sábado, 29 de junho de 2013

depois de uma longa abstinência do blog, encontro hoje espaço pra retornar as atividades poéticas por aqui, porque não dá pra dissociar da vida.

Não é que eu vá postar poemas somente em dias festivos, já que o último post foi feito no aniversário da minha irmãzinha e agora no aniversário do meu pai, é que nesse intervalo de tempo a vida correu como corre sempre a vida, vazia e cheia de compromissos desinteressantes, com salvos fins de semanas onde podemos desfrutar da amizade e da companhia de pessoas geniais.
Então trago um poeminha cheio de vida, mesmo que a vida de hoje seja cheia de musgos e mofos ainda é vida.
então até mais e um bom fim de semana pegajoso.
bisous

sábado, 29 de junho de 2013
Se na vida me angustio,
Na arte me refugio.
Se na vida estou longe do pai,
Na poesia seguro seu manto.
Se já não vejo caminhos a trilhar,
Encontro nos versos um novo lar.
Se passo dias a me desgastar,
Descanso nas páginas até me cansar.
Se deliro em dias de chuva penais
Desvio dos turvos enigmas matinais.
Cansei de ser poeta quero ser algo mais.
Não quero a pena dos ricos,
Quero o amor dos mendigos.
Quero ver Rimbaud sobreviver nestes dias invernais.
Onde atropelam homens como se fossem animais.
Se um dia encontrar triunfo nas palavras,
É porque morri e estou em transito pra outras escalas dimensionais. 

De sua Juh...

segunda-feira, 17 de junho de 2013

embora seja difícil falar de amor em tempos de guerra, reservei aqui em meu peito e na minha cabeça, um espaço para as pessoas que eu amo serem amadas. Como ontem minha irmã mais nova fez 17 anos, preciso homenageá-la de alguma forma. Então que seja com a bela poesia.

17 de junho de 2013, segunda-feira
Todos os anos as flores murcham e desfalecem,
Mas todos os anos as flores brotam e renascem.
Toda a nossa vida vemos flores nascerem e morrerem,
Mas poucas são as flores que observamos com desvelo
com aquele cuidado que só cabe as flores do nosso jardim.
Não me interessa cuidar de flores de jardins alheios.
E por isso consigo observar e amar cada flor do meu
como se eu mesma as tivesse plantado e dado a vida.
Com a minha bailarina é algo assim que construí.
Vi ela nascer, crescer, amadurecer, mas não lhe dei a vida.
Hoje minha bailarina desfila pelas ruas desse mundo
E arranca sorrisos, amores, desamores, de inúmeros corações.
Com essa bailarina aprendi a amar como se fosse mãe,
Como se fosse possível amar de inúmeras formas a mesma pessoa.
Ai essa bailarina que veio ao mundo encantar com suas sapatilhas,
Que veio desvendar mundos inteiros, com giros e piruetas
Enquanto eu as escrevo nesse humilde poema tentando as eternizar.
Que minha bailarina seja de todas a mais perfeita,
Que ela brilhe longe ou perto, mas sempre como uma estrela
Nunca como um cometa que encanta, mas se apaga quando o rastro acaba.
Amo essa bailarina e embalo ela todas as noites em meus sonhos.
E com todas as forças desejo que ela seja tão feliz
quanto é possível a uma grande bailarina realizar.

De sua Juh... Para a minha Bailarina.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

bom dia meus queridos leitores, eu não acredito na "arte pela arte", eu acredito que toda arte deve ter sim uma função, e de preferencia social. Quando falo em arte como função social, estou pensando na arte que ajuda na evolução da humanidade, na evolução do pensamento, do artista que facilita e inflama o pensamento do leigo. Não acredito nos poetas em suas torres de marfim, acredito em projetos literários, acredito na poesia engajada, acredito que os artistas devem usar o seu dom para um bem maior, e não apenas pro seu ego e de seus pares.
O poema que posto hoje tem muito a ver com a situação que o Brasil vem vivendo desde que é Brasil. E este poema que foi feito no ano passado traz um pensamento que são muitos, que eu tenho dito desde que despertei pra esse novo velho mundo.
Cabe muito bem no que estamos vivendo hoje, mas é importante compreender que estamos lutando por muitas décadas.

Reflitam.



sábado, 1 de setembro de 2012
Não dá mais pra falar de flores.
Eu sugiro que esqueçam as lamúrias.
Meus nervos estão brotando do asco.
Dessa política fingida, que engana e
Desmente a verdade com tal facilidade
Que nos deixa à beira de um abismo
Sem caminhos para voltar.
Todos mentem, todos encobrem a verdade,
Não há possibilidades de acreditar
Em uma única palavra do que eles pensam falar.
Somos todos órfãos, de um país sem pais.
Não podemos confiar em ninguém,
Não há mais santos que nos façam ter fé,
Não há mais esperanças pra tanta corrupção.
A nossa última arma é a antiga revolução.
Mas nós não temos mais o Che, nós não temos nada.
Não temos ninguém pra nos guiar pelas florestas.
Somos cegos em uma encruzilhada,
Somos surdos em um debate de cobras.
Acabou sonhare, acabou o choro.
Não há mais tempo pra amar o mundo,
Temos que amar nossos futuros.
Temos que nos reinventar e
Escutar os que ainda falam por nós.
Os estudiosos que criam teses por nós.
Deixemos o consumismo pros escrotos,
Compremos ideologias fundáveis,
Ideias criadas do pensamento são,
Santo não, não somos santos somos guerrilheiros,
Amemos a evolução e criemos a revolução.
Não há mais paz, “paz sem voz não é paz, é medo”.
Abramos as janelas pro conhecimento,
Reunamo-nos na praça pra protestar,
Deixemos os pobres de espírito fraquejar.
Não há mais como dormir e esquecer.
Cansei de ser mais um na massa falida,
Agora serei eu a minha própria guia.


De sua obstinada Juh...

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Hoje com tamanha satisfação venho lhes contar uma história de amor que vêm sendo contada há milhares de anos, mas que hoje se concretiza, se multiplica. Almas são predestinadas, e o amor é a única razão de existirmos. Não pretendo convencer ninguém dos meus preceitos e de minhas crenças, infelizmente muitos dos que lerem esse poema não entenderão, mas não os culpo, é necessário muito mais do que conhecer os meus poemas pra saber do que se tratam, como uma romântica assumida, meus poemas são em suma biográficos, e por isso poucas pessoas saberão e sentirão a emoção que eu senti ao escrevê-lo.

Tomem esse poema como seus, façam dele o que desejarem. Só não digam que eu não avisei.
O amor é desvinculado de tudo o que não é sagrado, então pense o porque de você estar morrendo sempre afogado.

Feliz dia dos namorados, mas feliz dia para os que amam seus namorados.

quarta-feira, 12 de junho de 2013
Pelo amor transcendental.
Procurei incansavelmente por um poema de amor.
E encontrei, encontrei muitos dizendo o meu amor.
Descrevendo com sofrimento e paixão o meu desejo.
Mas sinceramente tive medo de expor meu passado.
Então forçosamente decidi buscar no fundo de minha alma esta canção.

O amor nasceu em nós junto do nascimento de nossa alma.
Há os que entenderão isso e apreciarão com champagne e morangos.
Outros balançarão a cabeça e irão rir de minhas palavras.
Mas nosso amor nasceu assim, azul e vermelho, e nossos filhos violetas.
Quando Jesus amou Maria Magdalena, nós fomos cúmplices.
Quando nosso amor falhou fomos separados e humilhados.
E então veio o dia em que eu te vi reinar e eu fui sua plebeia.
Depois você lutou inúmeras batalhas em nome do nosso amor.
E eu governei de um trono de espadas os seus passos no Deserto.
Nos encontramos no dia em que o mundo declarou amor e paz.
E desde então temos nos encontrado vida após vida escrevendo na história.
O nosso amor deve ser dividido e multiplicado como fazem os poetas.
E dessa vez meu anjo, nossos passos construíram uma nova era.
E pela última vez desceremos e sofreremos pelo amor da Terra.

De sua Juh...


domingo, 9 de junho de 2013

Bonjour meus amigos queridos. No fundo todo ser humano que se preze deseja receber uma declaração, não apenas de amor, mas uma que revele as suas qualidades, sua alma e nunca a sua idade. Eis que hoje trago um poema de amor, é antigo eu confesso, pois parece que o amor, aquele de verdade, não tem mais espaço nos nossos dias conturbados.
Apreciem a pureza de minhas palavras.
bisous.


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Amo te amar.
Como se já não fosse o bastante ainda você me vem com essa face de criança,
Com esse sono que remete A PARAÍSOS ANGELICAIS.
Agora assim te vendo dormir me dá uma tremenda vontade
De por você em meus braços e embalá-lo como sua mãe fizera outrora.
Contento-me em te observar, porque todo o mundo dorme em sua coroa.
Seus lábios entre abertos me parecem ainda mais carnudos e vermelhos,
Suas longas pestanas delineiam o realce de seus olhos,
 Devo em outros versos ter escrito isto, mas como poderia não os repetir?
Se toda vez que me deparo com eles os meus próprios olhos o invejam.
Depois desta enferma tempestade, os anjos desceram e nos acalmaram
Beijando nossas faces com suas asas magistrais.
Aproximando ainda mais o convívio entre anjos e animais.
A distância aproxima as pessoas. Mas e o convívio as afasta?
Creio que os únicos culpados pela distância são nossas vozes
Que se calam congelando o tempo e os corações dos mais devotos.
Mas agora tudo está em paz, e as minhas escassas lágrimas já não caem mais.


De sua Juh.......

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Bonjour meus queridos e fiéis leitores, trago um poema natural, um desejo espiritual que mora dentro e fora de mim. Desejo à todos vocês que me lêem que me acompanham, sim porque minha poesia é o meu todo, desejo que tenham um ótimo fim de semana e muita luz em seus corações.
bisous.

 sábado, 5 de dezembro de 2009/ sexta-feira, 7 de junho de 2013

Eu quero uma casa no campo também,
Quero estar só e escrevendo,
A caneta numa mãe e o cigarro na outra,
Olhando tudo em volta evocando a inspiração.
Observando o som dos pássaros,
Ouvindo o som das cascatas que escoam pelas pedras.
Quero sentir o gosto do tomate criolo.
Plantado por minhas próprias mãos.
Quero o prazer de tocar meu violão,
Sem preocupar-me com o vizinho e seu sermão.
Quero a liberdade de caminhar nua pelos pastos,
Nadar pelos rios como a pureza do nascimento.
Quero ver as flores misturando-se com as ervas.
As borboletas colhendo néctar em meu jardim.
Quero beijar o frio outonal enquanto colho uvas nos parreirais.
Não eu não pretendo fugir,
A natureza nunca será o meu espaço de fuga,
Mas sim o meu habitat natural, o meu lar primordial.

de sua Juh,...

terça-feira, 4 de junho de 2013

Bonjour meus leitores afincos e relapsos, cada um sabe qual é o seu caso.
Hoje trago um poema também inédito, o negócio é que não estou afim de revirar velhos poemas empoeirados, mais interessante por hoje é postar o que ainda está fresco e rabiscado.
Tenham um ótimo dia, e aproveitem pra elevar as suas vidas.
bisous


terça-feira, 4 de junho de 2013
Deixe de lamúrias papagaio negro.
Enquanto você expõe suas crises
Eles te julgam você é o excêntrico.
Às vezes sua consciência me enche,
Porque ousar de tanta exposição.
Ninguém se importa é a sua opinião.
Cresça e apareça pobre papagaio.
Fala muito enquanto se contradiz
Você nunca será levado a sério
Porque os papagaios só se repetem
Eles não criam discursos evolutivos
E é assim que acompanho os seus
Sempre tão cheio de rebeldia.
A real é que rebeldia não rima acima dos 30.
Julga-se que com a idade, ganha-se sobriedade.
Quem sabe você não se afoga em sua própria saliva.
Vou acompanhar aqui de longe seus passos,
E presenciar sua morte duas vezes na mesma vida.
Porque assim é que acontece com quem fala e não bica.
morra papagaio negro, morra!.

De sua Juh...


domingo, 2 de junho de 2013

Bonsoir, meus queridos e afortunados leitores, trago um poema mais fresco do que os ventos polares.
acabo de compor algo pra vocês, algo pra mim, algo que seja real e inverossímil, doce e amargo, porque o equilíbrio não está nos extremos mas na fusão deles. Nem todos buscam o equilíbrio, mas para os que buscam, será fácil se deleitar nesses versos óbvios.

Domingo, dia 02 de junho de 2013
Cada poeta com a sua palavra mestre.
A palavra que me guia é energia.
Tudo se resume em emoções e sensações.
E não há onda de calor que não interfira
Na sensação de estarmos mortos ou vivos.
Cada som emitido de uma guitarra
Do encontro de um prato e uma baqueta,
Elevam o espírito em exaltação ou
O levam as profundezas da alma obscura
Dramática, melancólica, nostálgica.
Foi assim que descobri essa relação
Com tantas outras épocas.
Foi a onda sonora emitida por vozes desconhecidas
Que me lavaram a conhecer uma nova era, em outras vidas.
Reconheci-me em tantas histórias
Que jurava ter sido a protagonista de muitas delas.
As artes carregam energias que não se dissipam,
As energias transcendem os milênios
E os que estiverem elevados em seus templos
Reconheceram a si mesmos em artes
Que nunca viram, ouviram ou sentiram antes nesta carne.
Descobrirão afinidades que só existe na mesma alma.
E quando a alma evoluir será capaz de reconhecer
Num cheiro de incenso todos os seus eus escusos,
Que estiveram em você esperando por um lampejo.
Felizardos os que não desconfiam destas sensações
Destas intuições dos cheiros, dos sons, das imagens, dos temperos.
Estes seres elevados usufruem da liberdade
Com o deleite de reconhecer em uma única vida todos os tempos.


De sua Juh...

sexta-feira, 31 de maio de 2013

boa noite leitores fiéis e desleais. 
Mais um poema pra vocês refletirem um pouco sobre seus ideais.

Quinta-feira, dia 04 de abril de 2013.

EU SOU O POVO.
E há coisa mais rica do que ser do povo?
Há quem acredita que o povo não o representa.
Mas eu sou o povo e me represento,
Esse povo que já não tem uma cara, mas muitas.
Tantas que não sei qual eu amo mais.

E há coisa mais rica do que ser do povo?
Eu amo ser uma veia dessa gente que ama,
E é pra essa gente que eu escrevo,
É pra essa gente que não entende a si mesmo,
Eu escrevo pra mim mesma,
Porque eu mesmo não entendo,
Essa poesia cheia de hermetismo,
Que requer tempo de estudo e otimismo.
Eu escrevo pra quem tem ânsia de ler,
Pra quem procura uma salvação
Pros seus dias de cão.
Não pro homem culto
Que não se considera incluído nesse povão.
Eu escrevo pra quem tem Ânsia de vida,
Pra quem lê um verso torto, e acha lindo
Pra aquele que trabalha o dia todo.
Nãoooooo, eu não escrevo pra elite letrada,
Não escrevo porque minha poesia
É prosa de mais pra essa gente engomada.
Eu escrevo pra que minha mãe leia,
Pra que as pessoas que me incendeiam
Tenham consciência de como a vida é possível
Mesmo nos momentos mais terríveis.
Mesmo quando não há mais teia pra tecer.
Nada do que não seja o povo me representa,
Nada que não seja alma e flores me encantam.
Então não me venha dizer que temos tempo,
Porque a vida não espera, a vida age,
E quem não tem pressa não sabe o que é
Comprar uma passagem apenas de ida

Pra um lugar que nós nem sabemos onde fica.

Juliana S. Muller

terça-feira, 28 de maio de 2013

Bonne nuit mes chéres. Estava com muita saudades de todos vocês, esse calor que cada visualizada de vocês me proporcionam é extremamente necessário para a manutenção da vida, a minha.
Hoje trago um poema bem simplesinho pra alegrar a noite de todos, mas principalmente a das mulheres que não se encaixam no padrão brasileiro de beleza feminina. E não só o padrão de beleza como a visão das mulheres pela sociedade atual no Brasil, sempre tão explorada pela mídia.
Não vou politizar isso aqui porque logo vira bagunça, então aproveitem e se o caso for de adesão ou autocrítica se sintam à vontade pra compartilhar a poesia.
Bisous e viva a vida.

terça-feira, 28 de maio de 2013

A mulher francesa.
Na França as mulheres não se enganam.
Elas amam enquanto o sexo é bacana,
Na França as mulheres são liberais,
Elas flertam na frente de seus pares atuais.
O flerte na França quase nunca é sexual.
As mulheres são admiradas por sua sensualidade intelectual
Na França as mulheres são muito mais evoluídas,
Elas são sexys sendo clássicas e feministas.
Na França as mulheres não se escandalizam,
Lá je suis pacsé, dans Brésil, je suis namorida.
Na França a beleza da mulher é assimétrica
Exibem sorrisos amarelos e suas pernas tétricas.
Não sei o que ainda faço neste país tropical,
Onde a bunda e um par de coxas grotescas,
São mais valorosos do que seu intelectual.
Lá meu tom pálido seria vangloriado como
A visão do sol que é quase sempre escasso.



De sua Juh...

quarta-feira, 22 de maio de 2013


Bonne nuit mes amis, e leitores mais que queridos e fiéis que acompanham sempre o blog e deixam aqui seus comentários.
Trago hoje mais um pedacinho de mim, posto que todos os meus poemas são extraídos de alguma parte de mim, dos meus pensamentos.
Boa leitura e obrigada por todos que continuam lendo.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A plenitude da alma.
Quando esse termo significa algo?
Quando não sentimos nada, nem amor, nem desamor.
É quando estamos tão cheios de vida,
Que nem um desconsolo nos torna menor.
É quando nenhuma notícia te abate.
Hoje acordei plena, depois de tanto penar.
Acordei com a alma cheia de sol, cheia de luar.
Completa.
Sob o signo de que ninguém poderá nos separar.
Sob a pretensão de que juntos estão completos céu e mar.
Hoje eu acordei feliz, porque tenho tudo no mundo.
Porque tenho o mundo em mim, 
Tenho as estrelas brilhando em meus olhos.
E por isso é que não me desfaço em pedaços cósmicos.
Hoje eu acordei feliz,
Com apenas saudade de quem está aqui.
Hoje eu acordei simples, com palavras ainda mais simples.
E com um pensamento que não complica ninguém.
Até a mais impura das almas compreenderia hoje,
O que ao mundo eu venho dizer.
Mas não direi nada por hora,
Quando estou plena só penso em viver.

De sua plena Juh...

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Bom dia a todos.
O poema que trago hoje é um poema que encontrei escrito em espanhol, não me recordava deste poema foi uma surpresa tê-lo encontrado. Espero que vocês também gostem.

sábado, 05 de noviembre de 2011

Y ahora la grandeza de las palabras en un tono de risas,
Y la página cambiada, es el triunfo del espejo.
Cuándo huyó de aquél tiemplo del adiós,
Ganaste la libertad de las palabras, la plenitud de la vida.
Ahora no echas de menos a aquella pequeña ciudad,
Que te prendía en sus brazos con la misma fuerza de un abrazo.

Canta las voces que te has tocado mujer de los dioses,
Que Frida la diosa terrena esté siempre a tu lado,
Que los colores del México, sean los de tus sueños.
Y te toque la fortuna de una genialidad verdadera.
Que nunca te falte la elocuencia, y tu cabeza sé siempre sana.

Que así sea por la vida toda, que seas bendecida por la misma
Mano que bendigo a Magdalena, a las Magdalenas…
De su juh…..

sábado, 18 de maio de 2013

Bonne nuit mes amis, leitores e demais apreciadores de música e poesia e todas as artes emprestadas a nós pra ajudar a suportar as chatices dessa vida bandida.
Acabei de fazer um poema, uma delícia de poesia, então aproveitem o embalo e coloquem a Gal pra ouvir enquanto leem esse poema que não se compara em beleza e grandeza com a queridíssima Gal Costa.


18 de maio de 2013, sábado

Embrenhada naquela cabeleira,
Naqueles cachos nada modestos.
Nos olhos negros selvagens
Na boca rebocada de batom vermelho
No meio de seus seios ingênuos.
Embalada em suas pernas douradas
Cochilando com o canto da Gal.
E no meio do cochilo sonhava.
Sonhava que me embriagava com a palavra.
E nessa embriagues alucinada
Vislumbrei o paraíso, e ele era Tropical.
Era um lugar cheio de Gal,
Repleto de cantos animalescos
De sons Carnavalescos.
Esse paraíso era todo um carro alegórico
Com a cara da Gal estampada por todo lado.
Era a visão mais linda, a mais inebriante
E mesmo se não fosse ainda havia o canto.
E quem poderia não cair nesse conto?
E de repente como um soluço
Meus olhos se abriram e descobriram a falácia.
Era apenas o vinil da Gal que enroscara.

De sua Juh...

terça-feira, 14 de maio de 2013

Bonjour meus amigos e leitores e companheiros dessa vida. Trago hoje um poema todo antigo, cheio de poeira e drama, mas mesmo não gostando de tudo nele não o alterei, gosto de saber como meus poemas eram e como se apresentam hoje pra mim, é uma experiência revigorante. 
Portanto deixo com vocês uma parte de mim que já foi, e que talvez não me representa mais, talvez alguns dias de desespero, mas com toda certeza muitos de vocês se identifiquem mais com ele do que eu mesma.
Bisous e divirtam-se.
bonne nuit



08/02/2008

Quando as sombras cobrem o meu semblante,
Trazem consigo a dor.
O sol brinca de se esconder entre as nuvens,
Que ofuscam por hora o seu resplendor radiante.
O vento sopra palavras, que em momentos
Fazem-me rir, outrora chorar.
A cama que agora deito, suporta
O mesmo peso, do meu pesar.
As lágrimas que não escorrem,
Permanecem presas em meus olhos.
A minha pele pálida, de tanto sol evitar
Se choca com a escuridão que a faz ressaltar.
Quando me faltam as palavras,
Busco inspiração em tudo ao redor.
O coração me conta segredos,
Que por muitas vezes recusei escutar.
E agora em momentos que lhe dou ouvidos,
Ele se nega a falar.
Já não posso continuar com essa farsa,
Que se acaba com o amargo que sai dos meus lábios,
Nos momentos em que você me beija,
Entre um gole de vinho e um trago no cigarro.

De sua Juh...

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Bonjour meus leitores tão tão queridos. Estou muito feliz essa semana foi cheia de alegrias e distrações, boas companhias e surpresas agradabilíssimas. Venho então trazer um pouco de alegria a todos vocês que leem poesia. Um pouco de rima pra alegrar a vida.

Bisouss.

sexta-feira, dia 11 de novembro de 2011

Saudade da futura vida.
A sábia canção, desponta agora em meu coração.
A vontade de ser só uma gota de água no sertão.
A nostalgia daquele cenário amarelado florescendo,
A terra seca que brota saúde com a chuva descendo,
E gravando a decência das pessoas que agradecem com festas.

Se a cidade me pescou foi porque ambicionei,
Uma vida com vislumbre que nunca imaginei.
Nunca amei tanto meu sertão, verde e marrom.
Aquelas ruas tranquilas e nas casas o acordeom.
Esperando o toque áspero das mãos honestas que fazem as serestas.

Eu desejei uma casa enorme, cheia de vazio.
Hoje meu peito implora pelos dias de vadio.
Se amei o frio como se fora eu mesma o vento,
Hoje proclamo pelo calor do sertão poeirento.
Que outrora enchera meus fios louros de nós 
E que ainda hoje despontam na minha testa branca e despreocupada...

De sua Juh....

quinta-feira, 9 de maio de 2013


segunda-feira, dia 14 de julho de 2009

“VACACIONES”

Então esse dia já foi,
E agora?
Você não tem dinheiro, sua conta está zerada.
Pense agora criança, com sua delicadeza e sabedoria,
Mas nem pense em desistir.
Eu sei você não têm amigas e sei que queria sair,
Mas também sei que você tem amigas que não estão aqui.
Onde está a sua família?
Porque é que você decidiu vir aqui sorrir?
Você poderia sorrir perto deles.
E então sorrir verdadeiramente,
Você não sabe não entende (Renato russo dizia assim)
Eu busco a glória
E ela não está em todos os lugares,
Ela sentou em mim.
Agora preciso suprir essa necessidade,
Meu sonho é esse eu bem sei.
E o amo, e amo quando posso sentir-me perto dele.
Gosto de abraçá-lo, é bom sorrir.
É bom lembrar que tenho um sonho.
Ainda mais assim, sem ter nada pra fazer.
Só dormir, sonhar, acordar, trabalhar, sonhar, voltar pra casa, sonhar, dormir, sonhar, acordar, e despertar.
E perceber de repente, não mais que de repente que estou viva.
Não são todos os dias que me dou conta dessa lucidez.

DE SUA JUH....

sábado, 4 de maio de 2013

Bonjour meus leitores mais que fiéis amigos de todos os dias.
Mais um poema fresquinho pra alegrar o dia.
Tenham um ótimo fim de semana, com ou sem poesia o mundo continua a girar.
Bisous...


sábado, 4 de maio de 2013

Que se enganem os ditos sábios,
Que tropecem na passarela as modelos.
Que engasguem os eloquentes.
Que percam a graça os palhaços.
Que ganhe um premio o fracassado.
Que desafine o cantor afinado.
Que escorreguem na pista as bailarinas.
Que se desequilibrem os equilibristas,
Que percam a fala os radialistas.
Que se enganem nos cálculos os matemáticos.
Que conjuguem errado o verbo os gramáticos.
Que sujem as ruas os garis.
Que preguem os dedos os marceneiros.
Que sujem a tela os pintores.
Que vire o mundo de ponta cabeça
E eu ainda estarei aqui cantando pro mundo ouvir.
Estreando mais um filme sem fim.
Orando por mais um santo ruim.
Que volte o mundo a ser como sempre foi,
E eu ainda estarei aqui, no mesmo lugar
Esperando o momento pra atacar vocês.
Pra subir nas suas costas e enxergar o mundo que se esconde por trás de vocês.
Desafiem-me e o desafio será aceito...

De sua Juh...

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Um poema, não mais um, um poema canção, fiz há alguns anos pensando nas pessoas que foram evaporando da minha vida, que foram retiradas por força maior, ou que eu as deixei por um sonho maior.
Então ofereço esse poema principalmente a minha estrela-mor, a aquela que é meu norte, que me direciona sempre com um simples toque.
Dedico esse poema inteiramente a minha hermanita, que completa 24 aninhos e merece todos os aplausos do mundo. Admiro e sou fascinada pela vida que levamos juntas ou não, é difícil compreender nossa relação tão fraternal, quando para muitos o amor da família não é nada de mais.
Esse poema é pra Arielly Da silva, uma estrela com nome de gente.
Bisous e feliz aniversáriooooo.



 terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Un petit chanson

Quando as seis estrelas se encontrarem,
O mundo todo ira explodir em êxtase
A vida toda ficará mais breve,
E você verá que o amor não é como a neve, 

Não me diga que isso não existe,
Que é tolice e a vida não admite,
Um amor bem maior que tudo,
Aquilo que um dia era o umbigo do mundo.
Seis astros que não ALMEJAM o mal
É a verdadeira alma universal,
Não há feras e nem há feridas,
Cicatrizes são marcas de bebida,

O amor não importa o amor resiste,
Quando a  distancia é tudo o que persiste,
Não tememos a finalidade,
Neste amor só habita lealdade,

Uma irmandade onde não há barreiras,
Invejada por rainhas e princesas
Quem ousaria dizer que é insanidade
E a tatuagem que é marca de verdade.

de sua Juh...

terça-feira, 30 de abril de 2013

Bonjour mes amis.
Depois de tanto tempo sem postar nada, acabei ficando com uma extrema saudade de vocês lendo poesia, e é engraçado quando falo vocês, porque alguns nomes eu até sei identificar, mas não poderia jamais saber de quem são os olhos por trás de cada tela de computador. Isso é tão mágico escrever pra quem quiser ler, sem pretensões de ser o próximo privilegiado, o próximo mais bem cotado, apenas escrever, sem medo dos olhos que irão ler, sem medo de ser julgado, apontado e comentado pelas boas e más línguas, pelos leigos e pelos estudiosos.

Viver e viver, é tudo tão redundante nessa vida, mas tão perfeitamente circular.

Esse poema é fresquinho, feito no calor da hora.
Bisous e aproveitem.


Terça-feira dia 30 de abril de 2013
Prazeres que tenho, os únicos são de graça.
Desabotoar o sutiã depois de um dia de sol.
Descansar o corpo de leve quando estou cansada.
Faltar em compromissos importantes apenas para dormir.
Tirar a calça jeans apertada e sentir os joelhos livres.
Descobrir um cantor que não ouvia, e ouvi-lo até enjoar.
Sentir o cheiro limpo das roupas quando retiradas do varal.
Receber um abraço apertado de quem não esperaria.
Ouvir o mar depois de tanto tempo sem contemplá-lo.
Presenciar uma cena de gentileza numa manhã despretensiosa.
Fazer aniversário, e ser lembrada durante todo um dia.
Descobrir um tempero novo e usá-lo até esgotar o paladar.
Sentir o cheiro de alguém tão querido e agora distante.
Receber um presente em um dia inesperado.
Sentir o vento da primavera abraçando minhas pernas.
Ajudar alguém que não conta com minha ajuda.
Sentir-me mais humana através de alguma música.
Sentir-me triste quando estou cansada demais pra ser feliz.
Esgotar todos os sentidos, até voltar a um estado anterior
De neutralidade como se nunca tivesse ouvido, comido, sentido e amado.
Marcando assim cada fase da vida com um cheiro, um gosto e uma canção.
Tentando não esquecer o que é sempre tão igual na recordação.

De sua Juh... 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Meus adorados leitores amanhã a meia noite e cinquenta, completarei 22 aninhos. E portanto venho postar um poema bem animado, pra exaltar todas as almas.
Só neste dia posso comemorar como se fosse realmente um feriado, talvez o mais esperado o mais festejado, porque não importa quantos anos você faça, a vida não pára.
E eu quero comemorar com vocês e oferecer um brinde à vida e a mim é claro.
Bisous et très heureux anniversaire.


quinta-feira, 25 de abril de 2013
Hoje é meu dia neguinho,
Então não me venha com chatices,
Que se a música não rolar, eu invento.
Porque não é todo dia que se renasce,
E hoje como uma fênix renasci,
E como uma fênix vou voar,
Vou passear pelas ruas,
E descobrir a cor das flores.
Só hoje mais que todos os dias,
Irei reconhecer o cheiro de cada lembrança,
Porque a lembrança mora no cheiro,
E na música moram todos os outros sentidos.
Mas hoje todos os meus sentidos serão
Exaltados pelos delírios do sol,
Ou pelos delírios do álcool,
Não importa.
Porque hoje eu tô down.

De sua Juh...