sexta-feira, 14 de junho de 2013

bom dia meus queridos leitores, eu não acredito na "arte pela arte", eu acredito que toda arte deve ter sim uma função, e de preferencia social. Quando falo em arte como função social, estou pensando na arte que ajuda na evolução da humanidade, na evolução do pensamento, do artista que facilita e inflama o pensamento do leigo. Não acredito nos poetas em suas torres de marfim, acredito em projetos literários, acredito na poesia engajada, acredito que os artistas devem usar o seu dom para um bem maior, e não apenas pro seu ego e de seus pares.
O poema que posto hoje tem muito a ver com a situação que o Brasil vem vivendo desde que é Brasil. E este poema que foi feito no ano passado traz um pensamento que são muitos, que eu tenho dito desde que despertei pra esse novo velho mundo.
Cabe muito bem no que estamos vivendo hoje, mas é importante compreender que estamos lutando por muitas décadas.

Reflitam.



sábado, 1 de setembro de 2012
Não dá mais pra falar de flores.
Eu sugiro que esqueçam as lamúrias.
Meus nervos estão brotando do asco.
Dessa política fingida, que engana e
Desmente a verdade com tal facilidade
Que nos deixa à beira de um abismo
Sem caminhos para voltar.
Todos mentem, todos encobrem a verdade,
Não há possibilidades de acreditar
Em uma única palavra do que eles pensam falar.
Somos todos órfãos, de um país sem pais.
Não podemos confiar em ninguém,
Não há mais santos que nos façam ter fé,
Não há mais esperanças pra tanta corrupção.
A nossa última arma é a antiga revolução.
Mas nós não temos mais o Che, nós não temos nada.
Não temos ninguém pra nos guiar pelas florestas.
Somos cegos em uma encruzilhada,
Somos surdos em um debate de cobras.
Acabou sonhare, acabou o choro.
Não há mais tempo pra amar o mundo,
Temos que amar nossos futuros.
Temos que nos reinventar e
Escutar os que ainda falam por nós.
Os estudiosos que criam teses por nós.
Deixemos o consumismo pros escrotos,
Compremos ideologias fundáveis,
Ideias criadas do pensamento são,
Santo não, não somos santos somos guerrilheiros,
Amemos a evolução e criemos a revolução.
Não há mais paz, “paz sem voz não é paz, é medo”.
Abramos as janelas pro conhecimento,
Reunamo-nos na praça pra protestar,
Deixemos os pobres de espírito fraquejar.
Não há mais como dormir e esquecer.
Cansei de ser mais um na massa falida,
Agora serei eu a minha própria guia.


De sua obstinada Juh...

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