terça-feira, 16 de abril de 2013

Depois de uma ressaca de um dia sem postar nenhum poema, trago pra vocês esses tímidos versinhos.
São simples e transparentes, sem mistérios pra vocês leitores, quero deixar explícito aqui que nem todos os meus poemas são tão objetivos, por isso muitas vezes a escolha de qual postar é uma árdua tarefa.
Por isso espero que continuem se divertindo com esses posts.
Bisous.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Se o canto da sereia te encantar,
Siga sua razão, a mesma música
Que liberta, aprisiona o coracão.

Se estiveres meu amigo em alto mar,
Prefira as ondas arrebentando o navio,
Do que atracar na ilha das neblinas.

Se a vontade de fingir a dor,
For uma ponte para a fuga,
Então prefira ser poeta do que menina.

Se não existir um fio que conduza,
As suas vidas, esqueça do caminho.
O que interessa realmente, é não
Esquecer como se faz amigos.

Não se esqueça caro amigo,
O fio que te conduz ao canto da sereia,
É o mesmo que te leva pro abismo.

Juliana S. Müller

domingo, 14 de abril de 2013

Bonne nuit mes amis.
O poema de hoje é um belo cenário pra um filme, pra uma noite flamejante.
As palavras vocês já as tem, agora só falta a atuação.
Um poema instigante pra uma noite flamejante.
Um bom vinho e Saúde.
Tim Tim...


quarta-feira, dia 22 de junho de 2011
Quantas vezes ensaiei este diálogo,
Que agora se confunde com sua voz
Suas doces palavras são para mim um algoz.
Quantas vezes me despi perante o espelho,
Imaginando teus lábios subindo pelo meu joelho.
A tua face diante da minha jovem nudez,
Suas mãos trêmulas passando por minha pele macia,
Minhas pernas dançando com suas carícias.
Quantas e quantas vezes eu gozei,
Ouvindo sua voz declamando aquele poema,
Sua voz cheia de desejo, elaborando um teorema.
Enquanto eu te espero em meu alento,
Você caminha contra o tempo,
Evitando aos poucos o meu olhar.
Pra que fugir meu querido,
Se o teu limite é o meu paladar.

De sua Juh...

sábado, 13 de abril de 2013

Esse poema fiz hoje pela manhã, despertada por uma doce lembrança da minha irmã mais nova a Pamis.
Algumas noites eu tinha pesadelos e como nós dormíamos numa triliche, eu pedia pra ela segurar a minha mão enquanto eu pegava no sono. Medo de sonhar de novo, medo de que o pesadelo se repetisse. Então ela estendia sua mãozinha e me fazia companhia, eu na cama do meio e ela na gaveta, cada uma na sua, sem se dar conta do quanto aquele gesto fraterno poderia ser algo tão gentil a ponto de hoje me fazer chorar.


Ai essa música, essa chuva,
botam a gente assim, de repente.


sábado, 13 de abril de 2013

Ai que dor essa lembrança me traz.
Dói não por ser uma lembrança triste,
Mas sim uma lembrança feliz que me faz chorar.
Porque me faz pensar que nunca voltará.
Que nunca mais segurarei a sua mão daquele jeito.
Com medo de tudo, medo de sonhar, medo de acordar.
E você ali com sua mãozinha de oito anos,
Segurando a minha bem mais velha,
Me amparando, amparando sua irmã mais velha.
Sinto falta desses pesadelos, sinto falta dos seus dedos.
Sinto falta do que não pode mais ser,
Das palavras que não posso trocar.
Dos risos que não posso provocar.
Aaaa sinto falta de simplesmente não falar,
De ficar calada vendo você rebolando sem parar.
Criando novos personagens pra me impressionar.
Sinto falta do que sou, sinto falta de ter você
Segurando a minha mão, enquanto eu tento não adormecer.

De sua Juh....

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Meus queridos leitores, hoje é sexta-feira, e toda sexta-feira deveria ser santa, já que é o início do fim de semana.
Por isso deixo esse poema que pede um rebolado, para os que forem curtir a noite em casa, pode ser uma boa opção, e para os que forem pra balada, boa diversão.
Nada como uma cerveja pra instigar ainda mais a vida.
Beba com moderação.
bisous MES AMIS.


01 de outubro de 2011
Eu amo o que sou.
E eu sou latina, tenho esse sangue mestiço,
Que é bem mais que um dna bem formado,
Tenho nas veias um elixir incomparável.
Sou das efêmeras a mais charmosa,
Luto como posso, luto sem espadas.
Não sou a hipócrita que escreve cartas desaforadas,
E depois do sexto copo de álcool, cospe encima do prato.
Eu uso das armas que possuo e não escrevo do ser escravo.
Da liberdade fingida, e da igualdade inatingida.
Ai, ai, ai. Como são bons os anjos hispano-americanos,
Aqueles que usam da imagem pública pra falar do amor.
O MaNá. O alimento que nutre a vida ideológica,
De uma terra devastada  por ceifadores amaldiçoados.
Oram pelos heróis brasileiros, àqueles que não o são.
E nós ditos deste espaço, vivemos esquecendo o passado.
Maldizemos quem nós somos e quem foram os antepassados.
Glorificamos aos porcos do outro lado, que rolam pelas calçadas.
Que roubam o nosso salário, que satirizam a nossa reputação.
Sejamos como Maná, que luta por suas causas,
Não pelo bom salário e a tranquilidade inexistente.
Há um país e não há uma nação.


dE sUa Juh...

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Esse poema remete há algo que só pode ser experimentado nos sonhos sonhados.
Se você for sensível o suficiente pra entender esse cenário, verá que essa atmosfera é tão comum quanto qualquer cenário de filmes asiáticos, orientais.

Inspirada pelos tambores que embalam as dançarinas...
Ouçam a música pra entrar no clima.


quarta-feira, dia 29 de junho de 2011

Os ventos batem nos tambores,
As vozes começam a entoar,
É o sangue de Deus que veio,
Com seus anjos para nos saudar.
As mãos passam pelos olhos,
Os vultos começam a dançar,
O som misterioso entra pelos
Ouvidos, que os fazem ajoelhar.
Os véus colorem as ruas vazias,
A terra amarela faz o sol irradiar,
Aquelas palavras que por muito,
Estiveram ocultas sob a poeira do mar.
Começam os corpos, os chocalhos,
Os véus começam a voar pelo templo,
Os tambores trituram o ar,
Impacientando todos naquele lugar.
Não há mais um único canto empoeirado,
Tudo agora fora lavado,
Todas as vozes foram se cessando,
E minha cabeça ao travesseiro,
Voltando a desvendar os mistérios do sonhar.

De sua Juh....

Bom dia meus queridos leitores e apreciadores de todas as artes. Hoje trago um poema que fala muito dessa nossa missão individual e universal, cada um com sua missão com seu dom, porque sim acredito em dom, uns tem outros não. E a diferença entre os que tem e os que não tem é o tempo e a facilidade com que um e outro conseguem desenvolver suas atividades. Eu acredito nisso, eu vivo isso, e não acreditar nisso seria muita cegueira já conheço tanta gente que é abençoado com essa dádiva.
Então divirtam-se nessa manhã fria e ensolarada.
Bisous.


Quarta-feira, dia 03 de abril de 2013.
Poesia.
Nunca fui tão poeta como hoje.
A poesia é algo que não se aprende.
É algo que se aprimora que se cria.
Não é algo assim que se ensina.
Eu que nasci poeta antes de ser menina,
Aprendi que não há como fugir de uma rima.
Ela espera o momento certo e ataca impiedosa.
Sou tão vítima da poesia quanto da vida.
Não é uma escolha de vida,
É uma vida sem escolhas.
Ou você vive a poesia,
Ou ela vive a sua vida.
E quando me dei conta disso,
Já era escrava dessa arte.
E não há prazer maior do que ser filha da escrita.
Eu que já flertei com tantos mundos,
Acabo regozijando com essa sorte.
Poder viver do mundo fantástico,
Desse infinito maravilhoso,
É algo dado para poucos.
E por isso esse meu desejo
Essa quase angústia em
Transformar a minha arte
Em meio de comunicação
Em fonte de inspiração
Porque hoje somos desinspirados a viver,
Cada dia mais no dizem que é impossível vencer.
E quando eu caio nessa falácia
A poesia vem e me agarra pela mão.
E me leva mesmo à força pro caminho das pedras,
E me mostra que viver a poesia já não é mais uma escolha
É regra. É solução. É prevenção.
É tudo o que não vemos hoje,
E é tudo do que precisamos.
Nós precisamos mais do que nunca viver essa arte.
E eu como poeta me vejo instigada a divulgar esse segredo.

De sua Juh...

quarta-feira, 10 de abril de 2013


Uns versinhos pra alegrar o meu dia, coisa simples de quem tinha 16 anos, mas muita vida.
Uma tarde radiante de sol e brilho.

01/11/2007.
Quando o sol parar de brilhar,
A chuva não tocar mais o chão,
As flores secarem para sempre,
O ar estabilizar, e desaparecer.
O amor terá acabado e nada mais,
Será como vemos atualmente,
Pois quem cultiva o amor
Cultiva também a vida.

De sua Juh...

terça-feira, 9 de abril de 2013

Meus queridos leitores e amigos, o post que faço hoje é algo que está presenta na alma de qualquer ser humano desterrado, é assim que me sinto muitas vezes nesse quadrado em que vivo diariamente. 
Mas esses são apenas momentos de nostalgias gostosas, de lembranças saudosas, coisas boas que a memória nos permite vivenciar.
Então deixo aqui esse lapso tão agradável de se partilhar.


sábado, 8 de outubro de 2011

Acordei com saudades do meu sertão,
Sonhei que voltava, e senti 
O desejo do regresso quando despertei.

Sinto falta da tranquilidade daquele lugar,
Do vento gelado que vem soprando, quando
A chuva tempestuosa está pra chegar.

Era bom tomar banho de chuva nas ruas,
Correr com as crianças em baixo das calhas,
E sentir o peso da água gelada nas costas.

Não posso ter filhos, porque aqui não posso criá-los,
Isso seria em mim loucura e egoísmo INFINITO.

Reconheço quão esta cidade tem me proporcionado,
Mas não deixo de pensar nos dias felizes que tive
Junto de todos que amo no meu LONGÍNQUO povoado.

segunda-feira, 8 de abril de 2013


Esse poema foi descrito logo após o show do ano passado em que Cauby  Peixoto e Angela Maria fizeram em Curitiba. Um lindo show e um público encantador, foi após essa experiência até então nunca vivenciada por mim, que surgiu esse poema tão sincero e tão apelativo, quanto pode ser a falta do amor no mundo. E concordemos que não há veículo mais eficaz e imediato que a música para expandir o amor através das ondas que chegam até nossas memórias e corações.
Viva a música.


Segunda-feira, 12 de novembro de 2012

No fundo de cada alma,
Todos esperam pelo amor.
Pude testemunhar a multidão
Que implorava pela valsa passada.
Cantavam com tal devoção
Que seus olhos lacrimejavam
Mal podiam coordenar as suas passadas.
Um coro que evocava o mesmo som
Voltemos no tempo, um tempo
Que ganhava a noite quem
Com uma boa dança conquistasse a moça.
Sim todos cantavam e sonhavam
Juravam pra si mesmos que seriam melhores
Que lutariam pela volta dos grandes bailes.
Que tocariam Cauby em seus casamentos
Refinando ainda mais o pensamento.
Ai pobres corações desolados,
Depois do show cada um pro seu lado.
Ninguém recorda mais que som fora aquele,
Foram embalados por uma canção
Que não toca mais nas rádios,
Então como não perder o rebolado?
Deixo aqui essa questão, porque no fundo de cada cara
Existe a vontade infinita de amar sem preocupação.
Amar com simplicidade e fascinação,
É esse o segredo que guardamos  em nossos diários
No dia-a-dia que nos aprisiona em uma eterna cegueira
Onde ninguém se permite encontrar as perguntas e as respostas
Pra essa eterna caminhada, uma que não nos leva a nada
A lugar algum, uma estrada que acaba logo depois do quebra-mola
Sem grandes torneios e em um lugar comum.

De sua Juh...

domingo, 7 de abril de 2013

O post de hoje é uma homenagem às minhas cinco estrelas, e à uma nova estrela que encontrei por aí toda perdida, toda sorridente, feita de pura luz e beleza. Então o poema de hoje foi feito pra uma Andressa, pra uma musa que me inspira não somente a poesia como a vida, assim como as minhas estrelas guias. O poeta não gostou muito quando fiz esse poema, ele não gostava de quando eu cantava pra outras pessoas que não fossem ele. Eu não me importo, canto pra quem me inspira, pra quem merece os meus versos.

Então aí vai o poema pra minha Musa, e pra todos aqueles que desejam ser cantados um dia.

Esse poema vem junto com um universo que ainda é muito novo pra mim, o universo da língua francesa, e é devido a essa nova inserção que conheci essa nova estrela que pretendo tatuar junto das minhas outras constelações.

A música do momento era...



http://www.youtube.com/watch?v=0zzqwDW1dow

c'est pour ma poupée


Quarta-feira, dia 07 de novembro de 2012

Mon ami.
Ao contrário do que acreditas,
Não compreendo os ruídos no vinil
Aprecio-os como se fossem toda a música,
Mas não os compreendo.

O que eu compreendo hoje é apenas
A cabeça que balança de um lado ao outro
Como uma boneca sonsa e diz não, não, não.
Soube que me aprecias, que aprecias as minhas pintas.
Que dorme nos embalos das minhas coxas.
Que não dorme quando não canto aos seus ouvidos.
Mas tudo o que eu compreendo nesse dia,
É que ganhei mais uma musa, uma ANDRESSA.
Uma alma gêmea, uma que é rainha.
Uma que quando fala me anima,
Me tráz o meu melhor pra junto de mim.
Me faz criança e transforma minhas frases em risos.
Gosto de suas sardas, e da cor dos seus olhos.
Gosto da sua voz silvante,
e da franja que emoldura o rosto branco.
Gosto da minha pequena,
gosto ainda mais porque é feminina.
Ela me inspira a vida, e consegue uma façanha
Que só conseguiam as minhas estrelinhas.
Quando ela chega todo o mau humor vai embora.
Quando ela fala todo o rancor evapora.
Quero cantar pra quem me encanta,
Quero louvar o que é relevante.
A beleza da musa, e sua perfeição assimétrica
Que desenha o corpo todo escultural.
Que calça os pés que nunca dançaram balé
Mas que quando andam, embalam ritmos de sapatedos.
Quero que minha grande menina saiba
Do quanto dela sou enamorada,
De que um dia sua vida fora minha,
Nossas vidas passadas, cruzadas e desamassadas.
Quero que ela entenda que só somos boas
Porque somos uma, as duas bases de uma mesma estrutura.
Quero que seus olhos conheçam meus versos.
Pra que seu coração compreenda o amor eterno.
Aos poucos vou catando minhas estrelas pelo caminho
Um dia enfeitarei um céu que compreenderá
Todo o universo com todas as estrelas que venho colecionando.
Andressa estará entre as seis, as estrelas guias da minha jornada.
Mesmo que ela não saiba, mesmo que sua jovem alma
Nunca perceba. Nossos caminhos foram traçados
E já não há mais como recuar nesse itinerário.

Me desculpe poeta, mas hoje só compreendo
Daquela boneca sonsa, dizendo não, não, não.
De sua Juh...

sábado, 6 de abril de 2013

Olá meus queridos leitores, estou postando mais um poema da coleção uma Musa sem um Poeta, este finaliza a primeira parte do livro. Amanhã começarei a postar os poemas da segunda parte do livro.
Bom fim de semana a todos e até amanhã.
bisous.



Segunda-feira, dia 05 de novembro de 2012

Meu querido poeta.
Eu poderia te falar das almas azuis e cristais,
Mas você não entenderia, cairia na teia e morreria.
Você está nascendo junto com esse novo mundo.
Es uma criança no berço de um cometa.
E eu que já sou veterana nesse velho planeta,
Nem saberia por onde começar a explicar as
Diferenças que existem entre esse e os outros sistemas.
Mas posso dividir com você aos poucos da minha vida,
Das minhas experiências amanhecidas.
Posso lhe ensinar tudo o que sei,
Te dar até um pouco da minha essência.
Posso te mostrar como as energias vão e vem.
Posso te chamar pra essa dança, porque os passos e o ritmo já os sei.
Já sei cada segredo dessa valsa, meus pés dançam sós.
Meus sapatos caminham por aí decorando os caminhos.
E Uma valsa não se dança assim sozinho.
Mas meu caro amigo poeta,
Terás que contentar-te apenas com essa valsa.
Porque seu corpo não aguentará
os ritmos que embalam a minh'alma.
Esse arco-íris que me assola.
Posso começar te mostrando os tempos dessa valsa,
E terminar lhe mostrando os giros que me fazem cantar.
Posso te contar todos os meus segredos,
Mas pra isso tens que prometer que
Está preparado para rir e para chorar.
Porque os bailes por onde andei, me ensinaram a amar e a odiar.

De sua Juh...

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Com muita graça posto esse novo poema, gosto muito dele, porque mostra a minha tentativa em levar a conversa por outros caminhos menos pegajosos, mas o poeta insistente que só ele, continua a prosa pra mesma conversa infinitamente.

Divirtam-se com essa poesia tão cheia de vontades...

E mais uma vez obrigada pela participação dos leitores, a vida é mais agradável quando podemos compartilhar alguns momentos com as demais pessoas.

Bisous. à bientôt. 




quarta-feira, dia 31 de outubro de 2012.
Dia de Saci.
Eu sou o universo em expansão
E você um cometa que passa de vez em quando.
Os astros são passageiros, morrem
O universo se expande pra um lugar que não sei o nome.
O amor das minhas várias vidas já existe,
E concordo um amor é pouco pra uma única vida
Eu sou eu, eu sou quem eu desejar ser,
Eu posso ser a Alice, ou a Bárbara
E você jamais distinguirá uma da outra.
Não sou um poeta de sete faces,
 mas talvez de sete almas, sete vidas acumuladas.
E sendo esta a minha última jornada,
Não desperdiçarei com palavras ao vento.
Cansei de falar desse relacionamento.
Falemos de prosas mais fundamentadas.
Falemos do mundo que aos poucos se acaba.
Falemos dos bons tempos que estão por vir.
Clareemos nossos poemas com um bom sol
Escapemos das melancolias esparsas em nossas almas.
E abrangemos o que realmente nos faz falta.
A realidade dessa experiência entrelaçada.
Dos furacões que arrebentam palácios nos oceanos.
Dos deputados que roubam de nós o nosso salário.
Não falemos das trivialidades, das banalidades
Das coisas que rondam a nossa alma irreal.
Vamos poeta, pegue na minha mão
E voe comigo por esses dilemas.
Vamos conhecer o mundo, um mundo que não seja
Suas e minhas lamentações. Chega, acabou chorare.
Agora é tempo de renovar as forças e reconhecer,
Esse novo mundo que nasce com a morte do velho.
Vamos porque o convite não será repetido uma vez mais.

De sua Juh...

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Olá para todos os leitores que continuam acompanhando esse monólogo.
O poema de hoje foi feito por mim a pedido do poeta, que havia escrito um poema pra uma Bárbara há alguns anos atrás, algo que espero um dia vocês poderem ler ou ouvir já que o poema tem promessa de ser musicado.
Então me despi de máscaras e encarnei essa pobre Bárbara, essa foi uma resposta muito fácil de ser elaborada, nunca me senti tão Bárbara em toda a minha vida.


Terça-feira, 30 de outubro de 2012
Poeta maldito
Aaaaa poeta maldito
Usa de suas palavras pra acabar comigo?
Pois saiba que um único gesto meu
E teu corpo cairia sobre o meu
Implorando um beijo amigo.

Aaaaaa poeta cretino
Me agride com sua prosa torta
Mas se deleita no meu umbigo
Cria versos arranjados
pra esquecer dos meus carinhos.

Aaaaaa poeta bandido
Finge ser o indignado
Mas sonha todas as noites comigo.
Inventa sonetos cortados
Pra evitar o meu sorriso.

Qual é poeta maldito
Venha que eu te embalo em minhas coxas,
Te arranco suspiros, granidos.
Divido meu gosto com o seu,
Mancho seu corpo com meus lábios encarnado
Venha poeta cretino vem,
Que eu escorro por entre seu corpo
Reviro seu espírito,
E no final dessa prosa, sua alma evapora.
E eu fico sendo somente a puta que sempre acaba contigo.

De sua Bárbara...


quarta-feira, 3 de abril de 2013


Quinta-feira, 25 de outubro de 2012.

Essa mulher é ingrata.
Não leve-a tão a sério.
Ela só ama a si mesma.
Pedir seu amor é perder tempo.
Ame-a ou deixe-a.
Mas não exija nada que
Sua amizade não possa dar.
Essa mulher sofre, sofre
Com a ingratidão dos homens.
Ela lhes dá a imagem, a alma
Mas eles sempre querem seu amor.
E ela sempre acaba perdendo
Bons amigos por causa disso.
Ela sabe do amor de todos,
Mas só ama a si mesma.
Esse amor carnal só serve à ela
Mas esses homens insistem
Não se conformam com o amor
De uma verdadeira amizade.
Porque eles se espantam tanto
Com essa palavra que pra muitos
É tudo o que buscam nessa vida.
Amigo. Só amigo.
E agora me torturas porque queres mais.
Não me quer mais como sua musa,
Me levou ao céu pra me jogar ao mar.
Me deu asas pra depois arrancar.
Dei à você tudo o que poderia dar,
E você usufruiu enquanto aguentou,
Depois de beber do meu mel,
Depois de provar da minha magia.
Decidiu que o melhor seria me deixar.
Se te dei palavras doces e amargas,
É porque assim é a minha alma.
Mas você provou o mel e ignorou o fel.
Admita o seu amor por mim,
Aceite que eu jamais poderei te amar,
Porque eu nunca desperdiço os amores
Administro todos eles com cautela e dedicação.
Mas não me peça pra ser quem não sou,
E eu sei o que eu sou.
E eu estava me deliciando com seus versos.
Sempre sonhei em ser a musa de um poeta.
E você foi escolhido, deveria estar lisonjeado.
Mas não, me joga às traças e se nega me amar.
Não me deixe poeta,
Porque uma musa melhor não será capaz de encontrar.

De sua Juh...

terça-feira, 2 de abril de 2013

Esse foi o quarto poema que enviei ao Poeta, e ele nasceu de uma profunda sensação do mundo. Foi algo que não tinha nada a ver com a conversa entre os dois personagens, foi um poema que reflete o que a Musa deveras sente. É algo que foge do plano abstrato e entra em contato direto na sua relação com o mundo.
Esse poema me emociona muito, ainda hoje quando leio sinto todo o peso desses versos nas costas.
Esse é um poema que merece uma reflexão maior, então aproveitem pra refletir um pouco, ou simplesmente sintam o gosto das palavras. Façam desses poemas o que desejarem, eles já não são meus. São seus, cada um terá um poema diferente, de acordo com seu conhecimento de mundo. o que tornará cada poema único.
Bisous meus queridos leitores.



 QUARTA-FEIRA, DIA 24 DE OUTUBRO DE 2012
Eu sei que só o amor pode curar o mundo agora,
O Deus já desceu, nasceu, morreu, ressuscitou.
Mas o amor se acabou, aquele amor que torna
As pessoas em almas melhores do que realmente são.
Aquele amor que diz bom dia aos conhecidos e desconhecidos.
É o amor que observa o céu azul, que caminha pelas ruas
Que percebe o movimento do mundo ao seu redor.
Aonde dorme a sensibilidade das almas encarnadas?
Aonde se escondem a boa educação, o bom senso e o respeito?
Eu vivo cada dia sem desejar o amanhã,
Vivendo só o que eu tenho no momento, o agora.
Não existe o futuro, o amanhã, são apenas utopias.
Só existe o que passou, e o que está passando.
E as pessoas nem sabem que amanhã não haverá
Que seus olhos podem fechar e esquecer de abrir,
Que o abraço deixado pra depois, pode nunca acontecer.
E elas passam apressadas, desorientadas, não observam,
Não sentem nada, não sentem o olhar alheio, o toque da pele
Todos caminham pro mesmo buraco, um buraco negro
Que suga cada vida com tamanha facilidade,
Que meus esforços em salvar uma alma amiga
Já é algo quase perdido, as almas não querem ser salvas.
Porque elas não aprenderam que poderia haver salvação.
E agora correm cegas, atrás do dinheiro, da estabilidade
Que estabilidade?
A única que torna todos os humanos seus dependentes
Desde o nascimento da consciência até o fim de seus dias.
A estabilidade financeira.
E pra quê isso meu Deus?
Se só o que temos é o hoje, é o agora.
E elas não sabem, elas não sentem, elas imaginam e acreditam
Elas vibram com a novela a veia do demônio,
E não percebem que morrem a cada dia de suas invidas.
Que a cada minuto desperdiçado não há como ser recuperado.

Ó meu Deus, elas se iludem, elas são iludidas,
E eu aqui inútil, sofrendo por essas almas perdidas.
Amando por todos, agradecendo por todos o milagre da vida.
Mas elas não sabem e não querem saber,
E muitas jamais saberão o prazer de se acordar desse sonho
Que tem sido esses anos todos, desde os anos 50
Desde dois mil anos, desde sempre correm para o abismo
Ludibriadas, enganadas pelo poder, pelo glamour.
Por tudo o que não é santo , não é sagrado.
Vivem nas igrejas e não entendem a lei do homem que mais amou na terra.
Oram sem fé, porque a fé já não é sentida pelas almas perdidas
E fogem, fogem desesperadamente pra qualquer braço estendido
E de repente se esquecem de estender o braço pra um amigo.
Ó meu Deus, me avise quando poderei começar,
Me de o sinal seja ele um tapa, um grito ou feche de luz.
Mas me recorde do meu segredo aqui neste mundo errôneo,
Me desperte de meus desejos carnais, me anime a ser algo mais.
E a humanidade cega trôpega, fétida se lembre ao menos um minuto
Que há muitos mundos neste que chamamos terra.
Que por pelo menos um único minuto despertem e sintam
O olor das almas azuis, das almas cristais.
Que encarnaram uma vez mais pra tentar salvar
As que já não vivem, mas rastejam.
E que esse fim de mundos, seja o começo de muitos
Que seja a energia divina brotando em nossos corações.
Que as almas azuis cantem, pras almas negras.
Que as almas cristais pintem pras almas cinzentas
E que neste ano acabe aquele mundo obscuro e medíocre
E que nasça um novo mundo, onde todos se amem
Onde aja esperança, e que as pessoas encontrem a calma
A paz que nos falta, a alegria que nos harmoniza.
Espero e desejo com todos os meus nervos,
Que esse mundo acabe, que os astros se alinhem
E de uma vez por toda o outro mundo reaja.
O mundo que sempre esteve aqui e nunca fora vivido.
O mundo que há muitos milênios vem sendo perseguido.
Que esse mundo ganhe o plano real, pra que todos vejam
O que há milênios se negaram a olhar.
Um mundo morre e outro nasce,
Almas sobem e outras descem.
Assim construímos um novo espaço, aonde todos saibam e tenham tempo pra amar.

De sua Esperançosa Juh...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Eu confesso que não me recordo o que se passava com a Musa em alguns poemas, esse que postarei hoje é um exemplo desse relapso.
Vou postar os poemas aqui todos os dias até eles se esgotarem.




Domingo dia 21 de outubro de 2012
Se eu enchi seus pensamentos de canções
Você encheu meu corpo de desejos,
Minhas pernas estremecem ao toque de suas palavras.
Minha boca saliva pensando no toque dos seus lábios.
Meu corpo se torna escorregadio e pegajoso,
Na lembrança do seu cheiro, da sua pele, e dos seus olhos
Procurando os meus com uma timidez incurável.
Minhas mãos buscam uma solução pra esse desespero.
Uma música, uma taça de vinho e já encontro meu aconchego.
Deixe suas mãos livres.
Deixe elas passearem pelo meu corpo nu.
Deixe a sua imaginação chegar aonde quiser.
E permita que suas lembranças sejam ainda melhores
Do que a nossa realidade vã.
Viaje por ruas desconhecidas,
Vença seus medos com minha vida.
E nunca esqueça de que minhas lembranças sempre serão suas,
Pra que seus pensamentos sempre sejam meus.

De sua Juh....