sábado, 20 de abril de 2013

Bom dia meus queridos leitores, eu não queria postar estes poemas mais engajados, queria passar pra vocês outras faces, faces mais agradáveis. Acontece que o mundo é um lugar muito agradável com visões extremamente distorcidas e desagradáveis.
Portanto posto um poema, que como todos os outros fiz há algum tempo, um poema que nasce com a indignação, com a prostração perante tanto escárnio, não pretendo aconselhar, nem revolucionar, só espero ser lida. E com isso não tenho do que reclamar, só agradecer pelos leitores que continuam me acompanhando, mesmo tímidos, calados, uma ou outra hora sempre manifestam suas impressões de leitura.
Obrigada.
Bisous.


sábado, 1 de setembro de 2012
Não dá mais pra falar de flores.
Eu sugiro que esqueçam as lamúrias.
Meus nervos estão brotando do asco.
Dessa política fingida, que engana e
Desmente a verdade com tal facilidade
Que nos deixa à beira de um abismo
Sem caminhos para voltar.
Todos mentem, todos encobrem a verdade,
Não há possibilidades de acreditar
Em uma única palavra do que eles pensam falar.
Somos todos órfãos, de um país sem pais.
Não podemos confiar em ninguém,
Não há mais santos que nos façam ter fé,
Não há mais esperanças pra tanta corrupção.
A nossa última arma é a antiga revolução.
Mas nós não temos mais o Che, nós não temos nada.
Não temos ninguém pra nos guiar pelas florestas.
Somos cegos em uma encruzilhada,
Somos surdos em um debate de cobras.
Acabou sonhare, acabou o choro.
Não há mais tempo pra amar o mundo,
Temos que amar nossos futuros.
Temos que nos reinventar e
Escutar os que ainda falam por nós.
Os estudiosos que criam teses por nós.
Deixemos o consumismo pros escrotos,
Compremos ideologias fundáveis,
Ideias criadas do pensamento são,
Santo não, não somos santos somos guerrilheiros,
Amemos a evolução e criemos a revolução.
Não há mais paz, “paz sem voz não é paz, é medo”.
Abramos as janelas pro conhecimento,
Reunamo-nos na praça pra protestar,
Deixemos os pobres de espírito fraquejar.
Não há mais como dormir e esquecer.
Cansei de ser mais um na massa falida,
Agora serei eu a minha própria guia.

De sua obstinada Juh...

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