domingo, 2 de junho de 2013

Bonsoir, meus queridos e afortunados leitores, trago um poema mais fresco do que os ventos polares.
acabo de compor algo pra vocês, algo pra mim, algo que seja real e inverossímil, doce e amargo, porque o equilíbrio não está nos extremos mas na fusão deles. Nem todos buscam o equilíbrio, mas para os que buscam, será fácil se deleitar nesses versos óbvios.

Domingo, dia 02 de junho de 2013
Cada poeta com a sua palavra mestre.
A palavra que me guia é energia.
Tudo se resume em emoções e sensações.
E não há onda de calor que não interfira
Na sensação de estarmos mortos ou vivos.
Cada som emitido de uma guitarra
Do encontro de um prato e uma baqueta,
Elevam o espírito em exaltação ou
O levam as profundezas da alma obscura
Dramática, melancólica, nostálgica.
Foi assim que descobri essa relação
Com tantas outras épocas.
Foi a onda sonora emitida por vozes desconhecidas
Que me lavaram a conhecer uma nova era, em outras vidas.
Reconheci-me em tantas histórias
Que jurava ter sido a protagonista de muitas delas.
As artes carregam energias que não se dissipam,
As energias transcendem os milênios
E os que estiverem elevados em seus templos
Reconheceram a si mesmos em artes
Que nunca viram, ouviram ou sentiram antes nesta carne.
Descobrirão afinidades que só existe na mesma alma.
E quando a alma evoluir será capaz de reconhecer
Num cheiro de incenso todos os seus eus escusos,
Que estiveram em você esperando por um lampejo.
Felizardos os que não desconfiam destas sensações
Destas intuições dos cheiros, dos sons, das imagens, dos temperos.
Estes seres elevados usufruem da liberdade
Com o deleite de reconhecer em uma única vida todos os tempos.


De sua Juh...

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