quinta-feira, 4 de abril de 2013

Olá para todos os leitores que continuam acompanhando esse monólogo.
O poema de hoje foi feito por mim a pedido do poeta, que havia escrito um poema pra uma Bárbara há alguns anos atrás, algo que espero um dia vocês poderem ler ou ouvir já que o poema tem promessa de ser musicado.
Então me despi de máscaras e encarnei essa pobre Bárbara, essa foi uma resposta muito fácil de ser elaborada, nunca me senti tão Bárbara em toda a minha vida.


Terça-feira, 30 de outubro de 2012
Poeta maldito
Aaaaa poeta maldito
Usa de suas palavras pra acabar comigo?
Pois saiba que um único gesto meu
E teu corpo cairia sobre o meu
Implorando um beijo amigo.

Aaaaaa poeta cretino
Me agride com sua prosa torta
Mas se deleita no meu umbigo
Cria versos arranjados
pra esquecer dos meus carinhos.

Aaaaaa poeta bandido
Finge ser o indignado
Mas sonha todas as noites comigo.
Inventa sonetos cortados
Pra evitar o meu sorriso.

Qual é poeta maldito
Venha que eu te embalo em minhas coxas,
Te arranco suspiros, granidos.
Divido meu gosto com o seu,
Mancho seu corpo com meus lábios encarnado
Venha poeta cretino vem,
Que eu escorro por entre seu corpo
Reviro seu espírito,
E no final dessa prosa, sua alma evapora.
E eu fico sendo somente a puta que sempre acaba contigo.

De sua Bárbara...


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