embora seja difícil falar de amor em tempos de guerra, reservei aqui em meu peito e na minha cabeça, um espaço para as pessoas que eu amo serem amadas. Como ontem minha irmã mais nova fez 17 anos, preciso homenageá-la de alguma forma. Então que seja com a bela poesia.
17 de junho de 2013, segunda-feira
Todos os anos as flores murcham e desfalecem,
Mas todos os anos as flores brotam e renascem.
Toda a nossa vida vemos flores nascerem e morrerem,
Mas poucas são as flores que observamos com desvelo
com aquele cuidado que só cabe as flores do nosso jardim.
Não me interessa cuidar de flores de jardins alheios.
E por isso consigo observar e amar cada flor do meu
como se eu mesma as tivesse plantado e dado a vida.
Com a minha bailarina é algo assim que construí.
Vi ela nascer, crescer, amadurecer, mas não lhe dei a vida.
Hoje minha bailarina desfila pelas ruas desse mundo
E arranca sorrisos, amores, desamores, de inúmeros corações.
Com essa bailarina aprendi a amar como se fosse mãe,
Como se fosse possível amar de inúmeras formas a mesma pessoa.
Ai essa bailarina que veio ao mundo encantar com suas sapatilhas,
Que veio desvendar mundos inteiros, com giros e piruetas
Enquanto eu as escrevo nesse humilde poema tentando as eternizar.
Que minha bailarina seja de todas a mais perfeita,
Que ela brilhe longe ou perto, mas sempre como uma estrela
Nunca como um cometa que encanta, mas se apaga quando o rastro acaba.
Amo essa bailarina e embalo ela todas as noites em meus sonhos.
E com todas as forças desejo que ela seja tão feliz
quanto é possível a uma grande bailarina realizar.
De sua Juh... Para a minha Bailarina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário