Um poema para todo mundo que já viu uma mulher enlouquecendo na TPM, seja de prantos, de melancolia, de raiva, de qualquer sentimento extremo que normalmente não seria motivo para tanto, não seria nada mais que brisa ao ouvido.
Tenhamos empatia pelas fêmeas. Fêmeas, busquem dentro de si equilíbrio, acalmar a alma nesses dias evitam muitos ruídos na mente.
Paz.kkkk
Não pira.
Mas toda semana que a tensão vem
eu me encolho,
perco o controle das emoções
fico crua, nua, escancarada
é duro demais.
é oscilante demais
dá vontade de chorar
de rolar no asfalto
de queimar a carne
de esfaquear o coração
de apertar o outro que falta
encurtar as distâncias
é como ser bicho
puro instinto
É um abandono total do ser digno
é um desequilíbrio que harmoniza
o meu ser com a minha carne
é um sentir demais
processar demais
todas as coisas que passaram incólumes nos dias normais.
Eu existo com todas as minhas forças
com todo o meu coração em expansão
Passo os dias e as noites roendo os dedos,
desejando você vindo até mim
me tirando dessa carência
Me apertando nessa cama
fazendo ninho comigo
desenhando no meu umbigo com o seu dedo
Eu deliro
eu imagino e
multiplico tudo o que já vivi
Nada é natural nesses dias
Tudo é exaltado demais
Todas as vozes são estridentes
as músicas canções que me arrancam lágrimas.
É estranhar a dor que sai das entranhas
Mas é tudo ficção
Tudo drama da menstruação.
é só mais uma típica semana que passa sem remédio
Que deixa como marca ,
o vermelho no chão do banheiro.
Ser fêmea é isso,
nada é o mesmo.
Nem o corpo
nem os desejos.
Juliana S. Müller
Tenhamos empatia pelas fêmeas. Fêmeas, busquem dentro de si equilíbrio, acalmar a alma nesses dias evitam muitos ruídos na mente.
Paz.kkkk
Não pira.
Mas toda semana que a tensão vem
eu me encolho,
perco o controle das emoções
fico crua, nua, escancarada
é duro demais.
é oscilante demais
dá vontade de chorar
de rolar no asfalto
de queimar a carne
de esfaquear o coração
de apertar o outro que falta
encurtar as distâncias
é como ser bicho
puro instinto
É um abandono total do ser digno
é um desequilíbrio que harmoniza
o meu ser com a minha carne
é um sentir demais
processar demais
todas as coisas que passaram incólumes nos dias normais.
Eu existo com todas as minhas forças
com todo o meu coração em expansão
Passo os dias e as noites roendo os dedos,
desejando você vindo até mim
me tirando dessa carência
Me apertando nessa cama
fazendo ninho comigo
desenhando no meu umbigo com o seu dedo
Eu deliro
eu imagino e
multiplico tudo o que já vivi
Nada é natural nesses dias
Tudo é exaltado demais
Todas as vozes são estridentes
as músicas canções que me arrancam lágrimas.
É estranhar a dor que sai das entranhas
Mas é tudo ficção
Tudo drama da menstruação.
é só mais uma típica semana que passa sem remédio
Que deixa como marca ,
o vermelho no chão do banheiro.
Ser fêmea é isso,
nada é o mesmo.
Nem o corpo
nem os desejos.
Juliana S. Müller