segunda-feira, 8 de abril de 2013


Esse poema foi descrito logo após o show do ano passado em que Cauby  Peixoto e Angela Maria fizeram em Curitiba. Um lindo show e um público encantador, foi após essa experiência até então nunca vivenciada por mim, que surgiu esse poema tão sincero e tão apelativo, quanto pode ser a falta do amor no mundo. E concordemos que não há veículo mais eficaz e imediato que a música para expandir o amor através das ondas que chegam até nossas memórias e corações.
Viva a música.


Segunda-feira, 12 de novembro de 2012

No fundo de cada alma,
Todos esperam pelo amor.
Pude testemunhar a multidão
Que implorava pela valsa passada.
Cantavam com tal devoção
Que seus olhos lacrimejavam
Mal podiam coordenar as suas passadas.
Um coro que evocava o mesmo som
Voltemos no tempo, um tempo
Que ganhava a noite quem
Com uma boa dança conquistasse a moça.
Sim todos cantavam e sonhavam
Juravam pra si mesmos que seriam melhores
Que lutariam pela volta dos grandes bailes.
Que tocariam Cauby em seus casamentos
Refinando ainda mais o pensamento.
Ai pobres corações desolados,
Depois do show cada um pro seu lado.
Ninguém recorda mais que som fora aquele,
Foram embalados por uma canção
Que não toca mais nas rádios,
Então como não perder o rebolado?
Deixo aqui essa questão, porque no fundo de cada cara
Existe a vontade infinita de amar sem preocupação.
Amar com simplicidade e fascinação,
É esse o segredo que guardamos  em nossos diários
No dia-a-dia que nos aprisiona em uma eterna cegueira
Onde ninguém se permite encontrar as perguntas e as respostas
Pra essa eterna caminhada, uma que não nos leva a nada
A lugar algum, uma estrada que acaba logo depois do quebra-mola
Sem grandes torneios e em um lugar comum.

De sua Juh...

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