sábado, 8 de março de 2014

Bonjour à todas as mulheres que se fazem merecedoras de receber essa benção e carma que é ser fêmea em um mundo cheio de dualidades no qual nos colocam muitas vezes em patamares que não fazem jus a nossa história e realidade.

A cinco anos posto o mesmo poema no dia 08 de março, isso porque desde que fiz esse poema sou incapaz de fazer outro tão arraigado ao meu espírito feminino ancestral, mas hoje decidi me libertar desse poema e criar algo novo e que nascesse dessa nova força que desabrocha em todos nós que estamos conectados a essa nova consciência social.

Não há nada mais apaixonante do que um ser humano que reconhece a soberania de uma mulher.


No quadril da mulher mora toda uma sinfonia,
composta por mil vozes diferentes implorando seu amor.
Nos passos ritmados que descem as escadas e encostas,
carrega o som que embala uma valsa de corações deslumbrados.
Na ponta dos pés descalços que desenham ligeiramente a terra que pisa
mora toda uma beleza que não se replica, que não se explica.
E de passo em passo  vai criando um mundo que é todo seu,
mas que envolve um mundo que é todo nosso de magia e misticismo.


No seio da mulher habita toda uma humanidade,
que se alimenta dia após dia, da seiva que fomenta a vida.
Da beleza macia e descomunal que acaricia nossos olhos
com tamanho desprendimento carnal, vai transformando o sexo em ritmo natural.
Com sua dança elemental vai dando ao mundo uma visão menos banal,
com passos intuitivos desmistifica o inimigo que bebe agora em seu umbigo.

Nos olhos escuros e claros, dormem mundos inteiros esperando por um estalo.
Não há lanças, não há espadas, não há flechas não há armas,
que não sucumbam aos doces e árduos olhos de uma mulher.

Quando o mundo conhece a força que emana da verdadeira alma feminina,
é que nós conhecemos a mais declarada e desumana guerra.

Aquele que não tenha sido gerado no ventre de uma mulher, que atire a primeira pedra.


Uma singela homenagem às MUSAS que inspiram a vida e a arte de todos os artistas....

De sua Juh...


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