Bonjour mes amis, o poema de hoje é um retrato da felicidade pacífica das manhãs outonais, da companhia terrena mais agradável, mais condescendente.
Não sei como é sentir-se mãe, ainda me sinto tão amiga, pequenina, cúmplice deste serzinho de luz, desta sabedoria enigmática, sistemática, e tranquila.
você é puro interesse,
nas coisas do mundo
e nos signos que te parecem tesouros preciosos
Enigmas que as tuas chaves querem abrir.
Mas em nossa tranquilidade felina
criamos o hábito de fazer nada até o sol chegar ao topo do céu.
Enquanto não sentimos nossas bochechas queimarem,
não nos movimentamos demasiado.
Cultivamos horas após o despertar rolando na cama
olhando um para o outro
enquanto você treina suas novas palavras, sons, gestos
que o mundo ainda não está preparado pra entender.
Esses momentos de ócio tão meus,
tão epidêmicos,
casaram com o seu ritmo matinal.
E hoje esse silêncio, não mais intriga,
Ele acaricia nossas manhãs,
acalma as nossas mentes,
Enquanto vejo espaçadamente as suas sementes germinando.
Fazendo ninho qual pomba entre as salsinhas em nossa horta improvisada.
O seu olhar curioso,
seus dedos ágeis
que cortam o ar com gestos pequenos
Seu corpo pequeno deitado no gelo do chão
procurando as formas esféricas que rolam enigmaticamente,
entrando em todos os buracos da mente
e fazendo-me levantar a cada instante para procurá-las para você,
já que são pequenos bracinhos não logram alcançar o fundo dos escuros
de cada móvel da sala, quarto, cozinha...
Esse dourado que tua pele emana
sai de algo mais profundo do que a tua epiderme possa transparecer.
Evapora da tua áurea alienígena
de outros mundos,
de outras hordas antigas.
De dentro do meu ser.
Das estrelas distantes da galáxia,
de formas estranhas e tão reais quanto o verde dos teus olhos brilhantes.
Nesses dias,
eu não quero mais do que existir.
Não quero mais do que teu sorriso
do que teu silêncio
do que teus pequenos movimentos,
Eu só quero te ter por aqui,
tranquilo e sereno
com agudinhos extremos
e esses dentes que escancaram o sorriso
que nenhuma boca será capaz de plagiar.
Juliana S. M
Não sei como é sentir-se mãe, ainda me sinto tão amiga, pequenina, cúmplice deste serzinho de luz, desta sabedoria enigmática, sistemática, e tranquila.
você é puro interesse,
nas coisas do mundo
e nos signos que te parecem tesouros preciosos
Enigmas que as tuas chaves querem abrir.
Mas em nossa tranquilidade felina
criamos o hábito de fazer nada até o sol chegar ao topo do céu.
Enquanto não sentimos nossas bochechas queimarem,
não nos movimentamos demasiado.
Cultivamos horas após o despertar rolando na cama
olhando um para o outro
enquanto você treina suas novas palavras, sons, gestos
que o mundo ainda não está preparado pra entender.
Esses momentos de ócio tão meus,
tão epidêmicos,
casaram com o seu ritmo matinal.
E hoje esse silêncio, não mais intriga,
Ele acaricia nossas manhãs,
acalma as nossas mentes,
Enquanto vejo espaçadamente as suas sementes germinando.
Fazendo ninho qual pomba entre as salsinhas em nossa horta improvisada.
O seu olhar curioso,
seus dedos ágeis
que cortam o ar com gestos pequenos
Seu corpo pequeno deitado no gelo do chão
procurando as formas esféricas que rolam enigmaticamente,
entrando em todos os buracos da mente
e fazendo-me levantar a cada instante para procurá-las para você,
já que são pequenos bracinhos não logram alcançar o fundo dos escuros
de cada móvel da sala, quarto, cozinha...
Esse dourado que tua pele emana
sai de algo mais profundo do que a tua epiderme possa transparecer.
Evapora da tua áurea alienígena
de outros mundos,
de outras hordas antigas.
De dentro do meu ser.
Das estrelas distantes da galáxia,
de formas estranhas e tão reais quanto o verde dos teus olhos brilhantes.
Nesses dias,
eu não quero mais do que existir.
Não quero mais do que teu sorriso
do que teu silêncio
do que teus pequenos movimentos,
Eu só quero te ter por aqui,
tranquilo e sereno
com agudinhos extremos
e esses dentes que escancaram o sorriso
que nenhuma boca será capaz de plagiar.
Juliana S. M
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