sexta-feira, 31 de maio de 2013

boa noite leitores fiéis e desleais. 
Mais um poema pra vocês refletirem um pouco sobre seus ideais.

Quinta-feira, dia 04 de abril de 2013.

EU SOU O POVO.
E há coisa mais rica do que ser do povo?
Há quem acredita que o povo não o representa.
Mas eu sou o povo e me represento,
Esse povo que já não tem uma cara, mas muitas.
Tantas que não sei qual eu amo mais.

E há coisa mais rica do que ser do povo?
Eu amo ser uma veia dessa gente que ama,
E é pra essa gente que eu escrevo,
É pra essa gente que não entende a si mesmo,
Eu escrevo pra mim mesma,
Porque eu mesmo não entendo,
Essa poesia cheia de hermetismo,
Que requer tempo de estudo e otimismo.
Eu escrevo pra quem tem ânsia de ler,
Pra quem procura uma salvação
Pros seus dias de cão.
Não pro homem culto
Que não se considera incluído nesse povão.
Eu escrevo pra quem tem Ânsia de vida,
Pra quem lê um verso torto, e acha lindo
Pra aquele que trabalha o dia todo.
Nãoooooo, eu não escrevo pra elite letrada,
Não escrevo porque minha poesia
É prosa de mais pra essa gente engomada.
Eu escrevo pra que minha mãe leia,
Pra que as pessoas que me incendeiam
Tenham consciência de como a vida é possível
Mesmo nos momentos mais terríveis.
Mesmo quando não há mais teia pra tecer.
Nada do que não seja o povo me representa,
Nada que não seja alma e flores me encantam.
Então não me venha dizer que temos tempo,
Porque a vida não espera, a vida age,
E quem não tem pressa não sabe o que é
Comprar uma passagem apenas de ida

Pra um lugar que nós nem sabemos onde fica.

Juliana S. Muller

terça-feira, 28 de maio de 2013

Bonne nuit mes chéres. Estava com muita saudades de todos vocês, esse calor que cada visualizada de vocês me proporcionam é extremamente necessário para a manutenção da vida, a minha.
Hoje trago um poema bem simplesinho pra alegrar a noite de todos, mas principalmente a das mulheres que não se encaixam no padrão brasileiro de beleza feminina. E não só o padrão de beleza como a visão das mulheres pela sociedade atual no Brasil, sempre tão explorada pela mídia.
Não vou politizar isso aqui porque logo vira bagunça, então aproveitem e se o caso for de adesão ou autocrítica se sintam à vontade pra compartilhar a poesia.
Bisous e viva a vida.

terça-feira, 28 de maio de 2013

A mulher francesa.
Na França as mulheres não se enganam.
Elas amam enquanto o sexo é bacana,
Na França as mulheres são liberais,
Elas flertam na frente de seus pares atuais.
O flerte na França quase nunca é sexual.
As mulheres são admiradas por sua sensualidade intelectual
Na França as mulheres são muito mais evoluídas,
Elas são sexys sendo clássicas e feministas.
Na França as mulheres não se escandalizam,
Lá je suis pacsé, dans Brésil, je suis namorida.
Na França a beleza da mulher é assimétrica
Exibem sorrisos amarelos e suas pernas tétricas.
Não sei o que ainda faço neste país tropical,
Onde a bunda e um par de coxas grotescas,
São mais valorosos do que seu intelectual.
Lá meu tom pálido seria vangloriado como
A visão do sol que é quase sempre escasso.



De sua Juh...

quarta-feira, 22 de maio de 2013


Bonne nuit mes amis, e leitores mais que queridos e fiéis que acompanham sempre o blog e deixam aqui seus comentários.
Trago hoje mais um pedacinho de mim, posto que todos os meus poemas são extraídos de alguma parte de mim, dos meus pensamentos.
Boa leitura e obrigada por todos que continuam lendo.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A plenitude da alma.
Quando esse termo significa algo?
Quando não sentimos nada, nem amor, nem desamor.
É quando estamos tão cheios de vida,
Que nem um desconsolo nos torna menor.
É quando nenhuma notícia te abate.
Hoje acordei plena, depois de tanto penar.
Acordei com a alma cheia de sol, cheia de luar.
Completa.
Sob o signo de que ninguém poderá nos separar.
Sob a pretensão de que juntos estão completos céu e mar.
Hoje eu acordei feliz, porque tenho tudo no mundo.
Porque tenho o mundo em mim, 
Tenho as estrelas brilhando em meus olhos.
E por isso é que não me desfaço em pedaços cósmicos.
Hoje eu acordei feliz,
Com apenas saudade de quem está aqui.
Hoje eu acordei simples, com palavras ainda mais simples.
E com um pensamento que não complica ninguém.
Até a mais impura das almas compreenderia hoje,
O que ao mundo eu venho dizer.
Mas não direi nada por hora,
Quando estou plena só penso em viver.

De sua plena Juh...

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Bom dia a todos.
O poema que trago hoje é um poema que encontrei escrito em espanhol, não me recordava deste poema foi uma surpresa tê-lo encontrado. Espero que vocês também gostem.

sábado, 05 de noviembre de 2011

Y ahora la grandeza de las palabras en un tono de risas,
Y la página cambiada, es el triunfo del espejo.
Cuándo huyó de aquél tiemplo del adiós,
Ganaste la libertad de las palabras, la plenitud de la vida.
Ahora no echas de menos a aquella pequeña ciudad,
Que te prendía en sus brazos con la misma fuerza de un abrazo.

Canta las voces que te has tocado mujer de los dioses,
Que Frida la diosa terrena esté siempre a tu lado,
Que los colores del México, sean los de tus sueños.
Y te toque la fortuna de una genialidad verdadera.
Que nunca te falte la elocuencia, y tu cabeza sé siempre sana.

Que así sea por la vida toda, que seas bendecida por la misma
Mano que bendigo a Magdalena, a las Magdalenas…
De su juh…..

sábado, 18 de maio de 2013

Bonne nuit mes amis, leitores e demais apreciadores de música e poesia e todas as artes emprestadas a nós pra ajudar a suportar as chatices dessa vida bandida.
Acabei de fazer um poema, uma delícia de poesia, então aproveitem o embalo e coloquem a Gal pra ouvir enquanto leem esse poema que não se compara em beleza e grandeza com a queridíssima Gal Costa.


18 de maio de 2013, sábado

Embrenhada naquela cabeleira,
Naqueles cachos nada modestos.
Nos olhos negros selvagens
Na boca rebocada de batom vermelho
No meio de seus seios ingênuos.
Embalada em suas pernas douradas
Cochilando com o canto da Gal.
E no meio do cochilo sonhava.
Sonhava que me embriagava com a palavra.
E nessa embriagues alucinada
Vislumbrei o paraíso, e ele era Tropical.
Era um lugar cheio de Gal,
Repleto de cantos animalescos
De sons Carnavalescos.
Esse paraíso era todo um carro alegórico
Com a cara da Gal estampada por todo lado.
Era a visão mais linda, a mais inebriante
E mesmo se não fosse ainda havia o canto.
E quem poderia não cair nesse conto?
E de repente como um soluço
Meus olhos se abriram e descobriram a falácia.
Era apenas o vinil da Gal que enroscara.

De sua Juh...

terça-feira, 14 de maio de 2013

Bonjour meus amigos e leitores e companheiros dessa vida. Trago hoje um poema todo antigo, cheio de poeira e drama, mas mesmo não gostando de tudo nele não o alterei, gosto de saber como meus poemas eram e como se apresentam hoje pra mim, é uma experiência revigorante. 
Portanto deixo com vocês uma parte de mim que já foi, e que talvez não me representa mais, talvez alguns dias de desespero, mas com toda certeza muitos de vocês se identifiquem mais com ele do que eu mesma.
Bisous e divirtam-se.
bonne nuit



08/02/2008

Quando as sombras cobrem o meu semblante,
Trazem consigo a dor.
O sol brinca de se esconder entre as nuvens,
Que ofuscam por hora o seu resplendor radiante.
O vento sopra palavras, que em momentos
Fazem-me rir, outrora chorar.
A cama que agora deito, suporta
O mesmo peso, do meu pesar.
As lágrimas que não escorrem,
Permanecem presas em meus olhos.
A minha pele pálida, de tanto sol evitar
Se choca com a escuridão que a faz ressaltar.
Quando me faltam as palavras,
Busco inspiração em tudo ao redor.
O coração me conta segredos,
Que por muitas vezes recusei escutar.
E agora em momentos que lhe dou ouvidos,
Ele se nega a falar.
Já não posso continuar com essa farsa,
Que se acaba com o amargo que sai dos meus lábios,
Nos momentos em que você me beija,
Entre um gole de vinho e um trago no cigarro.

De sua Juh...

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Bonjour meus leitores tão tão queridos. Estou muito feliz essa semana foi cheia de alegrias e distrações, boas companhias e surpresas agradabilíssimas. Venho então trazer um pouco de alegria a todos vocês que leem poesia. Um pouco de rima pra alegrar a vida.

Bisouss.

sexta-feira, dia 11 de novembro de 2011

Saudade da futura vida.
A sábia canção, desponta agora em meu coração.
A vontade de ser só uma gota de água no sertão.
A nostalgia daquele cenário amarelado florescendo,
A terra seca que brota saúde com a chuva descendo,
E gravando a decência das pessoas que agradecem com festas.

Se a cidade me pescou foi porque ambicionei,
Uma vida com vislumbre que nunca imaginei.
Nunca amei tanto meu sertão, verde e marrom.
Aquelas ruas tranquilas e nas casas o acordeom.
Esperando o toque áspero das mãos honestas que fazem as serestas.

Eu desejei uma casa enorme, cheia de vazio.
Hoje meu peito implora pelos dias de vadio.
Se amei o frio como se fora eu mesma o vento,
Hoje proclamo pelo calor do sertão poeirento.
Que outrora enchera meus fios louros de nós 
E que ainda hoje despontam na minha testa branca e despreocupada...

De sua Juh....

quinta-feira, 9 de maio de 2013


segunda-feira, dia 14 de julho de 2009

“VACACIONES”

Então esse dia já foi,
E agora?
Você não tem dinheiro, sua conta está zerada.
Pense agora criança, com sua delicadeza e sabedoria,
Mas nem pense em desistir.
Eu sei você não têm amigas e sei que queria sair,
Mas também sei que você tem amigas que não estão aqui.
Onde está a sua família?
Porque é que você decidiu vir aqui sorrir?
Você poderia sorrir perto deles.
E então sorrir verdadeiramente,
Você não sabe não entende (Renato russo dizia assim)
Eu busco a glória
E ela não está em todos os lugares,
Ela sentou em mim.
Agora preciso suprir essa necessidade,
Meu sonho é esse eu bem sei.
E o amo, e amo quando posso sentir-me perto dele.
Gosto de abraçá-lo, é bom sorrir.
É bom lembrar que tenho um sonho.
Ainda mais assim, sem ter nada pra fazer.
Só dormir, sonhar, acordar, trabalhar, sonhar, voltar pra casa, sonhar, dormir, sonhar, acordar, e despertar.
E perceber de repente, não mais que de repente que estou viva.
Não são todos os dias que me dou conta dessa lucidez.

DE SUA JUH....

sábado, 4 de maio de 2013

Bonjour meus leitores mais que fiéis amigos de todos os dias.
Mais um poema fresquinho pra alegrar o dia.
Tenham um ótimo fim de semana, com ou sem poesia o mundo continua a girar.
Bisous...


sábado, 4 de maio de 2013

Que se enganem os ditos sábios,
Que tropecem na passarela as modelos.
Que engasguem os eloquentes.
Que percam a graça os palhaços.
Que ganhe um premio o fracassado.
Que desafine o cantor afinado.
Que escorreguem na pista as bailarinas.
Que se desequilibrem os equilibristas,
Que percam a fala os radialistas.
Que se enganem nos cálculos os matemáticos.
Que conjuguem errado o verbo os gramáticos.
Que sujem as ruas os garis.
Que preguem os dedos os marceneiros.
Que sujem a tela os pintores.
Que vire o mundo de ponta cabeça
E eu ainda estarei aqui cantando pro mundo ouvir.
Estreando mais um filme sem fim.
Orando por mais um santo ruim.
Que volte o mundo a ser como sempre foi,
E eu ainda estarei aqui, no mesmo lugar
Esperando o momento pra atacar vocês.
Pra subir nas suas costas e enxergar o mundo que se esconde por trás de vocês.
Desafiem-me e o desafio será aceito...

De sua Juh...

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Um poema, não mais um, um poema canção, fiz há alguns anos pensando nas pessoas que foram evaporando da minha vida, que foram retiradas por força maior, ou que eu as deixei por um sonho maior.
Então ofereço esse poema principalmente a minha estrela-mor, a aquela que é meu norte, que me direciona sempre com um simples toque.
Dedico esse poema inteiramente a minha hermanita, que completa 24 aninhos e merece todos os aplausos do mundo. Admiro e sou fascinada pela vida que levamos juntas ou não, é difícil compreender nossa relação tão fraternal, quando para muitos o amor da família não é nada de mais.
Esse poema é pra Arielly Da silva, uma estrela com nome de gente.
Bisous e feliz aniversáriooooo.



 terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Un petit chanson

Quando as seis estrelas se encontrarem,
O mundo todo ira explodir em êxtase
A vida toda ficará mais breve,
E você verá que o amor não é como a neve, 

Não me diga que isso não existe,
Que é tolice e a vida não admite,
Um amor bem maior que tudo,
Aquilo que um dia era o umbigo do mundo.
Seis astros que não ALMEJAM o mal
É a verdadeira alma universal,
Não há feras e nem há feridas,
Cicatrizes são marcas de bebida,

O amor não importa o amor resiste,
Quando a  distancia é tudo o que persiste,
Não tememos a finalidade,
Neste amor só habita lealdade,

Uma irmandade onde não há barreiras,
Invejada por rainhas e princesas
Quem ousaria dizer que é insanidade
E a tatuagem que é marca de verdade.

de sua Juh...

terça-feira, 30 de abril de 2013

Bonjour mes amis.
Depois de tanto tempo sem postar nada, acabei ficando com uma extrema saudade de vocês lendo poesia, e é engraçado quando falo vocês, porque alguns nomes eu até sei identificar, mas não poderia jamais saber de quem são os olhos por trás de cada tela de computador. Isso é tão mágico escrever pra quem quiser ler, sem pretensões de ser o próximo privilegiado, o próximo mais bem cotado, apenas escrever, sem medo dos olhos que irão ler, sem medo de ser julgado, apontado e comentado pelas boas e más línguas, pelos leigos e pelos estudiosos.

Viver e viver, é tudo tão redundante nessa vida, mas tão perfeitamente circular.

Esse poema é fresquinho, feito no calor da hora.
Bisous e aproveitem.


Terça-feira dia 30 de abril de 2013
Prazeres que tenho, os únicos são de graça.
Desabotoar o sutiã depois de um dia de sol.
Descansar o corpo de leve quando estou cansada.
Faltar em compromissos importantes apenas para dormir.
Tirar a calça jeans apertada e sentir os joelhos livres.
Descobrir um cantor que não ouvia, e ouvi-lo até enjoar.
Sentir o cheiro limpo das roupas quando retiradas do varal.
Receber um abraço apertado de quem não esperaria.
Ouvir o mar depois de tanto tempo sem contemplá-lo.
Presenciar uma cena de gentileza numa manhã despretensiosa.
Fazer aniversário, e ser lembrada durante todo um dia.
Descobrir um tempero novo e usá-lo até esgotar o paladar.
Sentir o cheiro de alguém tão querido e agora distante.
Receber um presente em um dia inesperado.
Sentir o vento da primavera abraçando minhas pernas.
Ajudar alguém que não conta com minha ajuda.
Sentir-me mais humana através de alguma música.
Sentir-me triste quando estou cansada demais pra ser feliz.
Esgotar todos os sentidos, até voltar a um estado anterior
De neutralidade como se nunca tivesse ouvido, comido, sentido e amado.
Marcando assim cada fase da vida com um cheiro, um gosto e uma canção.
Tentando não esquecer o que é sempre tão igual na recordação.

De sua Juh... 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Meus adorados leitores amanhã a meia noite e cinquenta, completarei 22 aninhos. E portanto venho postar um poema bem animado, pra exaltar todas as almas.
Só neste dia posso comemorar como se fosse realmente um feriado, talvez o mais esperado o mais festejado, porque não importa quantos anos você faça, a vida não pára.
E eu quero comemorar com vocês e oferecer um brinde à vida e a mim é claro.
Bisous et très heureux anniversaire.


quinta-feira, 25 de abril de 2013
Hoje é meu dia neguinho,
Então não me venha com chatices,
Que se a música não rolar, eu invento.
Porque não é todo dia que se renasce,
E hoje como uma fênix renasci,
E como uma fênix vou voar,
Vou passear pelas ruas,
E descobrir a cor das flores.
Só hoje mais que todos os dias,
Irei reconhecer o cheiro de cada lembrança,
Porque a lembrança mora no cheiro,
E na música moram todos os outros sentidos.
Mas hoje todos os meus sentidos serão
Exaltados pelos delírios do sol,
Ou pelos delírios do álcool,
Não importa.
Porque hoje eu tô down.

De sua Juh...

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Buenos días mis lectores tán queridos.
Hoy traigo unos versitos para que puedan calientar sus coraciones, pues quién es capaz de no enamorarse de Argentina.
Besos y un buen día a todos.


18 de julho de 2011, lunes
Hoje o céu está gris,
Lindo como um chafariz,
Hoje encontrei-me aqui,
Amanhã terei o que quis.

Muitas vozes, nenhuma risada.
Assim chegamos em pasárgada.
Muitas tosses nenhuma aspirina,
Assim chegamos na Argentina.
Consagrada com o frio desde menina,
Me apasioné a este clima.
Comí fideos y me puse contentita,
Hacia el fin tendré maravillas,
Nada como vivir en esta villa.
Un día volveremos a Curitiba,
Por ahora pasaré aquí por estos días.

De sua Juh

domingo, 21 de abril de 2013

Bonjour para todos os leitores queridos acompanham o Blog, hoje o domingo está perfeitamente romântico, por isso considero a situação adequadíssima para uma declaração de amor.
Que todos se sintam inspirados a amar e declarar-se para seu amado, porque a vida é curta de mais pra guardarmos o amor em um baú empoeirado.

Inspire-se.


Domingo dia 21 de abril de 2013
Delicadezas do amor.
Para o meu eterno amor Arnoldo.

Não que todos os meus poemas não sejam para ele.
Todos os poemas que escrevi antes e depois de conhecê-lo,
Foram feitos de forma intuitiva ou sensitiva pra ele.
Mas esse é algo especial. Uma façanha que não se repete,
Esse poema é o mínimo que eu posso deixar pra ele.
O meu amor de forma tão pura e aberta, descrito aqui.

Com o Arnoldo eu me descobri, eu descobri a vida.
Descobri a minha verdadeira função nesse mundo vão.
Quando conheci aquele sorriso tão humilde e convincente,
Descobri que era possível amar alguém que não amamos.
Alguém que poderia passar despercebido, não fosse um livro.
Não fosse minha percepção, não fosse a “estrela” Vênus.
O meu amor é tão verdadeiro, que ele não precisa resistir.
Ele apenas existe, é um elixir que me renova e se renova sempre.
É um amor que se compartilha, que inspira inúmeras vidas.
É mais que um sentimento, é toda a nossa existência e permanência.
É acordar e amar, é sonhar e amar, é comer e amar, é dormir e amar.
É amar antes de nascer, antes de morrer, é amar antes de existir.
É ser feito de uma única matéria de uma única energia inacabável.
O nosso amor nos fez únicos, nós nos fizemos únicos no nosso amor.
Porque descobri que nesse amor não há fingimentos,
Não há desconfianças, não há intrigas, não há rancores,
Há apenas a troca de experiências, a troca de sabedorias.
Esse amor me fez sair da literatura e viver minha própria vida.
Me fez aprender que nenhum romance fora descrito como o nosso,
E foi através dessas leituras que descobri que a milênios
Não se vê um amor assim, tão sincero e tão simples de se viver.
Sem nada do que vemos nos filmes, nas músicas e em toda a arte.
Jamais poderei descrever o que é o nosso amor na realidade.
Eu só posso dizer que eu não encontrei o Arnoldo, nem ele a mim.
Nós dois juntos havíamos a muito tempo planejado esse encontro.
Por isso não houve erros, não houve descasos, nos reconhecemos
Ainda no primeiro olhar, no primeiro chamado, e nos reencontramos
Nos reencontramos depois de tantos séculos separados,
Depois de tantos sonhos desperdiçados, voltamos pra amar uma vez mais.
Pra devolver ao universo essa energia que um dia dele fora roubado.

São poemas assim que nunca querem ter um fim,
São poemas assim que nunca deveriam ter um fim.
São poemas assim que me fazem crer porque ainda estou aqui.

De sua Juh...

sábado, 20 de abril de 2013

Bom dia meus queridos leitores, eu não queria postar estes poemas mais engajados, queria passar pra vocês outras faces, faces mais agradáveis. Acontece que o mundo é um lugar muito agradável com visões extremamente distorcidas e desagradáveis.
Portanto posto um poema, que como todos os outros fiz há algum tempo, um poema que nasce com a indignação, com a prostração perante tanto escárnio, não pretendo aconselhar, nem revolucionar, só espero ser lida. E com isso não tenho do que reclamar, só agradecer pelos leitores que continuam me acompanhando, mesmo tímidos, calados, uma ou outra hora sempre manifestam suas impressões de leitura.
Obrigada.
Bisous.


sábado, 1 de setembro de 2012
Não dá mais pra falar de flores.
Eu sugiro que esqueçam as lamúrias.
Meus nervos estão brotando do asco.
Dessa política fingida, que engana e
Desmente a verdade com tal facilidade
Que nos deixa à beira de um abismo
Sem caminhos para voltar.
Todos mentem, todos encobrem a verdade,
Não há possibilidades de acreditar
Em uma única palavra do que eles pensam falar.
Somos todos órfãos, de um país sem pais.
Não podemos confiar em ninguém,
Não há mais santos que nos façam ter fé,
Não há mais esperanças pra tanta corrupção.
A nossa última arma é a antiga revolução.
Mas nós não temos mais o Che, nós não temos nada.
Não temos ninguém pra nos guiar pelas florestas.
Somos cegos em uma encruzilhada,
Somos surdos em um debate de cobras.
Acabou sonhare, acabou o choro.
Não há mais tempo pra amar o mundo,
Temos que amar nossos futuros.
Temos que nos reinventar e
Escutar os que ainda falam por nós.
Os estudiosos que criam teses por nós.
Deixemos o consumismo pros escrotos,
Compremos ideologias fundáveis,
Ideias criadas do pensamento são,
Santo não, não somos santos somos guerrilheiros,
Amemos a evolução e criemos a revolução.
Não há mais paz, “paz sem voz não é paz, é medo”.
Abramos as janelas pro conhecimento,
Reunamo-nos na praça pra protestar,
Deixemos os pobres de espírito fraquejar.
Não há mais como dormir e esquecer.
Cansei de ser mais um na massa falida,
Agora serei eu a minha própria guia.

De sua obstinada Juh...

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Bom dia meus leitores tão queridos. Hoje o poema é mais do que uma forma de expressão, é uma forma de reflexão, é uma impotência que circunda todos nós, o que nós sabemos e o que nós fazemos com a nossa sabedoria, com essa informação.

Esse poema fala de Chico Mendes, vou supor que a maioria conheça o seringueiro, afinal, a sua história se cruza com as nossas, um exemplo a ser seguido e nunca esquecido como querem os nossos políticos e formadores de opinião.
Pois bem, o Chico Mendes sempre me inspira, mas dessa vez vendo um documentário sobre sua vida, não pude deixar mais uma vez de relatar, a sua luta, e a sua morte.

Essa música do Maná reflete também esse carinho e admiração pelo seringueiro.
http://www.youtube.com/watch?v=RHFbFNAI7ro


Quinta-feira dia 01 de novembro de 2012

Mataram Chico Mendes.
Mataram e a polícia sabia.
Mataram Chico Mendes,
Mataram e o governo sabia.
Mataram a democracia,
Mataram e a gente sabia.
Mataram Chico Mendes,
Mataram o aliado da democracia.
Mataram a Chico Mendes,
Mataram porque ele sabia.
Mataram o Chico Mendes,
Mataram e ninguém se movia.
Mataram as ideias do Chico,
Mataram a sua ideologia,
Mataram por alguns anos,
Porque agora sua árvore é frutífera.
Mataram o Chico Mendes,
Mataram porque o dinheiro perdia.
Mataram Chico Mendes,
Mataram uma alma evoluída.
Mataram o Chico Mendes.
Mataram porque ele crescia,
Mataram o Chico Mendes.
Porque ele era o Che que nos havia.
Mataram o Chico Mendes,
Mas esqueceram de envenenar os seus rios,
Seus filhos, suas árvores e suas ideologias.
Esqueceram que o tornaram mártir,
Esqueceram que haveria vingança,
Esqueceram que os tempos mudam
E que os valores se multiplicam,
Que meus filhos queimarão os filhos
De quem um dia queimou as florestas indígenas.
Que meu sangue não veio só,
Que nossas forças são as forças
Que o mundo ainda não viu,
Que a revolução vem com a indignação.
E acreditem assassinos de monges,
Ultimamente não temos andado muito confortados
Com a política que destrói vidas indígenas
e privilegia a elite maldita.
Nós não queremos o seu dinheiro,
Nós queremos a sua justiça..
De sua Juh...


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Bonjour mes amours, hoje trago um poeminha quente pra esquentar essa quinta-feira fria, e nublada.
Talvez as nuvens se retirem mais tarde, mas enquanto isso não acontece fiquem com a leitura desse poema estridente.

Tenham um ótimo dia, e muito obrigada por continuarem acompanhando todos os dias.
bisous.



quinta-feira, 06 de outubro de 2011
Que te importa se me faltam algumas letras trocadas?
O talento não está nos dedos nem nos olhos dispersos,
A síndrome da ansiedade distorce as palavras cansadas.
A solenidade merece quem atravessa a sorte e sabe atuar.

Descansei um minuto e quando acordei não havia rimas,
Cochilei mais um pouco e então sumiram as linhas finas,
Pendurei na estante pra ter certeza que não alucinava,
E quando me virei pra sentar, encontrei a sala toda vazia.

Tomei um gole de absolut pra evitar a ressaca,
Quando larguei a garrafa percebi que vacilava,
Entre um passo e outro tropecei na quina da cama,
Gritei de dor e evitei a careta que envelhece,

No fim do dia quente, fechei as cortinas
Abri a vitrola, e coloquei o disco de vinil,
Desabotoei a saia e fiquei nua na cama,
Ouvindo Chico Buarque, e encenando
Passeando pelo corpo com os dedos fininhos.
Sonhei que me beijava e acordei ouvindo sinos.

De sua Juh...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Bom dia minhas crianças queridas, antes fossemos todos crianças, mais próximos da ingenuidade e da capacidade de acreditar no mundo, felizes os que alimentam em si pequenas crianças diariamente.
Eu que posso ser tantas carrego comigo sempre pelo menos uma criança em meu bolso, é sempre bom ter uma carta na manga.
Deixo um poema bem divertido, quem nunca passou por isso num elevador?
Quem nunca?
Beijos e bela tarde ensolarada, fria e gostosa.

essa música do meu queridinho Arnaldo Antunes pra animar qualquer quarta-feira.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=nXpMjB5SmnA#!


sexta-feira, dia 28 de outubro de 2011
Se a distância palavra clichê,
Fosse como a rua, me encontraria em você.
Mordisquei o lábio inferior,
Não senti dor, porque assim são filmes de horror.
Beijei uma face cor de ouro,
Exclui meus anseios com o óculos escuros ¡ que louro!
Fechei a porta do elevador,
Tentei evitar que passasse pelo mesmo olhar constrangedor.
Não evitei, o braço funcionou,
Aporta se abriu e o loirão entrou, fingi o que sempre sou.
A cabeça estática olhava,
Contando números que passaram mais rápido do que desejava.
Uma conversa atravessada,
Foi uma explosão de nada,
Apenas uma ilusão encomendada.

De sua Juh...