terça-feira, 24 de setembro de 2013

Faço esse post de hoje em homenagem à cidade que é o berço da minha história, o berço da minha educação e o exemplo perfeito do que se chama globalização, padronização de hábitos, conceitos, ideias e ideais. Infelizmente as flores que deveriam ler esse poema são incapazes de compreender o que ele queira dizer. 
Quero que fique claro o meu amor por essa terra roxa, pela cidade que tem o nome mais poético desse velho oeste, e quero que fique claro que só nesta terra o por do sol é como eu gosto, de graça e belo. O grande problema desse paraíso colonial é a sua minúscula população de estilo modal. Seres não pensantes, que caminham na anti-cultura, que desconhecem o sabor da liberdade de pensamento, do livre arbítrio.
Para toda ação existe uma reação, então só quero lembrar que o tempo não está doido como muitos querem acreditar. Doidos estamos nós que somos incapazes de aprender com os erros e assimilar os acontecimentos que nos rodeiam. 
Um grito à inversão de valores.

O que foi que vocês fizeram com Corbélia?

Seus ramos de flores desapareceram antes do gelo chegar.
Suas avenidas sangravam com o barro que escorria sem itinerário.
E por muito tempo tudo o que o ar exalava era o agrotóxico
que cercava toda a cidade, uma corbélia que não cultiva flores.
Vocês foram envenenando seus rios e suas nascentes ou as suas mentes?
Que maldição que nada, vocês se julgavam abençoados 
mas cultivavam em seus quintais carros de luxo envenenados.
Quanta sujeira embaixo dessa terra roxa que aos poucos vai descolorindo
desbotando como aquela calça de marca que já está fora de moda.
ó minha gente quando a chuva vem ela não escolhe entre fortes e fracos.
Ao contrário de vocês a Grande Mãe não tem preconceitos nem raça.
Ela vem e devasta suas nobres ou velhas casas, não há rechaças. 
Mas vocês que durante anos cultivaram o mau hábito da luxúria.
Vocês que habitam uma cidade que se atravessa em meia hora.
E ainda insistem em utilizar automóveis como meio de luxo
para efetuar as mais simples tarefas, como atravessar a rua rumo ao supermercado.
A pobre Corbélia que não cultiva flores, mas ervas daninhas.
Quando o jardineiro é incompetente o que antes era jardim vira veneno pra rato.
E vocês com suas mentes fertilizadas com agrotóxicos inorgânicos,
Construem cada dia mais o mau hábito de viver uma vida que não é a sua.
Um dia vocês descobrirão que nem só de fotos no facebook se vive um homem.
A verdade é dura, e vocês só aprenderam a viver na mentira.
E hoje toda vez que volto pra esse recanto que ao invés de flores
cultiva terra em seus canteiros, sinto o mau estar de estar em terra abençoada e desgraçada.
Desgraçada pelas mentes mesquinhas e pequenas que acreditam em seus reflexos no espelho.
Narcisos que degolam o próximo com a língua amargurado de quem desconhece a vida.
Ah quanto amor sinto por Corbélia que de poesia só conhece o seu nome.
Que de cultura nunca ouviu falar, pobre a Dama que acreditou semear poemas
Em tempos de novela.
A moda que governa suas cabeças, só tem validade até a próxima estação do ano.
Então agora perante a tanta devastação  ao invés de culpar o tempo pelos seus males.
Coloca essa cabecinha de milho pra pensar e reavaliar os seus conceitos.
A última vez que estive aí pude constatar que Corbélia é uma cidade colônia.
Nada que não seja o de fora tem interesse nesse lindo lugar.
Vocês não existem porque não pensam.
Enquanto forem soldadinhos escravos da ideologia da moda, enquanto não aprenderem a pensar.
Ficarão presos e inofensivos a quantas tempestades a Grande Mãe enviar pra tentar resguardar o que é dela e nunca foi seu.

Pense repense.
Uma corbélia precisa de flores pra assim poder se chamar.

De sua Juh...

sábado, 14 de setembro de 2013

Bonne nuit mes chéris.

O esgotamento que nasce da overdose promovida pela super dose de todos os sentimentos possíveis ao ser humano vivenciados à flor da pele. Uma mistura que desequilibra, que eleva o espírito e o joga ao chão, é viver em nove dias o que se vive em um ano, e uma vida. é uma falta de uns é um excesso de outros, é uma disputa que não tem um campeão. É uma mistura de vozes que entram e saem e confundem e se exaltam e se calam, se interpelam e no fundo ninguém disse o que queria dizer. Como administrar tantas vozes dentro e fora de você? Eu que não sou anjo tampouco humana, vou enlouquecendo e revivendo todas as sensações do ontem e do amanhã, vou me conectando e desconectando do que eu amo e do que ainda não aprendi a amar. É a exacerbação dos sentidos que me enganam e desmentem as nossas intenções mesmos as mais ingênuas, as mais desinteressadas, e nos jogam em lugares desconhecidos e até então ignorados pela incapacidade de compreender a própria vida, a própria experiência vivida tantas vezes e repetidas mil vezes mais. Aprendi com a rotina a amar e a odiar muito do que me trouxe até aqui, mas chega um dia que as vozes tantas vezes saudosas cansam seu espírito, e os nichos existentes de estilos e pessoas que se cruzam, que se viciam em seus próprios erros me enojam me cansam, esgotam minha incapacidade de conviver com as almas pequenas. E assim uma cidade come a outra dentro de mim, e tudo é a mesma hipocrisia, a mesma aglomeração de pessoas frustradas, de vidas que vão sendo desperdiçadas como se desperdiça cada dia com a certeza do ignorante que acredita que o amanhã virá. Não, um dia tudo fica pequeno, tudo evapora, tudo é a mesmice dos dias e sua alma quer algo maior, uma cidade maior e pessoas maiores, então a grande metrópole a Capital, vira o marasmo, um pequeno bairro industrial disfarçado com flores e apelidos culturais, cheio de festivais, camuflando a incapacidade de ser algo maior. E então você deixa de existir nesse lugar, e passa a existir em outro com a esperança de que esse lugar seja grande o suficiente pra nunca que nunca seu corpo necessite ocupar um espaço maior e sua alma voar pra um lugar mais longe desse nichos que se fecham e morrem como seus sonhos assombrados pelo medo de ser feliz. Cada um conhece a sua felicidade, mas todo mundo acha que o outro é mais infeliz, todo mundo tem a receita perfeita para a felicidade, todos temos o contentamento em dizer que estamos no caminho correto e apontamos o dedo para dizer que o outro é que não sabe viver. Eu que também acreditava saber mais do mundo do que vocês, fico aqui me perguntando, até onde é possível a nossa alma se isolar com nojo de se misturar com aquilo que não é o nosso mas também não sabemos ao certo como deve ser. Não me engano mais, cansei dos preconceitos dos meus e dos seus, eu vejo meus medos, e meu medo é apenas de que uma parte de mim tome conta de tudo o que um dia eu fui. E hoje tenho medo de apontar o próximo e no fim estar apontando pra uma parte de mim. Humildade humindade.
Mais amor...

de sua Juh...

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Buenas noches mis amigos.
Longe e perto não significam nada, não representam absolutamente nada. A distância espacial desapareceu e tudo o que fica entre um e outro é o tempo que não está, o todo é o complemento do resto. é como se o real o verdadeiro fossem os dias que aqui estamos e todo o resto fossem nuvens, sonhos que perduraram mais do que é normal dos sonhos perdurarem. Eu neste lugarejo que nada tem que ver com a minha realidade, mas que serve de pano de fundo para os encontros mais inesquecíveis desta que é a vida real, me pego dizendo que este lugar não me acrescentou nada e no entanto foi aqui que desenvolvi meus maiores sonhos, meus relacionamentos que se prolongarão além do tempo, além dos espaços, das dimensões. Tudo o que nasceu aqui nesta terra que não é vermelha nem branca, nesta terra que é realmente roxa foram frutos doces e valorosos, são flores que não se encontram nem em jardins raros. E eu que nem sempre rego o meu jardim, me lembro de que essas flores não são de aço, nem de plástico, elas sentem o meu amor, elas sofrem com a minha repetição, com a minha ausência de espírito, mas as flores não dependem de mim pra sobreviver, elas só precisam do Sol, o Astro-Rei que faz a manutenção de suas vidas. E eu que raramente rego essas estrelas com raízes plantadas nas nuvens necessito profundamente de suas essências pra saber quem eu sou, pra sentir de perto o amor verdadeiro, pra entrar em contato comigo mesma. Sou eu estampada em suas faces, quando sinto suas almas tão próximas e conectadas da minha sinto que posso me conectar com a grande sabedoria do mundo, com minhas vidas passadas. E rezo e imploro que durem mil anos as nossas vidas entrelaçadas, porque esse sentimento que não se explica e que poeta nenhum poderá parafrasear é o elixir dos meus sonhos, é a bateria da minha luz, e o contato imediato faz meu cosmo explodir e meu sétimo sentido despertar. Eu que não bendigo nem maldigo esta terra, apenas agradeço pelo começo que tive aqui, pelas crianças que eu fui aqui e principalmente pelos encontros que só foram possíveis neste lugar tão abençoado e tão maltratado como todo lugar.

De sua Juh...
Não há nada como ver o por do sol e a luz do luar.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Olá meus leitores mamíferos. Eu venho aqui hoje neste livro em aberto, para demonstrar todo o meu amor e felicidade à uma irmã de alma, uma dessas peças únicas e raras que entram na nossa vida porque nós deixamos e continuam porque nós preservamos. Pois hoje uma das minhas estrelinhas deu uma notícia maravilhosaaaa para nossa família amiga. Ela está esperando um babys, e um bebê de uma estrela é estrelinha. Miss eu vou ser titia e a culpa é sua, e sabe do que mais, terei de tatuar uma estrelinha ao lado da sua, porque a sua alma estará se dividindo então nada mais justo do que ter uma estrelinha a mais. Tenho toda certeza deste mundo de que você nunca mais será completa sem o babys ao seu lado, por isso digo que sua alma está se dividindo, ou talvez esteja se multiplicando.

Miss eu não posso escrever um poema sobre como é ser mãe já que nunca o fui, então vou deixar aqui uma homenagem de filha e irmã. Bjokss te amo minha Musa selvagem...

Amor Amor Amor.

amizade não se explica.
há alguns anos atrás vi minhas amigas se despedirem.
há alguns anos atrás me despedi de minhas amigas.
esses dias vi uma amiga que é também estrela casar.
e vi em seus olhos o medo e a coragem do novo habitat.
não vi mais essa amiga, nem vi mais as outras.
minhas estrelas aos poucos foram se mudando.
nós éramos seis estrelas, e hoje vivo longe de todas.
mas elas não ficam longe de mim, 
carrego-as em meus pescoço uma marca que não morre.
Uma marca que não desvanece com o passar dos dias.
e assim fomos nós vivendo cada uma a sua vida.
cada uma o seu casamento, porque estrelas também casam.
E agora em um dia frio e sem graça recebo uma carta.
era pegadas de areias no chão e uma cama cheia de balões
nesta carta dizia que eu iria ser titia.
Não posso descrever a emoção que isso imprimiria em meu coração.
nem posso descrever o gosto da lágrima porque chorei no banho.
Mas ela sabe o quanto nossos cordões umbilicais são conectados.
e o quanto nossas almas vibram juntas sempre que recebemos um anunciado.
o que desejo ao pequeno embrião que se chamará filho é
Amor Amor Amor.

de sua irmãzoca Juh...

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Boa noite.
tenham uma ótima semana leitores queridos.
bisous
quarta-feira, dia 28 de agosto de 2013

E então a noite cai.
E só resta o silêncio.
E nas sombras o medo.
O segredo que ninguém percebe.
E nos olhos todos os sonhos revelados.
E o grosseirão que me impede de fechá-los.
O repouso diurno espantou o cansaço.
Então insisto e me reviro infinitamente
Porque o corpo incomoda quando descansado.
E as pálpebras que a essa hora já deviam pesar,
Voam.
E o resto do mundo que deveria me acompanhar,
Dorme um sono insano.
E aos poucos vem chegando o transtorno,
Os pensamentos mais horrendos passam por mim.
Os desejos mais extremos eu os poderia consumir.
Todas as pessoas que um dia já trocaram olhares comigo
Me visitam pela noite adentro.
Mal consigo controlar meus pensamentos.
E misturo tudo em paisagens homogêneas
Num misto de pesadelo e sensualidade disforme.
Mas às vezes o que mais me perturba são os ETS.
Eles parecem estar escondidos pelos cantos me observando.
E num surto profundo de medo, procuro pensar
Mesmo que seja algo que desaprove, eu penso.
Que contar carneirinhos que nada,
O antídoto para a insônia é a loucura controlada.
De sua Juh...


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

É possível que haja gente que não seja capaz de sentir, que não mude de humor com o encontro de uma arte, com o som de uma voz, com a leitura de um poema. deve haver muita gente incapaz de sonhar com a sua própria vida, assim como é possível que haja quem viva em uma eterna fantasia.
Bom dia leitores queridos, até mais ver.
Um poema pro Otto.

quarta-feira, dia 21 de agosto de 2013.

Que energia é essa que vem de você até mim.
Que espirra em meus olhos e me enche de vida.
Você tão destemido de olhar profundo e nu.
Sem medo das opiniões, dos canastrões.
Ah você é pura libido, sua pele soa como sexo.
E não há imaginação que permaneça estática
Sua voz é o elevador dos sonhos perdidos.
E seu corpo é o transporte das ondas sonoras.
Você é Música pura, e eu sou sua Musa.
Não você não me conhece, mas sonhos existem.
Enquanto houver a sua música no mundo,
Haverá esperança para quem souber procurar.
Agora venha me de a mão, vamos passear.
Saia desta canção e pela primeira vez venha me encontrar.

De sua Juh...

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Bonjour mes amis! 
Gosto quando como um milagre os dias são diferentes, mas gosto mais ainda quando nós estamos diferentes, quando nossas auras brilham mais e os outros não entendem o porquê de querer olhar tanto pra nossos olhos. Mas é só Vênus se harmonizar com a Lua e tudo vira festa, sorrisos, belezas, e todos os seres obscuros se afastam. 
Quer um conselho, não ouça as músicas do The Doors pela manhã, o Jim pode te levar a lugares desconhecidos de sua própria alma, e seu poema acaba sendo algo no fim que não tem nada que ver com o começo.

bisous.

Hoje despertei mais livre.
Livre dos meus vícios.
Dos pensamentos
Da necessidade de vazio.

Hoje o sol me despertou.
Num quarto dourado
Em travesseiros de pluma
Com uma camisola de seda.

Ah! Hoje acordei com um beijo
Depois veio o cheiro de café.
Não consegui abrir os olhos
E você ficou ao meu lado de pé.

Hoje acordei no meio  do dia.
Com o sol me implorando um beijo
E meu corpo cansado de descansar.
E com o ímpeto de quem acaba de sonhar.

Ah! Hoje não irei vacilar.
Com a voz do Jim a me embalar,
E sua magia a me fascinar.
Posso vê-lo dançando no meu tapete laranja,
Com seus colares mágicos e sua calça de couro.

Hoje o dia vai ser o meu melhor.
Sem angustias e pesadelos.
Depois de chover meteoros
O meu mapa astral está em harmonia.
Quando a Lua se encontrar com Vênus,
Todos quererão ver minha fisionomia.


De suA Juh...

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Quizás Quizás Quizás...

E quando de espanto renasce o gosto por tudo o que era sagrado e agora já não faz diferença. É quando nos deparamos com nossas próprias construções no tempo e espaço e descobrimos o quanto podemos nos reinventar durante essa passagem à qual chamamos vida. Se chocar com suas próprias palavras é algo sublime, tentador e enfeitiçante. É como recobrar a consciência após anos de imersão na obscuridade.
Abençoadas sejam as palavras e os escritores que orquestram suas narrativas, suas poesias, melhor do que fazem com suas vidas.
Bom dia meus queridíssimos leitores e apreciadores. deixo um beijo em cada um de vocês.
bisous

segunda-feira 12 de abril de 2010.
Sua delicadeza foi diminuindo, e sua personalidade mudando.
As pessoas mudam, ela descobriu quando não se agradava mais.
Ela decidiu que não ia mais se vestir como meninos,
Por mais que odiasse e hesitasse ela agora queria mostrar as curvas,
A primeira vez que se vestiu com delicadeza descobriu-se uma garota,
E com isso vieram os elogios, e foi só então que ela entendeu...
Ninguém a via como ela imaginava ser, ela era apenas bonitinha,
Mas agora não mais. Tudo mudou e por mais que relutasse, mudava.
Mudou o corpo, depois as roupas e por último o cabelo.
Esse foi aos poucos, bem aos poucos pra não sentir a diferença.
E então quando da última vez que decidiu não pintar mais o cabelo de roxo,
Foi porque seu reflexo no espelho não era mais o reflexo de sua alma.
Ela insistiu na personalidade nos gostos pela leitura e sentiu-se desalmada,
Quando de repente não sentiu vontade de devorar mais um livro de Paulo coelho.
Ela nunca associava essa mudança ao seu crescimento espiritual,
Mas sempre às mudanças circunstanciais, àquelas que ela não dominava.
E que inconscientemente ela provocava através de suas vontades.
E agora era esse desejo, esse desejo que nunca se realizava.
Que ela nunca desabrochara o qual seus dedos se recusavam a escrever.
Mas ela sabe que virá, e também espera que neste dia esteja pronta.
Pronta pra enfrentar e lutar como muitos fazem e fizeram outrora.
E seu maior medo é descobrir que esteve errada quando acreditou acertar.
E seu melhor apego era com sua crença em sua existência e na sua unicidade.
A fé em DEUS e em sua pré-destinação que sempre a fez chegar aos extremos.
E nunca a fez desistir mesmo quando todos conspiravam pra que isso acontecesse.
E tudo e nada até a preocupação com as rimas desapareciam, quando ouvia música.
A magia de sua vida, o seu com toda certeza elixir, a sua magia, a sua melhor amiga.
E ela gritava, desaguava, e sentia tudo, tudo o que era possível e chorava.
Ela sempre terminava seus poemas assim, já sem vontade de terminá-los.
E sem a criatividade e empenho do começo, é como se soubesse que ninguém nunca chegou a ler o seu final.

De sua JUH............

sábado, 3 de agosto de 2013

Bonsoir mes amis. Um poema dos tempos em que minha alma começava a sorrir comigo.
Tenham um bom dia e um ótimo fim de semana, porque essa vida estranha e inquieta passa mais rápido do que a nossa compreensão sobre ela.

bisous.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Eu sou mais triste que feliz,
Pra ser sincera sou tranquila e,
Preguiçosa e isso faz-me ser boa,
Sinto que posso ser quem eu desejar
A feia ou a bela, a humilde ou arrogante,
E pra tudo de bom que eu desejar ser,
Terá um oposto e alguém disposto,
A me aceitar com meus defeitos e qualidades,
Mas somente um Ser me aceitará como sou,
E não é minha mãe nem meu pai,
Não importa quem é,
O importante é que existe,
A vida é repleta de importâncias,
E hoje é um dia importante,
E agora sim mudei, estou bem assim
Com as costas eretas com o rosto bonito.
Ouvindo essa canção que só eu sei.

De sua Juh.....

sábado, 27 de julho de 2013

Bom dia a todos os meus leitores e a todos que acompanham o blog.
O que trago hoje é uma reflexão que gira em torno do ser,e da experiência que se chama viver.

Porque nós simplesmente não fazemos o que queremos?
Porque nos prendemos tanto a opinião do outro?
Será que o outro reflete tanto assim o eu que sou incapaz de viver sem o medo do que ele pensa de mim?
Talvez o que nós façamos com nossas vidas seja apenas deixar pra lá, deixar pra depois, ou simplesmente acreditar que certas experiências só fazem sentido ao outro, e não pra nós.
Bobagem, muita bobagem pra uma vida só. Convivo todos os dias com pessoas frustradas, pessoas fingidas, olhares tristes, olhares acomodados, pessoas que já foram desacreditadas e ainda nem saíram do fraldário, já há outros que passaram a vida toda com os olhos tapados, seguindo apenas o que lhes foi mostrado e agora depois de muito tempo tentam correr desesperadamente contra o tempo na tentativa de fazer o que deixaram pra depois, ou desacreditavam. É sempre assim com aqueles que se deparam com a idade avançada que nos aproxima do fim, nos aproxima da morte.
Conheço pessoas que acumulam tantas funções pra si, que acaba não sendo nada, acaba se perdendo dentre tantos títulos, honras ao mérito, atividades diversas que não o representam ou que ele não é capaz de representar. A verdade é que existem pessoas que fazem de tudo um pouco pra não criar uma responsabilidade em dizer eu sou professor, eu sou músico, eu sou escritor... porque quando você assume uma função, você é obrigado a fazer com seriedade, e com responsabilidade, e o que as pessoas menos querem em seus ombros são responsabilidades. Por isso o que mais vejo são pessoas acumulando diversas atividades pra si na tentativa de não ser obrigado a por um único rótulo, e assim se ver livre das obrigatoriedades que isso implica. Eu estou sinceramente cagando pras opiniões alheias, pra aquilo que os outros possam pensar de mim, eu faço o que quero e quando quero e do jeito que quero. Se me intitulo Musa é porque assim me vejo, e não vejo problemas em carregar esse título sendo que sempre o almeje e agora que conquistei carregarei com ele todas as responsabilidades que isso implica, desde ser ridicularizada até ser admirada por pessoas que não o sabem fazer de forma saudável. A verdade é que sou livre e minha liberdade não implica em afetar a dos meus pares, não tenho medo do fracasso, não tenho medo do sucesso, meu maior medo é ficar estável com meu livro no bolso e no meu sossego.  A beleza é efêmera, a saúde também, a sanidade vai embora com a idade avançada e tudo o que fica são as fotografias do que já foi, e é por isso que trago hoje uma parte da minha história que já foi que já não é mais e nem o será. Um retrato dos meus 22 anos feito com amor, com amigos e profissionais. Como diz Leminski você quer ver com os olhos dos outros ou com outros olhos?



quarta-feira, 17 de julho de 2013

Depois de um fim de semana lindo cheio de glamour e amizade, quero agradecer a todos que fizeram minha maior, que registraram a minha felicidade. Quero agradecer à Mel, ao Cadu, à Andressa e a todos que nos acompanharam e tornaram dias normais em dias lindos e inesquecíveis.

Quero aquecer a semana de vocês com esse poema, um pedaço de mim pra vocês.
bisous.

terça-feira, dia 17 de julho de 2013
Eu quero amor,
Eu quero viver.
Eu quero comer,
Eu quero amar,
Eu quero ser amada.
Quero ser amada pela pessoa sagrada.
Eu quero subir degraus.
Eu quero estrelar nos carnavais.
Quero sentir o vento nos cabelos,
Quero cansar de tanto correr,
Quero correr pra você.
Eu quero amigos grandes,
Quero amigos pra vida toda.
Quero gozar com o sol na pele,
Quero agonizar com os dias nublados.
Quero fazer a feira na quarta-feira,
Quero ser reconhecida pelos feirantes do meu bairro.
Quero abraçar a todos com um sorriso,
Cumprimentar o gari da minha rua,
Quero saber o nome do açougueiro.
Quero criar laços com o padeiro.
Quero ir ao teatro,
Quero dançar loucamente,
Quero chorar de felicidade.
E quero ver minha amiga voar como um pássaro.
Quero que suas vitórias sejam minhas,
Quero sentir sua tristeza e sua alegria,
Quero estar conectada com o mundo inteiro.
Quero assistir seriados que me encham de vida.
Quero ler romances que inspirem a minha vida.
Quero me despir de preconceitos literários.
Quero eu mesma ser dona do meu itinerário.
Quero conhecer a Europa como um europeu,
Quero cantar pra meus filhos dormir.
Quero jantar num restaurante italiano com meu marido.
Quero ter conforto pra minha família.
Quero ter uma casa no campo e uma na cidade.
Quero ser famosa com todas as artes.
Quero crescer como Alice só pra ver vocês lá do alto.
Quero esquecer dos conselhos que sempre me fizeram fraca.
Quero amanhecer mais bela do que domingo passado.
E quero me embebedar quando passar no mestrado.
Quero tudo o que me fizer crescer,
Quero tudo e logo eu posso.

Juliana S. Müller

terça-feira, 2 de julho de 2013

Um poema mais pra sentir... pra refrescar...

mais um elo perdido, entre tantos elos sou quase um mendigo.
Bisous meus queridos leitores. Boa noite

15 de setembro de 2011, quinta-feira
Ouvi aquelas vozes que falavam ao meu ouvido,
Não eram mais do que sussurros, sons indefinidos.
Pareciam miados, gemidos e bocejos felinos.
As mulheres algumas nuas outras enroladas em papel,
Interpelavam-se com animações que me tiraram o sono,
Como ninfas em uma gruta taparam seus olhos.
Dançavam sem compassos, umas giravam outras apenas caminhavam.
Era uma atmosfera suja e vermelha, uma terra sem fronteiras.
Com olhos vendados desenhavam nas paredes,
Figuras tão geométricas que lembrariam a qualquer rupestre.
Mas algo tão trivial como uma bola branca em uma parede azul,
Deixava o ambiente com a aparência de uma noite sem fim.
Uma cega procurando o ar com as pontas dos dedos, procurando apalpar.
Duas jovens tocavam seus rostos, esfregavam suas faces uma na outra,
Sentindo na pele o tato que os ritmos doces podem causar,
E na sombra veio o beijo, e a sombra o espelho das almas noturnas.
Mulheres engatinhavam como gatos varrendo a rua,
Naquela sala desvairada, onde dois corpos ocupavam dois espaços.
E a expressão dos corpos, dos braços se esticando, e das faces procurando o sol.
Como retirantes procuravam seu itinerário, seguindo um som que vinha de um rádio.
Com passos ensaiados, imitavam umas as outras, deixando aquele espaço,

Repleto de luz e sombra.

Juliana S. Muller

sábado, 29 de junho de 2013

depois de uma longa abstinência do blog, encontro hoje espaço pra retornar as atividades poéticas por aqui, porque não dá pra dissociar da vida.

Não é que eu vá postar poemas somente em dias festivos, já que o último post foi feito no aniversário da minha irmãzinha e agora no aniversário do meu pai, é que nesse intervalo de tempo a vida correu como corre sempre a vida, vazia e cheia de compromissos desinteressantes, com salvos fins de semanas onde podemos desfrutar da amizade e da companhia de pessoas geniais.
Então trago um poeminha cheio de vida, mesmo que a vida de hoje seja cheia de musgos e mofos ainda é vida.
então até mais e um bom fim de semana pegajoso.
bisous

sábado, 29 de junho de 2013
Se na vida me angustio,
Na arte me refugio.
Se na vida estou longe do pai,
Na poesia seguro seu manto.
Se já não vejo caminhos a trilhar,
Encontro nos versos um novo lar.
Se passo dias a me desgastar,
Descanso nas páginas até me cansar.
Se deliro em dias de chuva penais
Desvio dos turvos enigmas matinais.
Cansei de ser poeta quero ser algo mais.
Não quero a pena dos ricos,
Quero o amor dos mendigos.
Quero ver Rimbaud sobreviver nestes dias invernais.
Onde atropelam homens como se fossem animais.
Se um dia encontrar triunfo nas palavras,
É porque morri e estou em transito pra outras escalas dimensionais. 

De sua Juh...

segunda-feira, 17 de junho de 2013

embora seja difícil falar de amor em tempos de guerra, reservei aqui em meu peito e na minha cabeça, um espaço para as pessoas que eu amo serem amadas. Como ontem minha irmã mais nova fez 17 anos, preciso homenageá-la de alguma forma. Então que seja com a bela poesia.

17 de junho de 2013, segunda-feira
Todos os anos as flores murcham e desfalecem,
Mas todos os anos as flores brotam e renascem.
Toda a nossa vida vemos flores nascerem e morrerem,
Mas poucas são as flores que observamos com desvelo
com aquele cuidado que só cabe as flores do nosso jardim.
Não me interessa cuidar de flores de jardins alheios.
E por isso consigo observar e amar cada flor do meu
como se eu mesma as tivesse plantado e dado a vida.
Com a minha bailarina é algo assim que construí.
Vi ela nascer, crescer, amadurecer, mas não lhe dei a vida.
Hoje minha bailarina desfila pelas ruas desse mundo
E arranca sorrisos, amores, desamores, de inúmeros corações.
Com essa bailarina aprendi a amar como se fosse mãe,
Como se fosse possível amar de inúmeras formas a mesma pessoa.
Ai essa bailarina que veio ao mundo encantar com suas sapatilhas,
Que veio desvendar mundos inteiros, com giros e piruetas
Enquanto eu as escrevo nesse humilde poema tentando as eternizar.
Que minha bailarina seja de todas a mais perfeita,
Que ela brilhe longe ou perto, mas sempre como uma estrela
Nunca como um cometa que encanta, mas se apaga quando o rastro acaba.
Amo essa bailarina e embalo ela todas as noites em meus sonhos.
E com todas as forças desejo que ela seja tão feliz
quanto é possível a uma grande bailarina realizar.

De sua Juh... Para a minha Bailarina.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

bom dia meus queridos leitores, eu não acredito na "arte pela arte", eu acredito que toda arte deve ter sim uma função, e de preferencia social. Quando falo em arte como função social, estou pensando na arte que ajuda na evolução da humanidade, na evolução do pensamento, do artista que facilita e inflama o pensamento do leigo. Não acredito nos poetas em suas torres de marfim, acredito em projetos literários, acredito na poesia engajada, acredito que os artistas devem usar o seu dom para um bem maior, e não apenas pro seu ego e de seus pares.
O poema que posto hoje tem muito a ver com a situação que o Brasil vem vivendo desde que é Brasil. E este poema que foi feito no ano passado traz um pensamento que são muitos, que eu tenho dito desde que despertei pra esse novo velho mundo.
Cabe muito bem no que estamos vivendo hoje, mas é importante compreender que estamos lutando por muitas décadas.

Reflitam.



sábado, 1 de setembro de 2012
Não dá mais pra falar de flores.
Eu sugiro que esqueçam as lamúrias.
Meus nervos estão brotando do asco.
Dessa política fingida, que engana e
Desmente a verdade com tal facilidade
Que nos deixa à beira de um abismo
Sem caminhos para voltar.
Todos mentem, todos encobrem a verdade,
Não há possibilidades de acreditar
Em uma única palavra do que eles pensam falar.
Somos todos órfãos, de um país sem pais.
Não podemos confiar em ninguém,
Não há mais santos que nos façam ter fé,
Não há mais esperanças pra tanta corrupção.
A nossa última arma é a antiga revolução.
Mas nós não temos mais o Che, nós não temos nada.
Não temos ninguém pra nos guiar pelas florestas.
Somos cegos em uma encruzilhada,
Somos surdos em um debate de cobras.
Acabou sonhare, acabou o choro.
Não há mais tempo pra amar o mundo,
Temos que amar nossos futuros.
Temos que nos reinventar e
Escutar os que ainda falam por nós.
Os estudiosos que criam teses por nós.
Deixemos o consumismo pros escrotos,
Compremos ideologias fundáveis,
Ideias criadas do pensamento são,
Santo não, não somos santos somos guerrilheiros,
Amemos a evolução e criemos a revolução.
Não há mais paz, “paz sem voz não é paz, é medo”.
Abramos as janelas pro conhecimento,
Reunamo-nos na praça pra protestar,
Deixemos os pobres de espírito fraquejar.
Não há mais como dormir e esquecer.
Cansei de ser mais um na massa falida,
Agora serei eu a minha própria guia.


De sua obstinada Juh...

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Hoje com tamanha satisfação venho lhes contar uma história de amor que vêm sendo contada há milhares de anos, mas que hoje se concretiza, se multiplica. Almas são predestinadas, e o amor é a única razão de existirmos. Não pretendo convencer ninguém dos meus preceitos e de minhas crenças, infelizmente muitos dos que lerem esse poema não entenderão, mas não os culpo, é necessário muito mais do que conhecer os meus poemas pra saber do que se tratam, como uma romântica assumida, meus poemas são em suma biográficos, e por isso poucas pessoas saberão e sentirão a emoção que eu senti ao escrevê-lo.

Tomem esse poema como seus, façam dele o que desejarem. Só não digam que eu não avisei.
O amor é desvinculado de tudo o que não é sagrado, então pense o porque de você estar morrendo sempre afogado.

Feliz dia dos namorados, mas feliz dia para os que amam seus namorados.

quarta-feira, 12 de junho de 2013
Pelo amor transcendental.
Procurei incansavelmente por um poema de amor.
E encontrei, encontrei muitos dizendo o meu amor.
Descrevendo com sofrimento e paixão o meu desejo.
Mas sinceramente tive medo de expor meu passado.
Então forçosamente decidi buscar no fundo de minha alma esta canção.

O amor nasceu em nós junto do nascimento de nossa alma.
Há os que entenderão isso e apreciarão com champagne e morangos.
Outros balançarão a cabeça e irão rir de minhas palavras.
Mas nosso amor nasceu assim, azul e vermelho, e nossos filhos violetas.
Quando Jesus amou Maria Magdalena, nós fomos cúmplices.
Quando nosso amor falhou fomos separados e humilhados.
E então veio o dia em que eu te vi reinar e eu fui sua plebeia.
Depois você lutou inúmeras batalhas em nome do nosso amor.
E eu governei de um trono de espadas os seus passos no Deserto.
Nos encontramos no dia em que o mundo declarou amor e paz.
E desde então temos nos encontrado vida após vida escrevendo na história.
O nosso amor deve ser dividido e multiplicado como fazem os poetas.
E dessa vez meu anjo, nossos passos construíram uma nova era.
E pela última vez desceremos e sofreremos pelo amor da Terra.

De sua Juh...


domingo, 9 de junho de 2013

Bonjour meus amigos queridos. No fundo todo ser humano que se preze deseja receber uma declaração, não apenas de amor, mas uma que revele as suas qualidades, sua alma e nunca a sua idade. Eis que hoje trago um poema de amor, é antigo eu confesso, pois parece que o amor, aquele de verdade, não tem mais espaço nos nossos dias conturbados.
Apreciem a pureza de minhas palavras.
bisous.


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Amo te amar.
Como se já não fosse o bastante ainda você me vem com essa face de criança,
Com esse sono que remete A PARAÍSOS ANGELICAIS.
Agora assim te vendo dormir me dá uma tremenda vontade
De por você em meus braços e embalá-lo como sua mãe fizera outrora.
Contento-me em te observar, porque todo o mundo dorme em sua coroa.
Seus lábios entre abertos me parecem ainda mais carnudos e vermelhos,
Suas longas pestanas delineiam o realce de seus olhos,
 Devo em outros versos ter escrito isto, mas como poderia não os repetir?
Se toda vez que me deparo com eles os meus próprios olhos o invejam.
Depois desta enferma tempestade, os anjos desceram e nos acalmaram
Beijando nossas faces com suas asas magistrais.
Aproximando ainda mais o convívio entre anjos e animais.
A distância aproxima as pessoas. Mas e o convívio as afasta?
Creio que os únicos culpados pela distância são nossas vozes
Que se calam congelando o tempo e os corações dos mais devotos.
Mas agora tudo está em paz, e as minhas escassas lágrimas já não caem mais.


De sua Juh.......

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Bonjour meus queridos e fiéis leitores, trago um poema natural, um desejo espiritual que mora dentro e fora de mim. Desejo à todos vocês que me lêem que me acompanham, sim porque minha poesia é o meu todo, desejo que tenham um ótimo fim de semana e muita luz em seus corações.
bisous.

 sábado, 5 de dezembro de 2009/ sexta-feira, 7 de junho de 2013

Eu quero uma casa no campo também,
Quero estar só e escrevendo,
A caneta numa mãe e o cigarro na outra,
Olhando tudo em volta evocando a inspiração.
Observando o som dos pássaros,
Ouvindo o som das cascatas que escoam pelas pedras.
Quero sentir o gosto do tomate criolo.
Plantado por minhas próprias mãos.
Quero o prazer de tocar meu violão,
Sem preocupar-me com o vizinho e seu sermão.
Quero a liberdade de caminhar nua pelos pastos,
Nadar pelos rios como a pureza do nascimento.
Quero ver as flores misturando-se com as ervas.
As borboletas colhendo néctar em meu jardim.
Quero beijar o frio outonal enquanto colho uvas nos parreirais.
Não eu não pretendo fugir,
A natureza nunca será o meu espaço de fuga,
Mas sim o meu habitat natural, o meu lar primordial.

de sua Juh,...

terça-feira, 4 de junho de 2013

Bonjour meus leitores afincos e relapsos, cada um sabe qual é o seu caso.
Hoje trago um poema também inédito, o negócio é que não estou afim de revirar velhos poemas empoeirados, mais interessante por hoje é postar o que ainda está fresco e rabiscado.
Tenham um ótimo dia, e aproveitem pra elevar as suas vidas.
bisous


terça-feira, 4 de junho de 2013
Deixe de lamúrias papagaio negro.
Enquanto você expõe suas crises
Eles te julgam você é o excêntrico.
Às vezes sua consciência me enche,
Porque ousar de tanta exposição.
Ninguém se importa é a sua opinião.
Cresça e apareça pobre papagaio.
Fala muito enquanto se contradiz
Você nunca será levado a sério
Porque os papagaios só se repetem
Eles não criam discursos evolutivos
E é assim que acompanho os seus
Sempre tão cheio de rebeldia.
A real é que rebeldia não rima acima dos 30.
Julga-se que com a idade, ganha-se sobriedade.
Quem sabe você não se afoga em sua própria saliva.
Vou acompanhar aqui de longe seus passos,
E presenciar sua morte duas vezes na mesma vida.
Porque assim é que acontece com quem fala e não bica.
morra papagaio negro, morra!.

De sua Juh...


domingo, 2 de junho de 2013

Bonsoir, meus queridos e afortunados leitores, trago um poema mais fresco do que os ventos polares.
acabo de compor algo pra vocês, algo pra mim, algo que seja real e inverossímil, doce e amargo, porque o equilíbrio não está nos extremos mas na fusão deles. Nem todos buscam o equilíbrio, mas para os que buscam, será fácil se deleitar nesses versos óbvios.

Domingo, dia 02 de junho de 2013
Cada poeta com a sua palavra mestre.
A palavra que me guia é energia.
Tudo se resume em emoções e sensações.
E não há onda de calor que não interfira
Na sensação de estarmos mortos ou vivos.
Cada som emitido de uma guitarra
Do encontro de um prato e uma baqueta,
Elevam o espírito em exaltação ou
O levam as profundezas da alma obscura
Dramática, melancólica, nostálgica.
Foi assim que descobri essa relação
Com tantas outras épocas.
Foi a onda sonora emitida por vozes desconhecidas
Que me lavaram a conhecer uma nova era, em outras vidas.
Reconheci-me em tantas histórias
Que jurava ter sido a protagonista de muitas delas.
As artes carregam energias que não se dissipam,
As energias transcendem os milênios
E os que estiverem elevados em seus templos
Reconheceram a si mesmos em artes
Que nunca viram, ouviram ou sentiram antes nesta carne.
Descobrirão afinidades que só existe na mesma alma.
E quando a alma evoluir será capaz de reconhecer
Num cheiro de incenso todos os seus eus escusos,
Que estiveram em você esperando por um lampejo.
Felizardos os que não desconfiam destas sensações
Destas intuições dos cheiros, dos sons, das imagens, dos temperos.
Estes seres elevados usufruem da liberdade
Com o deleite de reconhecer em uma única vida todos os tempos.


De sua Juh...