terça-feira, 14 de maio de 2013

Bonjour meus amigos e leitores e companheiros dessa vida. Trago hoje um poema todo antigo, cheio de poeira e drama, mas mesmo não gostando de tudo nele não o alterei, gosto de saber como meus poemas eram e como se apresentam hoje pra mim, é uma experiência revigorante. 
Portanto deixo com vocês uma parte de mim que já foi, e que talvez não me representa mais, talvez alguns dias de desespero, mas com toda certeza muitos de vocês se identifiquem mais com ele do que eu mesma.
Bisous e divirtam-se.
bonne nuit



08/02/2008

Quando as sombras cobrem o meu semblante,
Trazem consigo a dor.
O sol brinca de se esconder entre as nuvens,
Que ofuscam por hora o seu resplendor radiante.
O vento sopra palavras, que em momentos
Fazem-me rir, outrora chorar.
A cama que agora deito, suporta
O mesmo peso, do meu pesar.
As lágrimas que não escorrem,
Permanecem presas em meus olhos.
A minha pele pálida, de tanto sol evitar
Se choca com a escuridão que a faz ressaltar.
Quando me faltam as palavras,
Busco inspiração em tudo ao redor.
O coração me conta segredos,
Que por muitas vezes recusei escutar.
E agora em momentos que lhe dou ouvidos,
Ele se nega a falar.
Já não posso continuar com essa farsa,
Que se acaba com o amargo que sai dos meus lábios,
Nos momentos em que você me beija,
Entre um gole de vinho e um trago no cigarro.

De sua Juh...

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