terça-feira, 30 de abril de 2013

Bonjour mes amis.
Depois de tanto tempo sem postar nada, acabei ficando com uma extrema saudade de vocês lendo poesia, e é engraçado quando falo vocês, porque alguns nomes eu até sei identificar, mas não poderia jamais saber de quem são os olhos por trás de cada tela de computador. Isso é tão mágico escrever pra quem quiser ler, sem pretensões de ser o próximo privilegiado, o próximo mais bem cotado, apenas escrever, sem medo dos olhos que irão ler, sem medo de ser julgado, apontado e comentado pelas boas e más línguas, pelos leigos e pelos estudiosos.

Viver e viver, é tudo tão redundante nessa vida, mas tão perfeitamente circular.

Esse poema é fresquinho, feito no calor da hora.
Bisous e aproveitem.


Terça-feira dia 30 de abril de 2013
Prazeres que tenho, os únicos são de graça.
Desabotoar o sutiã depois de um dia de sol.
Descansar o corpo de leve quando estou cansada.
Faltar em compromissos importantes apenas para dormir.
Tirar a calça jeans apertada e sentir os joelhos livres.
Descobrir um cantor que não ouvia, e ouvi-lo até enjoar.
Sentir o cheiro limpo das roupas quando retiradas do varal.
Receber um abraço apertado de quem não esperaria.
Ouvir o mar depois de tanto tempo sem contemplá-lo.
Presenciar uma cena de gentileza numa manhã despretensiosa.
Fazer aniversário, e ser lembrada durante todo um dia.
Descobrir um tempero novo e usá-lo até esgotar o paladar.
Sentir o cheiro de alguém tão querido e agora distante.
Receber um presente em um dia inesperado.
Sentir o vento da primavera abraçando minhas pernas.
Ajudar alguém que não conta com minha ajuda.
Sentir-me mais humana através de alguma música.
Sentir-me triste quando estou cansada demais pra ser feliz.
Esgotar todos os sentidos, até voltar a um estado anterior
De neutralidade como se nunca tivesse ouvido, comido, sentido e amado.
Marcando assim cada fase da vida com um cheiro, um gosto e uma canção.
Tentando não esquecer o que é sempre tão igual na recordação.

De sua Juh... 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Meus adorados leitores amanhã a meia noite e cinquenta, completarei 22 aninhos. E portanto venho postar um poema bem animado, pra exaltar todas as almas.
Só neste dia posso comemorar como se fosse realmente um feriado, talvez o mais esperado o mais festejado, porque não importa quantos anos você faça, a vida não pára.
E eu quero comemorar com vocês e oferecer um brinde à vida e a mim é claro.
Bisous et très heureux anniversaire.


quinta-feira, 25 de abril de 2013
Hoje é meu dia neguinho,
Então não me venha com chatices,
Que se a música não rolar, eu invento.
Porque não é todo dia que se renasce,
E hoje como uma fênix renasci,
E como uma fênix vou voar,
Vou passear pelas ruas,
E descobrir a cor das flores.
Só hoje mais que todos os dias,
Irei reconhecer o cheiro de cada lembrança,
Porque a lembrança mora no cheiro,
E na música moram todos os outros sentidos.
Mas hoje todos os meus sentidos serão
Exaltados pelos delírios do sol,
Ou pelos delírios do álcool,
Não importa.
Porque hoje eu tô down.

De sua Juh...

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Buenos días mis lectores tán queridos.
Hoy traigo unos versitos para que puedan calientar sus coraciones, pues quién es capaz de no enamorarse de Argentina.
Besos y un buen día a todos.


18 de julho de 2011, lunes
Hoje o céu está gris,
Lindo como um chafariz,
Hoje encontrei-me aqui,
Amanhã terei o que quis.

Muitas vozes, nenhuma risada.
Assim chegamos em pasárgada.
Muitas tosses nenhuma aspirina,
Assim chegamos na Argentina.
Consagrada com o frio desde menina,
Me apasioné a este clima.
Comí fideos y me puse contentita,
Hacia el fin tendré maravillas,
Nada como vivir en esta villa.
Un día volveremos a Curitiba,
Por ahora pasaré aquí por estos días.

De sua Juh

domingo, 21 de abril de 2013

Bonjour para todos os leitores queridos acompanham o Blog, hoje o domingo está perfeitamente romântico, por isso considero a situação adequadíssima para uma declaração de amor.
Que todos se sintam inspirados a amar e declarar-se para seu amado, porque a vida é curta de mais pra guardarmos o amor em um baú empoeirado.

Inspire-se.


Domingo dia 21 de abril de 2013
Delicadezas do amor.
Para o meu eterno amor Arnoldo.

Não que todos os meus poemas não sejam para ele.
Todos os poemas que escrevi antes e depois de conhecê-lo,
Foram feitos de forma intuitiva ou sensitiva pra ele.
Mas esse é algo especial. Uma façanha que não se repete,
Esse poema é o mínimo que eu posso deixar pra ele.
O meu amor de forma tão pura e aberta, descrito aqui.

Com o Arnoldo eu me descobri, eu descobri a vida.
Descobri a minha verdadeira função nesse mundo vão.
Quando conheci aquele sorriso tão humilde e convincente,
Descobri que era possível amar alguém que não amamos.
Alguém que poderia passar despercebido, não fosse um livro.
Não fosse minha percepção, não fosse a “estrela” Vênus.
O meu amor é tão verdadeiro, que ele não precisa resistir.
Ele apenas existe, é um elixir que me renova e se renova sempre.
É um amor que se compartilha, que inspira inúmeras vidas.
É mais que um sentimento, é toda a nossa existência e permanência.
É acordar e amar, é sonhar e amar, é comer e amar, é dormir e amar.
É amar antes de nascer, antes de morrer, é amar antes de existir.
É ser feito de uma única matéria de uma única energia inacabável.
O nosso amor nos fez únicos, nós nos fizemos únicos no nosso amor.
Porque descobri que nesse amor não há fingimentos,
Não há desconfianças, não há intrigas, não há rancores,
Há apenas a troca de experiências, a troca de sabedorias.
Esse amor me fez sair da literatura e viver minha própria vida.
Me fez aprender que nenhum romance fora descrito como o nosso,
E foi através dessas leituras que descobri que a milênios
Não se vê um amor assim, tão sincero e tão simples de se viver.
Sem nada do que vemos nos filmes, nas músicas e em toda a arte.
Jamais poderei descrever o que é o nosso amor na realidade.
Eu só posso dizer que eu não encontrei o Arnoldo, nem ele a mim.
Nós dois juntos havíamos a muito tempo planejado esse encontro.
Por isso não houve erros, não houve descasos, nos reconhecemos
Ainda no primeiro olhar, no primeiro chamado, e nos reencontramos
Nos reencontramos depois de tantos séculos separados,
Depois de tantos sonhos desperdiçados, voltamos pra amar uma vez mais.
Pra devolver ao universo essa energia que um dia dele fora roubado.

São poemas assim que nunca querem ter um fim,
São poemas assim que nunca deveriam ter um fim.
São poemas assim que me fazem crer porque ainda estou aqui.

De sua Juh...

sábado, 20 de abril de 2013

Bom dia meus queridos leitores, eu não queria postar estes poemas mais engajados, queria passar pra vocês outras faces, faces mais agradáveis. Acontece que o mundo é um lugar muito agradável com visões extremamente distorcidas e desagradáveis.
Portanto posto um poema, que como todos os outros fiz há algum tempo, um poema que nasce com a indignação, com a prostração perante tanto escárnio, não pretendo aconselhar, nem revolucionar, só espero ser lida. E com isso não tenho do que reclamar, só agradecer pelos leitores que continuam me acompanhando, mesmo tímidos, calados, uma ou outra hora sempre manifestam suas impressões de leitura.
Obrigada.
Bisous.


sábado, 1 de setembro de 2012
Não dá mais pra falar de flores.
Eu sugiro que esqueçam as lamúrias.
Meus nervos estão brotando do asco.
Dessa política fingida, que engana e
Desmente a verdade com tal facilidade
Que nos deixa à beira de um abismo
Sem caminhos para voltar.
Todos mentem, todos encobrem a verdade,
Não há possibilidades de acreditar
Em uma única palavra do que eles pensam falar.
Somos todos órfãos, de um país sem pais.
Não podemos confiar em ninguém,
Não há mais santos que nos façam ter fé,
Não há mais esperanças pra tanta corrupção.
A nossa última arma é a antiga revolução.
Mas nós não temos mais o Che, nós não temos nada.
Não temos ninguém pra nos guiar pelas florestas.
Somos cegos em uma encruzilhada,
Somos surdos em um debate de cobras.
Acabou sonhare, acabou o choro.
Não há mais tempo pra amar o mundo,
Temos que amar nossos futuros.
Temos que nos reinventar e
Escutar os que ainda falam por nós.
Os estudiosos que criam teses por nós.
Deixemos o consumismo pros escrotos,
Compremos ideologias fundáveis,
Ideias criadas do pensamento são,
Santo não, não somos santos somos guerrilheiros,
Amemos a evolução e criemos a revolução.
Não há mais paz, “paz sem voz não é paz, é medo”.
Abramos as janelas pro conhecimento,
Reunamo-nos na praça pra protestar,
Deixemos os pobres de espírito fraquejar.
Não há mais como dormir e esquecer.
Cansei de ser mais um na massa falida,
Agora serei eu a minha própria guia.

De sua obstinada Juh...

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Bom dia meus leitores tão queridos. Hoje o poema é mais do que uma forma de expressão, é uma forma de reflexão, é uma impotência que circunda todos nós, o que nós sabemos e o que nós fazemos com a nossa sabedoria, com essa informação.

Esse poema fala de Chico Mendes, vou supor que a maioria conheça o seringueiro, afinal, a sua história se cruza com as nossas, um exemplo a ser seguido e nunca esquecido como querem os nossos políticos e formadores de opinião.
Pois bem, o Chico Mendes sempre me inspira, mas dessa vez vendo um documentário sobre sua vida, não pude deixar mais uma vez de relatar, a sua luta, e a sua morte.

Essa música do Maná reflete também esse carinho e admiração pelo seringueiro.
http://www.youtube.com/watch?v=RHFbFNAI7ro


Quinta-feira dia 01 de novembro de 2012

Mataram Chico Mendes.
Mataram e a polícia sabia.
Mataram Chico Mendes,
Mataram e o governo sabia.
Mataram a democracia,
Mataram e a gente sabia.
Mataram Chico Mendes,
Mataram o aliado da democracia.
Mataram a Chico Mendes,
Mataram porque ele sabia.
Mataram o Chico Mendes,
Mataram e ninguém se movia.
Mataram as ideias do Chico,
Mataram a sua ideologia,
Mataram por alguns anos,
Porque agora sua árvore é frutífera.
Mataram o Chico Mendes,
Mataram porque o dinheiro perdia.
Mataram Chico Mendes,
Mataram uma alma evoluída.
Mataram o Chico Mendes.
Mataram porque ele crescia,
Mataram o Chico Mendes.
Porque ele era o Che que nos havia.
Mataram o Chico Mendes,
Mas esqueceram de envenenar os seus rios,
Seus filhos, suas árvores e suas ideologias.
Esqueceram que o tornaram mártir,
Esqueceram que haveria vingança,
Esqueceram que os tempos mudam
E que os valores se multiplicam,
Que meus filhos queimarão os filhos
De quem um dia queimou as florestas indígenas.
Que meu sangue não veio só,
Que nossas forças são as forças
Que o mundo ainda não viu,
Que a revolução vem com a indignação.
E acreditem assassinos de monges,
Ultimamente não temos andado muito confortados
Com a política que destrói vidas indígenas
e privilegia a elite maldita.
Nós não queremos o seu dinheiro,
Nós queremos a sua justiça..
De sua Juh...


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Bonjour mes amours, hoje trago um poeminha quente pra esquentar essa quinta-feira fria, e nublada.
Talvez as nuvens se retirem mais tarde, mas enquanto isso não acontece fiquem com a leitura desse poema estridente.

Tenham um ótimo dia, e muito obrigada por continuarem acompanhando todos os dias.
bisous.



quinta-feira, 06 de outubro de 2011
Que te importa se me faltam algumas letras trocadas?
O talento não está nos dedos nem nos olhos dispersos,
A síndrome da ansiedade distorce as palavras cansadas.
A solenidade merece quem atravessa a sorte e sabe atuar.

Descansei um minuto e quando acordei não havia rimas,
Cochilei mais um pouco e então sumiram as linhas finas,
Pendurei na estante pra ter certeza que não alucinava,
E quando me virei pra sentar, encontrei a sala toda vazia.

Tomei um gole de absolut pra evitar a ressaca,
Quando larguei a garrafa percebi que vacilava,
Entre um passo e outro tropecei na quina da cama,
Gritei de dor e evitei a careta que envelhece,

No fim do dia quente, fechei as cortinas
Abri a vitrola, e coloquei o disco de vinil,
Desabotoei a saia e fiquei nua na cama,
Ouvindo Chico Buarque, e encenando
Passeando pelo corpo com os dedos fininhos.
Sonhei que me beijava e acordei ouvindo sinos.

De sua Juh...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Bom dia minhas crianças queridas, antes fossemos todos crianças, mais próximos da ingenuidade e da capacidade de acreditar no mundo, felizes os que alimentam em si pequenas crianças diariamente.
Eu que posso ser tantas carrego comigo sempre pelo menos uma criança em meu bolso, é sempre bom ter uma carta na manga.
Deixo um poema bem divertido, quem nunca passou por isso num elevador?
Quem nunca?
Beijos e bela tarde ensolarada, fria e gostosa.

essa música do meu queridinho Arnaldo Antunes pra animar qualquer quarta-feira.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=nXpMjB5SmnA#!


sexta-feira, dia 28 de outubro de 2011
Se a distância palavra clichê,
Fosse como a rua, me encontraria em você.
Mordisquei o lábio inferior,
Não senti dor, porque assim são filmes de horror.
Beijei uma face cor de ouro,
Exclui meus anseios com o óculos escuros ¡ que louro!
Fechei a porta do elevador,
Tentei evitar que passasse pelo mesmo olhar constrangedor.
Não evitei, o braço funcionou,
Aporta se abriu e o loirão entrou, fingi o que sempre sou.
A cabeça estática olhava,
Contando números que passaram mais rápido do que desejava.
Uma conversa atravessada,
Foi uma explosão de nada,
Apenas uma ilusão encomendada.

De sua Juh...

terça-feira, 16 de abril de 2013

Depois de uma ressaca de um dia sem postar nenhum poema, trago pra vocês esses tímidos versinhos.
São simples e transparentes, sem mistérios pra vocês leitores, quero deixar explícito aqui que nem todos os meus poemas são tão objetivos, por isso muitas vezes a escolha de qual postar é uma árdua tarefa.
Por isso espero que continuem se divertindo com esses posts.
Bisous.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Se o canto da sereia te encantar,
Siga sua razão, a mesma música
Que liberta, aprisiona o coracão.

Se estiveres meu amigo em alto mar,
Prefira as ondas arrebentando o navio,
Do que atracar na ilha das neblinas.

Se a vontade de fingir a dor,
For uma ponte para a fuga,
Então prefira ser poeta do que menina.

Se não existir um fio que conduza,
As suas vidas, esqueça do caminho.
O que interessa realmente, é não
Esquecer como se faz amigos.

Não se esqueça caro amigo,
O fio que te conduz ao canto da sereia,
É o mesmo que te leva pro abismo.

Juliana S. Müller

domingo, 14 de abril de 2013

Bonne nuit mes amis.
O poema de hoje é um belo cenário pra um filme, pra uma noite flamejante.
As palavras vocês já as tem, agora só falta a atuação.
Um poema instigante pra uma noite flamejante.
Um bom vinho e Saúde.
Tim Tim...


quarta-feira, dia 22 de junho de 2011
Quantas vezes ensaiei este diálogo,
Que agora se confunde com sua voz
Suas doces palavras são para mim um algoz.
Quantas vezes me despi perante o espelho,
Imaginando teus lábios subindo pelo meu joelho.
A tua face diante da minha jovem nudez,
Suas mãos trêmulas passando por minha pele macia,
Minhas pernas dançando com suas carícias.
Quantas e quantas vezes eu gozei,
Ouvindo sua voz declamando aquele poema,
Sua voz cheia de desejo, elaborando um teorema.
Enquanto eu te espero em meu alento,
Você caminha contra o tempo,
Evitando aos poucos o meu olhar.
Pra que fugir meu querido,
Se o teu limite é o meu paladar.

De sua Juh...

sábado, 13 de abril de 2013

Esse poema fiz hoje pela manhã, despertada por uma doce lembrança da minha irmã mais nova a Pamis.
Algumas noites eu tinha pesadelos e como nós dormíamos numa triliche, eu pedia pra ela segurar a minha mão enquanto eu pegava no sono. Medo de sonhar de novo, medo de que o pesadelo se repetisse. Então ela estendia sua mãozinha e me fazia companhia, eu na cama do meio e ela na gaveta, cada uma na sua, sem se dar conta do quanto aquele gesto fraterno poderia ser algo tão gentil a ponto de hoje me fazer chorar.


Ai essa música, essa chuva,
botam a gente assim, de repente.


sábado, 13 de abril de 2013

Ai que dor essa lembrança me traz.
Dói não por ser uma lembrança triste,
Mas sim uma lembrança feliz que me faz chorar.
Porque me faz pensar que nunca voltará.
Que nunca mais segurarei a sua mão daquele jeito.
Com medo de tudo, medo de sonhar, medo de acordar.
E você ali com sua mãozinha de oito anos,
Segurando a minha bem mais velha,
Me amparando, amparando sua irmã mais velha.
Sinto falta desses pesadelos, sinto falta dos seus dedos.
Sinto falta do que não pode mais ser,
Das palavras que não posso trocar.
Dos risos que não posso provocar.
Aaaa sinto falta de simplesmente não falar,
De ficar calada vendo você rebolando sem parar.
Criando novos personagens pra me impressionar.
Sinto falta do que sou, sinto falta de ter você
Segurando a minha mão, enquanto eu tento não adormecer.

De sua Juh....

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Meus queridos leitores, hoje é sexta-feira, e toda sexta-feira deveria ser santa, já que é o início do fim de semana.
Por isso deixo esse poema que pede um rebolado, para os que forem curtir a noite em casa, pode ser uma boa opção, e para os que forem pra balada, boa diversão.
Nada como uma cerveja pra instigar ainda mais a vida.
Beba com moderação.
bisous MES AMIS.


01 de outubro de 2011
Eu amo o que sou.
E eu sou latina, tenho esse sangue mestiço,
Que é bem mais que um dna bem formado,
Tenho nas veias um elixir incomparável.
Sou das efêmeras a mais charmosa,
Luto como posso, luto sem espadas.
Não sou a hipócrita que escreve cartas desaforadas,
E depois do sexto copo de álcool, cospe encima do prato.
Eu uso das armas que possuo e não escrevo do ser escravo.
Da liberdade fingida, e da igualdade inatingida.
Ai, ai, ai. Como são bons os anjos hispano-americanos,
Aqueles que usam da imagem pública pra falar do amor.
O MaNá. O alimento que nutre a vida ideológica,
De uma terra devastada  por ceifadores amaldiçoados.
Oram pelos heróis brasileiros, àqueles que não o são.
E nós ditos deste espaço, vivemos esquecendo o passado.
Maldizemos quem nós somos e quem foram os antepassados.
Glorificamos aos porcos do outro lado, que rolam pelas calçadas.
Que roubam o nosso salário, que satirizam a nossa reputação.
Sejamos como Maná, que luta por suas causas,
Não pelo bom salário e a tranquilidade inexistente.
Há um país e não há uma nação.


dE sUa Juh...

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Esse poema remete há algo que só pode ser experimentado nos sonhos sonhados.
Se você for sensível o suficiente pra entender esse cenário, verá que essa atmosfera é tão comum quanto qualquer cenário de filmes asiáticos, orientais.

Inspirada pelos tambores que embalam as dançarinas...
Ouçam a música pra entrar no clima.


quarta-feira, dia 29 de junho de 2011

Os ventos batem nos tambores,
As vozes começam a entoar,
É o sangue de Deus que veio,
Com seus anjos para nos saudar.
As mãos passam pelos olhos,
Os vultos começam a dançar,
O som misterioso entra pelos
Ouvidos, que os fazem ajoelhar.
Os véus colorem as ruas vazias,
A terra amarela faz o sol irradiar,
Aquelas palavras que por muito,
Estiveram ocultas sob a poeira do mar.
Começam os corpos, os chocalhos,
Os véus começam a voar pelo templo,
Os tambores trituram o ar,
Impacientando todos naquele lugar.
Não há mais um único canto empoeirado,
Tudo agora fora lavado,
Todas as vozes foram se cessando,
E minha cabeça ao travesseiro,
Voltando a desvendar os mistérios do sonhar.

De sua Juh....

Bom dia meus queridos leitores e apreciadores de todas as artes. Hoje trago um poema que fala muito dessa nossa missão individual e universal, cada um com sua missão com seu dom, porque sim acredito em dom, uns tem outros não. E a diferença entre os que tem e os que não tem é o tempo e a facilidade com que um e outro conseguem desenvolver suas atividades. Eu acredito nisso, eu vivo isso, e não acreditar nisso seria muita cegueira já conheço tanta gente que é abençoado com essa dádiva.
Então divirtam-se nessa manhã fria e ensolarada.
Bisous.


Quarta-feira, dia 03 de abril de 2013.
Poesia.
Nunca fui tão poeta como hoje.
A poesia é algo que não se aprende.
É algo que se aprimora que se cria.
Não é algo assim que se ensina.
Eu que nasci poeta antes de ser menina,
Aprendi que não há como fugir de uma rima.
Ela espera o momento certo e ataca impiedosa.
Sou tão vítima da poesia quanto da vida.
Não é uma escolha de vida,
É uma vida sem escolhas.
Ou você vive a poesia,
Ou ela vive a sua vida.
E quando me dei conta disso,
Já era escrava dessa arte.
E não há prazer maior do que ser filha da escrita.
Eu que já flertei com tantos mundos,
Acabo regozijando com essa sorte.
Poder viver do mundo fantástico,
Desse infinito maravilhoso,
É algo dado para poucos.
E por isso esse meu desejo
Essa quase angústia em
Transformar a minha arte
Em meio de comunicação
Em fonte de inspiração
Porque hoje somos desinspirados a viver,
Cada dia mais no dizem que é impossível vencer.
E quando eu caio nessa falácia
A poesia vem e me agarra pela mão.
E me leva mesmo à força pro caminho das pedras,
E me mostra que viver a poesia já não é mais uma escolha
É regra. É solução. É prevenção.
É tudo o que não vemos hoje,
E é tudo do que precisamos.
Nós precisamos mais do que nunca viver essa arte.
E eu como poeta me vejo instigada a divulgar esse segredo.

De sua Juh...

quarta-feira, 10 de abril de 2013


Uns versinhos pra alegrar o meu dia, coisa simples de quem tinha 16 anos, mas muita vida.
Uma tarde radiante de sol e brilho.

01/11/2007.
Quando o sol parar de brilhar,
A chuva não tocar mais o chão,
As flores secarem para sempre,
O ar estabilizar, e desaparecer.
O amor terá acabado e nada mais,
Será como vemos atualmente,
Pois quem cultiva o amor
Cultiva também a vida.

De sua Juh...

terça-feira, 9 de abril de 2013

Meus queridos leitores e amigos, o post que faço hoje é algo que está presenta na alma de qualquer ser humano desterrado, é assim que me sinto muitas vezes nesse quadrado em que vivo diariamente. 
Mas esses são apenas momentos de nostalgias gostosas, de lembranças saudosas, coisas boas que a memória nos permite vivenciar.
Então deixo aqui esse lapso tão agradável de se partilhar.


sábado, 8 de outubro de 2011

Acordei com saudades do meu sertão,
Sonhei que voltava, e senti 
O desejo do regresso quando despertei.

Sinto falta da tranquilidade daquele lugar,
Do vento gelado que vem soprando, quando
A chuva tempestuosa está pra chegar.

Era bom tomar banho de chuva nas ruas,
Correr com as crianças em baixo das calhas,
E sentir o peso da água gelada nas costas.

Não posso ter filhos, porque aqui não posso criá-los,
Isso seria em mim loucura e egoísmo INFINITO.

Reconheço quão esta cidade tem me proporcionado,
Mas não deixo de pensar nos dias felizes que tive
Junto de todos que amo no meu LONGÍNQUO povoado.

segunda-feira, 8 de abril de 2013


Esse poema foi descrito logo após o show do ano passado em que Cauby  Peixoto e Angela Maria fizeram em Curitiba. Um lindo show e um público encantador, foi após essa experiência até então nunca vivenciada por mim, que surgiu esse poema tão sincero e tão apelativo, quanto pode ser a falta do amor no mundo. E concordemos que não há veículo mais eficaz e imediato que a música para expandir o amor através das ondas que chegam até nossas memórias e corações.
Viva a música.


Segunda-feira, 12 de novembro de 2012

No fundo de cada alma,
Todos esperam pelo amor.
Pude testemunhar a multidão
Que implorava pela valsa passada.
Cantavam com tal devoção
Que seus olhos lacrimejavam
Mal podiam coordenar as suas passadas.
Um coro que evocava o mesmo som
Voltemos no tempo, um tempo
Que ganhava a noite quem
Com uma boa dança conquistasse a moça.
Sim todos cantavam e sonhavam
Juravam pra si mesmos que seriam melhores
Que lutariam pela volta dos grandes bailes.
Que tocariam Cauby em seus casamentos
Refinando ainda mais o pensamento.
Ai pobres corações desolados,
Depois do show cada um pro seu lado.
Ninguém recorda mais que som fora aquele,
Foram embalados por uma canção
Que não toca mais nas rádios,
Então como não perder o rebolado?
Deixo aqui essa questão, porque no fundo de cada cara
Existe a vontade infinita de amar sem preocupação.
Amar com simplicidade e fascinação,
É esse o segredo que guardamos  em nossos diários
No dia-a-dia que nos aprisiona em uma eterna cegueira
Onde ninguém se permite encontrar as perguntas e as respostas
Pra essa eterna caminhada, uma que não nos leva a nada
A lugar algum, uma estrada que acaba logo depois do quebra-mola
Sem grandes torneios e em um lugar comum.

De sua Juh...

domingo, 7 de abril de 2013

O post de hoje é uma homenagem às minhas cinco estrelas, e à uma nova estrela que encontrei por aí toda perdida, toda sorridente, feita de pura luz e beleza. Então o poema de hoje foi feito pra uma Andressa, pra uma musa que me inspira não somente a poesia como a vida, assim como as minhas estrelas guias. O poeta não gostou muito quando fiz esse poema, ele não gostava de quando eu cantava pra outras pessoas que não fossem ele. Eu não me importo, canto pra quem me inspira, pra quem merece os meus versos.

Então aí vai o poema pra minha Musa, e pra todos aqueles que desejam ser cantados um dia.

Esse poema vem junto com um universo que ainda é muito novo pra mim, o universo da língua francesa, e é devido a essa nova inserção que conheci essa nova estrela que pretendo tatuar junto das minhas outras constelações.

A música do momento era...



http://www.youtube.com/watch?v=0zzqwDW1dow

c'est pour ma poupée


Quarta-feira, dia 07 de novembro de 2012

Mon ami.
Ao contrário do que acreditas,
Não compreendo os ruídos no vinil
Aprecio-os como se fossem toda a música,
Mas não os compreendo.

O que eu compreendo hoje é apenas
A cabeça que balança de um lado ao outro
Como uma boneca sonsa e diz não, não, não.
Soube que me aprecias, que aprecias as minhas pintas.
Que dorme nos embalos das minhas coxas.
Que não dorme quando não canto aos seus ouvidos.
Mas tudo o que eu compreendo nesse dia,
É que ganhei mais uma musa, uma ANDRESSA.
Uma alma gêmea, uma que é rainha.
Uma que quando fala me anima,
Me tráz o meu melhor pra junto de mim.
Me faz criança e transforma minhas frases em risos.
Gosto de suas sardas, e da cor dos seus olhos.
Gosto da sua voz silvante,
e da franja que emoldura o rosto branco.
Gosto da minha pequena,
gosto ainda mais porque é feminina.
Ela me inspira a vida, e consegue uma façanha
Que só conseguiam as minhas estrelinhas.
Quando ela chega todo o mau humor vai embora.
Quando ela fala todo o rancor evapora.
Quero cantar pra quem me encanta,
Quero louvar o que é relevante.
A beleza da musa, e sua perfeição assimétrica
Que desenha o corpo todo escultural.
Que calça os pés que nunca dançaram balé
Mas que quando andam, embalam ritmos de sapatedos.
Quero que minha grande menina saiba
Do quanto dela sou enamorada,
De que um dia sua vida fora minha,
Nossas vidas passadas, cruzadas e desamassadas.
Quero que ela entenda que só somos boas
Porque somos uma, as duas bases de uma mesma estrutura.
Quero que seus olhos conheçam meus versos.
Pra que seu coração compreenda o amor eterno.
Aos poucos vou catando minhas estrelas pelo caminho
Um dia enfeitarei um céu que compreenderá
Todo o universo com todas as estrelas que venho colecionando.
Andressa estará entre as seis, as estrelas guias da minha jornada.
Mesmo que ela não saiba, mesmo que sua jovem alma
Nunca perceba. Nossos caminhos foram traçados
E já não há mais como recuar nesse itinerário.

Me desculpe poeta, mas hoje só compreendo
Daquela boneca sonsa, dizendo não, não, não.
De sua Juh...