar o número de quadrados, que tanto
amei impressionar.
Não sinto falta de quase nada,
Conheci almas impressionáveis,
Desvendeis bares impressionantes.
E passei noites acreditando que nunca iria me recordar.
Ah... desses dias que acontecem, nenhum deles me fez querer
parar.
Ah... desses anos insanos, de nenhum deles eu desejo me
separar.
Um brinde à juventude que se expande na alma de quem não se
deixa evaporar.
De sua Juh...
bisous
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