sábado, 6 de abril de 2013

Olá meus queridos leitores, estou postando mais um poema da coleção uma Musa sem um Poeta, este finaliza a primeira parte do livro. Amanhã começarei a postar os poemas da segunda parte do livro.
Bom fim de semana a todos e até amanhã.
bisous.



Segunda-feira, dia 05 de novembro de 2012

Meu querido poeta.
Eu poderia te falar das almas azuis e cristais,
Mas você não entenderia, cairia na teia e morreria.
Você está nascendo junto com esse novo mundo.
Es uma criança no berço de um cometa.
E eu que já sou veterana nesse velho planeta,
Nem saberia por onde começar a explicar as
Diferenças que existem entre esse e os outros sistemas.
Mas posso dividir com você aos poucos da minha vida,
Das minhas experiências amanhecidas.
Posso lhe ensinar tudo o que sei,
Te dar até um pouco da minha essência.
Posso te mostrar como as energias vão e vem.
Posso te chamar pra essa dança, porque os passos e o ritmo já os sei.
Já sei cada segredo dessa valsa, meus pés dançam sós.
Meus sapatos caminham por aí decorando os caminhos.
E Uma valsa não se dança assim sozinho.
Mas meu caro amigo poeta,
Terás que contentar-te apenas com essa valsa.
Porque seu corpo não aguentará
os ritmos que embalam a minh'alma.
Esse arco-íris que me assola.
Posso começar te mostrando os tempos dessa valsa,
E terminar lhe mostrando os giros que me fazem cantar.
Posso te contar todos os meus segredos,
Mas pra isso tens que prometer que
Está preparado para rir e para chorar.
Porque os bailes por onde andei, me ensinaram a amar e a odiar.

De sua Juh...

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Com muita graça posto esse novo poema, gosto muito dele, porque mostra a minha tentativa em levar a conversa por outros caminhos menos pegajosos, mas o poeta insistente que só ele, continua a prosa pra mesma conversa infinitamente.

Divirtam-se com essa poesia tão cheia de vontades...

E mais uma vez obrigada pela participação dos leitores, a vida é mais agradável quando podemos compartilhar alguns momentos com as demais pessoas.

Bisous. à bientôt. 




quarta-feira, dia 31 de outubro de 2012.
Dia de Saci.
Eu sou o universo em expansão
E você um cometa que passa de vez em quando.
Os astros são passageiros, morrem
O universo se expande pra um lugar que não sei o nome.
O amor das minhas várias vidas já existe,
E concordo um amor é pouco pra uma única vida
Eu sou eu, eu sou quem eu desejar ser,
Eu posso ser a Alice, ou a Bárbara
E você jamais distinguirá uma da outra.
Não sou um poeta de sete faces,
 mas talvez de sete almas, sete vidas acumuladas.
E sendo esta a minha última jornada,
Não desperdiçarei com palavras ao vento.
Cansei de falar desse relacionamento.
Falemos de prosas mais fundamentadas.
Falemos do mundo que aos poucos se acaba.
Falemos dos bons tempos que estão por vir.
Clareemos nossos poemas com um bom sol
Escapemos das melancolias esparsas em nossas almas.
E abrangemos o que realmente nos faz falta.
A realidade dessa experiência entrelaçada.
Dos furacões que arrebentam palácios nos oceanos.
Dos deputados que roubam de nós o nosso salário.
Não falemos das trivialidades, das banalidades
Das coisas que rondam a nossa alma irreal.
Vamos poeta, pegue na minha mão
E voe comigo por esses dilemas.
Vamos conhecer o mundo, um mundo que não seja
Suas e minhas lamentações. Chega, acabou chorare.
Agora é tempo de renovar as forças e reconhecer,
Esse novo mundo que nasce com a morte do velho.
Vamos porque o convite não será repetido uma vez mais.

De sua Juh...

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Olá para todos os leitores que continuam acompanhando esse monólogo.
O poema de hoje foi feito por mim a pedido do poeta, que havia escrito um poema pra uma Bárbara há alguns anos atrás, algo que espero um dia vocês poderem ler ou ouvir já que o poema tem promessa de ser musicado.
Então me despi de máscaras e encarnei essa pobre Bárbara, essa foi uma resposta muito fácil de ser elaborada, nunca me senti tão Bárbara em toda a minha vida.


Terça-feira, 30 de outubro de 2012
Poeta maldito
Aaaaa poeta maldito
Usa de suas palavras pra acabar comigo?
Pois saiba que um único gesto meu
E teu corpo cairia sobre o meu
Implorando um beijo amigo.

Aaaaaa poeta cretino
Me agride com sua prosa torta
Mas se deleita no meu umbigo
Cria versos arranjados
pra esquecer dos meus carinhos.

Aaaaaa poeta bandido
Finge ser o indignado
Mas sonha todas as noites comigo.
Inventa sonetos cortados
Pra evitar o meu sorriso.

Qual é poeta maldito
Venha que eu te embalo em minhas coxas,
Te arranco suspiros, granidos.
Divido meu gosto com o seu,
Mancho seu corpo com meus lábios encarnado
Venha poeta cretino vem,
Que eu escorro por entre seu corpo
Reviro seu espírito,
E no final dessa prosa, sua alma evapora.
E eu fico sendo somente a puta que sempre acaba contigo.

De sua Bárbara...


quarta-feira, 3 de abril de 2013


Quinta-feira, 25 de outubro de 2012.

Essa mulher é ingrata.
Não leve-a tão a sério.
Ela só ama a si mesma.
Pedir seu amor é perder tempo.
Ame-a ou deixe-a.
Mas não exija nada que
Sua amizade não possa dar.
Essa mulher sofre, sofre
Com a ingratidão dos homens.
Ela lhes dá a imagem, a alma
Mas eles sempre querem seu amor.
E ela sempre acaba perdendo
Bons amigos por causa disso.
Ela sabe do amor de todos,
Mas só ama a si mesma.
Esse amor carnal só serve à ela
Mas esses homens insistem
Não se conformam com o amor
De uma verdadeira amizade.
Porque eles se espantam tanto
Com essa palavra que pra muitos
É tudo o que buscam nessa vida.
Amigo. Só amigo.
E agora me torturas porque queres mais.
Não me quer mais como sua musa,
Me levou ao céu pra me jogar ao mar.
Me deu asas pra depois arrancar.
Dei à você tudo o que poderia dar,
E você usufruiu enquanto aguentou,
Depois de beber do meu mel,
Depois de provar da minha magia.
Decidiu que o melhor seria me deixar.
Se te dei palavras doces e amargas,
É porque assim é a minha alma.
Mas você provou o mel e ignorou o fel.
Admita o seu amor por mim,
Aceite que eu jamais poderei te amar,
Porque eu nunca desperdiço os amores
Administro todos eles com cautela e dedicação.
Mas não me peça pra ser quem não sou,
E eu sei o que eu sou.
E eu estava me deliciando com seus versos.
Sempre sonhei em ser a musa de um poeta.
E você foi escolhido, deveria estar lisonjeado.
Mas não, me joga às traças e se nega me amar.
Não me deixe poeta,
Porque uma musa melhor não será capaz de encontrar.

De sua Juh...

terça-feira, 2 de abril de 2013

Esse foi o quarto poema que enviei ao Poeta, e ele nasceu de uma profunda sensação do mundo. Foi algo que não tinha nada a ver com a conversa entre os dois personagens, foi um poema que reflete o que a Musa deveras sente. É algo que foge do plano abstrato e entra em contato direto na sua relação com o mundo.
Esse poema me emociona muito, ainda hoje quando leio sinto todo o peso desses versos nas costas.
Esse é um poema que merece uma reflexão maior, então aproveitem pra refletir um pouco, ou simplesmente sintam o gosto das palavras. Façam desses poemas o que desejarem, eles já não são meus. São seus, cada um terá um poema diferente, de acordo com seu conhecimento de mundo. o que tornará cada poema único.
Bisous meus queridos leitores.



 QUARTA-FEIRA, DIA 24 DE OUTUBRO DE 2012
Eu sei que só o amor pode curar o mundo agora,
O Deus já desceu, nasceu, morreu, ressuscitou.
Mas o amor se acabou, aquele amor que torna
As pessoas em almas melhores do que realmente são.
Aquele amor que diz bom dia aos conhecidos e desconhecidos.
É o amor que observa o céu azul, que caminha pelas ruas
Que percebe o movimento do mundo ao seu redor.
Aonde dorme a sensibilidade das almas encarnadas?
Aonde se escondem a boa educação, o bom senso e o respeito?
Eu vivo cada dia sem desejar o amanhã,
Vivendo só o que eu tenho no momento, o agora.
Não existe o futuro, o amanhã, são apenas utopias.
Só existe o que passou, e o que está passando.
E as pessoas nem sabem que amanhã não haverá
Que seus olhos podem fechar e esquecer de abrir,
Que o abraço deixado pra depois, pode nunca acontecer.
E elas passam apressadas, desorientadas, não observam,
Não sentem nada, não sentem o olhar alheio, o toque da pele
Todos caminham pro mesmo buraco, um buraco negro
Que suga cada vida com tamanha facilidade,
Que meus esforços em salvar uma alma amiga
Já é algo quase perdido, as almas não querem ser salvas.
Porque elas não aprenderam que poderia haver salvação.
E agora correm cegas, atrás do dinheiro, da estabilidade
Que estabilidade?
A única que torna todos os humanos seus dependentes
Desde o nascimento da consciência até o fim de seus dias.
A estabilidade financeira.
E pra quê isso meu Deus?
Se só o que temos é o hoje, é o agora.
E elas não sabem, elas não sentem, elas imaginam e acreditam
Elas vibram com a novela a veia do demônio,
E não percebem que morrem a cada dia de suas invidas.
Que a cada minuto desperdiçado não há como ser recuperado.

Ó meu Deus, elas se iludem, elas são iludidas,
E eu aqui inútil, sofrendo por essas almas perdidas.
Amando por todos, agradecendo por todos o milagre da vida.
Mas elas não sabem e não querem saber,
E muitas jamais saberão o prazer de se acordar desse sonho
Que tem sido esses anos todos, desde os anos 50
Desde dois mil anos, desde sempre correm para o abismo
Ludibriadas, enganadas pelo poder, pelo glamour.
Por tudo o que não é santo , não é sagrado.
Vivem nas igrejas e não entendem a lei do homem que mais amou na terra.
Oram sem fé, porque a fé já não é sentida pelas almas perdidas
E fogem, fogem desesperadamente pra qualquer braço estendido
E de repente se esquecem de estender o braço pra um amigo.
Ó meu Deus, me avise quando poderei começar,
Me de o sinal seja ele um tapa, um grito ou feche de luz.
Mas me recorde do meu segredo aqui neste mundo errôneo,
Me desperte de meus desejos carnais, me anime a ser algo mais.
E a humanidade cega trôpega, fétida se lembre ao menos um minuto
Que há muitos mundos neste que chamamos terra.
Que por pelo menos um único minuto despertem e sintam
O olor das almas azuis, das almas cristais.
Que encarnaram uma vez mais pra tentar salvar
As que já não vivem, mas rastejam.
E que esse fim de mundos, seja o começo de muitos
Que seja a energia divina brotando em nossos corações.
Que as almas azuis cantem, pras almas negras.
Que as almas cristais pintem pras almas cinzentas
E que neste ano acabe aquele mundo obscuro e medíocre
E que nasça um novo mundo, onde todos se amem
Onde aja esperança, e que as pessoas encontrem a calma
A paz que nos falta, a alegria que nos harmoniza.
Espero e desejo com todos os meus nervos,
Que esse mundo acabe, que os astros se alinhem
E de uma vez por toda o outro mundo reaja.
O mundo que sempre esteve aqui e nunca fora vivido.
O mundo que há muitos milênios vem sendo perseguido.
Que esse mundo ganhe o plano real, pra que todos vejam
O que há milênios se negaram a olhar.
Um mundo morre e outro nasce,
Almas sobem e outras descem.
Assim construímos um novo espaço, aonde todos saibam e tenham tempo pra amar.

De sua Esperançosa Juh...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Eu confesso que não me recordo o que se passava com a Musa em alguns poemas, esse que postarei hoje é um exemplo desse relapso.
Vou postar os poemas aqui todos os dias até eles se esgotarem.




Domingo dia 21 de outubro de 2012
Se eu enchi seus pensamentos de canções
Você encheu meu corpo de desejos,
Minhas pernas estremecem ao toque de suas palavras.
Minha boca saliva pensando no toque dos seus lábios.
Meu corpo se torna escorregadio e pegajoso,
Na lembrança do seu cheiro, da sua pele, e dos seus olhos
Procurando os meus com uma timidez incurável.
Minhas mãos buscam uma solução pra esse desespero.
Uma música, uma taça de vinho e já encontro meu aconchego.
Deixe suas mãos livres.
Deixe elas passearem pelo meu corpo nu.
Deixe a sua imaginação chegar aonde quiser.
E permita que suas lembranças sejam ainda melhores
Do que a nossa realidade vã.
Viaje por ruas desconhecidas,
Vença seus medos com minha vida.
E nunca esqueça de que minhas lembranças sempre serão suas,
Pra que seus pensamentos sempre sejam meus.

De sua Juh....

domingo, 31 de março de 2013


sábado, dia 20 de outubro de 2012.  #3
Ouvindo Chico.

Sou só o reflexo da minha imaginação,
Imagino logo existo.
Sou tantas que poderia protagonizar
Minha própria história mil vezes narrada
Por mil olhares distintos.
Crio personagens que vejo em filmes americanos,
Franceses e brasileiros.
Fui Alice porque me disseram que eu era.
Acreditaram mais no meu personagem do que em mim.
Gostaram da energia que fluía dos meus olhos e dos meus sapatos.
Beijaram meus lábios se embriagando em meu néctar.
Eu dividi meus personagens com almas desamparadas.
Dei tudo o que pediram e fui feliz assim.
Sonhei, desejei até em ser a musa de um poeta.
E que cada pensamento, cada verso desses poemas
Fossem meus, fossem a minha essência eternizada.
E agora regozijo com cada frase nova, com cada perfume exalado.
Porque os cheiros e as músicas, me trazem à memória
As lembranças em suas mais vivas formas.
E agora escrevo poemas inventados como respostas,
E não me encorajo de enviá-los a seu destinatário.
Talvez guarde essas respostas eternamente em mim.
Matando o poeta e sua musa em uma gaveta empoeirada.
Exilando eles de sua própria morada enfim.
De sua Juh...
Minha gente querida, estou decepcionada com a atitude do Poeta em decidir retirar os poemas desta página, o que posso dizer é que já estou bastante familiarizada com essa forma de expressão, e não costumo abandonar nada que crio. Toda criação merece manutenção. Então depois de muito pensar resolvi que não vou apagar a página, mas agora a leitura será solitária e exigirá a imaginação de vocês, como os poemas funcionam em forma de diálogo, os poemas parecerão um tanto quanto esquizofrênicos, não espero que esse formato tenha o mesmo sucesso que teve a postagem anterior. Sinto muito ter que retirar os poemas do Poeta do ar, mas devemos respeitar os medos de todos não é mesmo, afinal, algumas pessoas tem muito medo de expor suas faces, então a Musa vai ficar aqui na expectativa de que algum novo poeta suja ao longo dessas postagens, e se sinta compelido a uma nova conversa poética.
Irei postar os poemas que já existem aos poucos, quem ainda se sentir interessado continue acompanhando esse terrível e solitário monólogo, terão que esperar até o dia em que o livro seja publicado na íntegra, algo que ainda não tem nenhum prazo. Eu quero que entendam que no meu ponto de vista o Poeta não entendeu a importância da democratização da arte, somos meros portadores da criação Divina, é tanto egoísmo privar os leitores de tamanha alegria. Mas enfim cada um segue com a sua rima.
Desculpe por tê-los desapontado.
Bisous

sábado, 30 de março de 2013

Como tudo começou...


Pois bem, foi no dia 18 de outubro de 2012, que enviei o meu primeiro poema a um certo poeta, após ter comparecido a um lançamento de seus livros. E foi após ter persuadido os pensamentos dele que resolvi enviar esse primeiro poema com a intenção de intimá-lo a uma conversa poética, e como verão ele felizmente respondeu ao meu convite, e assim começamos algo que ainda não conseguimos definir.
Meus queridos leitores, divirtam-se com essa viagem vivenciada pela Musa e pelo Poeta.
Amém.

Quinta-feira, 18 de outubro de 2012.

Estou pensando no momento que tive agora.
Na impressão que causei à você.
No cheiro que deixei em sua lembrança.
No abraço frouxo que timidamente me deu.
Estou pensando como você me olharia se estivéssemos a sós.
Como sairiam as suas palavras sem balbuciar.
Se seus olhos me queimariam por dentro,
E tranformariam meu sorriso em um rubro nas bochechas.
Penso agora, que tudo em mim é desejo.
Sensação.
Sou a líbido em pessoa quando marte e venus se encontram.
Devo controlar meus pensamentos, porque eles é que são perversos.
Meu olhar não, ele só desvenda e arranca os véus da imaginação.
Mas meus pensamentos, ai esses putos é que me criam confusões.
Me enbriagam no abstrato da sua imagem, no seu sentimento por mim
Um sentimento que deveras nunca existiu, mas eu sou assim
Pura imaginação, sensação. E devo admitir meu caro poeta. Hoje eu senti.
De sua Juh...